Réu em três processos de corrupção, cada um mais grave que o outro, o ex-presidente Lula agora avalia a proposta, que lhe foi reapresentada há dias, durante reunião de sua facção Construindo Novo Brasil (CNB), para assumir a presidência do PT. A alegação é que o PT é filiado à Internacional Socialista e nenhum presidente de partido filiado foi preso em 40 anos de existência dessa entidade. Lula ainda reluta.
Integrantes da CNB argumentaram que Lula é “o ativo que ainda resta ao PT” e que sua eventual prisão se tornaria “assunto internacional”.
Lula disse em princípio que não tem o que chamou de “tesão” para lidar com a burocracia partidária nem com o “ego” de todas as facções.
O PT é hoje uma federação de quase duas dezenas de facções, que, diz Lula, vivem se digladiando e “torpedeando as lideranças” petistas.
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