quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Sobrenome nem sempre é suficiente


Apesar do DNA político, vários concorrentes a uma vaga no Legislativo não conseguiram conquistar o mandato na Câmara dos Vereadores
Do Diario de Pernambuco – Tércio Amaral
O histórico familiar não foi suficiente para eleger algumas apostas na Câmara do Recife. Estreantes nas urnas como Henrique Lima, filho do senador Humberto Costa, ambos do PT, e Rogério Magalhães (DEM), sobrinho do ex-governador Roberto Magalhães (DEM), não obtiveram sucesso nas urnas. Outros, velhos conhecidos do eleitorado, como a vereadora Isabella de Roldão (PDT), filha do ex-deputado Roldão Joaquim dos Santos, não conseguiu renovar o mandato. A derrota também chegou “dobrada” para a família André Gomes, que não reelegeu o atual presidente da Casa, Vicente André Gomes (PSB), tampouco conquistou um mandato para sua irmã, Renata André Gomes (PEN). Os dois são filhos do ex-deputado Moacyr André Gomes (já falecido) e fazem parte do grupo que deve repensar a estratégia para manter o legado dos respectivos clãs e sobreviver na planície (sem cargos eletivos).

A divisão pode ter sido o erro dos André Gomes. A irmã de Vicente, Renata, correu em faixa própria e disse que deve buscar a unidade na família, mas reclama do legado dos políticos atuais. “Acho que houve dois grandes desafios dos eleitos e dos não eleitos nesta eleição: fazer o eleitor votar. O segundo desafio foi eles não votarem nulo ou branco. Está um caos muito grande”, justificou.
A capital recifense registrou 5,98% de votos brancos e 7,34% de nulos. “Vicente mesmo faz um bom trabalho. O que acontece foi que acabam elegendo gente que não tem qualquer contato com a comunidade. Temos que pensar na unidade da família e ter uma candidatura única”, disse, já pensando em um projeto em 2018.

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