sábado, 12 de novembro de 2016

As reuniões e as negociatas de Dilma


ISTOÉ - Débora Bergamasco, Mário Simas Fiho e Sérgio Pardellas
Já afastada do poder por irregularidades na condução da economia e suspeita de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato, a ex-presidente Dilma Rousseff vai ser envolvida diretamente em negociações ilícitas na delação dos executivos da Odebrecht. Fontes com acesso às investigações afirmam que ela foi citada como intermediária direta de dinheiro oriundo de caixa 2 em ao menos 18 vezes, por vários diretores da companhia. Os depoimentos mais comprometedores seriam do próprio Marcelo Odebrecht.
Marcelo detalhou três encontros pessoais com Dilma, todos no Palácio da Alvorada e sem registro na agenda oficial. Um deles teria sido logo depois da sua posse, em 2011. Outros dois, em 2014, ano da campanha à reeleição. É justamente em uma dessas ocasiões que Marcelo fala de forma mais comprometedora sobre a ex-presidente. O empreiteiro conta que ela negociou pessoalmente pagamentos via caixa dois para a campanha.
A Lava Jato já investiga a suspeita de que recursos de caixa dois da Odebrecht abasteceram a campanha presidencial petista em 2014 depois de encontrar uma planilha da empresa que indicaria repasses ao marqueteiro João Santana entre 24 de outubro e 7 de novembro de 2014 no valor de R$ 4 milhões. Santana foi o responsável pela propaganda da campanha petista naquele ano e também negocia um acordo de colaboração premiada.

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