terça-feira, 8 de novembro de 2016

ODEBRECHT DELATA GLEISI, A 'COXA', COMO DESTINATÁRIA DE R$500 MIL EM PROPINA


DIário do Poder

A delação dos executivos da Odebrecht caminha para a reta final e a Operação Lava-Jato avança nas investigações da lista de políticos que receberam dinheiro sujo da maior empreiteira do país. Desta vez, o alvo é a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que já é ré no petrolão. A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, relator dos processos da Lava-Jato na Corte, determinou a instauração de um inquérito sigiloso para apurar se a ex-ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff praticou os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.
Gleisi é suspeita de receber meio milhão de reais em caixa dois da Odebrecht durante as eleições de 2014, segundo reportagem da Veja desta segunda-feira (7). De acordo com os investigadores, a senadora petista estaria associada ao codinome “coxa” na relação de políticos que receberam dinheiro do departamento de propinas da construtora. "Coxa" é apelido típico dos paranaenses historicamente. Na lista da construtora, consta que o empresário Bruno Martins Gonçalves Ferreira seria o responsável por entregar os recursos ilícitos destinados à ex-ministra de Dilma.
“Ouvido sobre os fatos, Bruno Ferreira asseriu que levou uma pessoa de nome Leones, chefe de gabinete da Senadora Gleisi Hoffmann, do aeroporto de Congonhas até o edifício da Odebrecht, ocasião em presenciou reunião entre Leones e Fernando Migliaccio da Silva na qual foi discutido o pagamento de verbas para a campanha da referida senadora”, diz documento da PGR divulgado pela revista Veja.
De acordo com a publicação, Leones Dall’agnol coordenou a campanha de Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná em 2014, foi chefe de gabinete da ex-ministra na Casa Civil e integrou o conselho de administração dos Correios, presidido pelo ex-ministro Paulo Bernardo, marido da senadora petista. O homem de confiança de Gleisi foi apontado como destinatário de uma propina de 600 000 reais, oriunda de contratos dos Correios, na delação premiada do ex-vereador do PT Alexandre Romano, conhecido como Chambinho

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