segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Despesas de Collor e Renan com correios disparam


Os gastos dos senadores Fernando Collor (PTC-AL) e Renan Calheiros (PMDB-AL) com Correios dispararam em 2016 em relação a 2015.
No caso do ex-presidente da República, o desembolso passou de R$ 50 mil para R$ 110 mil. Já o presidente da Casa usou R$ 10 mil para entrega de correspondência em 2015 e R$ 85 mil em 2016.
Na soma de todos gabinetes, os gastos com Correios no Senado aumentaram de um ano a outro de R$ 2,9 milhões para R$ 3,1 milhões, corrigidos pela inflação.
As despesas com correspondência entram na rubrica "outros gastos" do Senado. Cada parlamentar tem um limite de verba conforme o seu Estado de origem.
Para aqueles com domicílio eleitoral em Alagoas, como Renan e Collor, o limite por mês variou entre R$ 7.500 e R$ 6.000 aproximadamente no ano passado –R$ 90 mil por ano. Membros da Mesa têm direito a mais R$ 1.300 mensais.
Procuradas, as assessoria de ambos os senadores não responderam aos questionamentos da reportagem sobre o motivo do aumento.
Embora o Brasil tenha altos índices de engajamento em rede social, mais de 40% da população ainda não tem acesso à internet, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
A situação se acentua no Nordeste, base eleitoral de Renan e Collor. Lá, 55% da população está offline.
COM LUPA
O gabinete de Collor, que sofreu impeachment em 1992, é um dos mais caros ao Senado. No ano passado, ele usou o limite da cota parlamentar a que um senador de Alagoas tem direito, R$ 420 mil.
Desse total, R$ 315 mil foram usados em serviços de segurança privada.  (Folha de S.Paulo - Thais Bilenki)

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