quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Para Aécio, possível candidatura de Maia à reeleição está 'ganhando consistência'


G1, Brasília
Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) avaliou nesta quarta-feira (11) que a possível candidatura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), à reeleição está "ganhando consistência".
A eleição interna na Câmara está marcada para 2 de fevereiro. Maia ainda não confirmou oficialmente ser candidato, mas já iniciou uma espécie de campanha informal e disse que "caminha" para disputar o cargo.
Eleito em julho para um "mandato-tampão" de seis meses, Maia passou a comandar a Câmara após o então presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), renunciar ao cargo.
"Em relação à Câmara dos Deputados, as conversas estão em andamento, a bancada da Câmara é que se manifestar, mas vejo hoje ganhando consistência a candidatura do atual presidente Rodrigo Maia", afirmou Aécio nesta quarta.
A declaração foi dada após o senador se reunir, no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer. No encontro, Aécio Neves propôs a inclusão de Parcerias Público-Privadas (PPPs) de presídios no Plano Nacional de Segurança (saiba mais detalhes sobre a proposta).
Quando Maia foi eleito, o PSDB o apoiou e, ao longo das últimas semanas, o parlamentar do DEM passou a procurar lideranças tucanas em busca de apoio, entre as quais os deputados Antonio Imbassahy (BA) e Ricardo Tripoli (SP), além dos ministros do PSDB José Serra (Relações Exteriores), Alexandre de Moraes (Justiça) e Bruno de Araújo (Cidades).

Reformas

Na entrevista que concedeu à imprensa após a reunião com Temer no Planalto, Aécio Neves também afirmou que a base aliada ao governo no Congresso Nacional precisa ter a "compreensão clara" de que o tempo para aprovação das reformas é "curto".
Atualmente, entre outros projetos, estão em análise no Legislativo propostas de reformas da Previdência Social e trabalhista.
"[A base aliada] tem de ter compreensão clara de que o tempo é muito curto, portanto o avanço das reformas, seja da Previdência, em primeiro momento na Câmara dos Deputados, seja o que chamamos de flexibilização das leis trabalhistas, também primeiro na Câmara, precisam estar concluídas até o início do recesso do meio do ano para que possamos, nos primeiros meses do segundo semestre, concluir essas votações", disse o presidente do PSDB nesta quarta.
O senador avaliou, ainda, que 2017 será o "ano das reformas" e reiterou o apoio do PSDB à agenda proposta pelo Palácio do Planalto.
"A partir de 2018, obviamente a partir da decisão da maioria da população, viveremos uma nova etapa que permita de forma definitiva sairmos do calabouço no qual as irresponsabilidades sucessivas do governo do PT colocou o Brasil", concluiu.

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