quinta-feira, 16 de março de 2017

Nova lista de Janot: “Nós não vamos parar”, diz Jucá

O Globo - Letícia Fernandes
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Congresso, voltou a defender nesta quinta-feira a agilidade nas investigações do Ministério Público no âmbito da Lava-Jato. Um dos citados na lista de pedidos de inquéritos que o procurador Rodrigo Janot enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) esta semana, Jucá afirmou que essa ameaça que ronda o mundo político não fará o Congresso parar, o que seria um "desserviço ao Brasil".
— À PGR cabe investigar, fazer lista, investigação, está no papel dela. A nós cabe votar, mudar o Brasil, transformar a realidade. Paralisar o Congresso hoje é prestar um desserviço ao Brasil e ao país, nós não vamos parar. Nós vamos trabalhar, vamos cumprir a nossa tarefa e vamos melhorar a vida dos brasileiros.
O peemedebista disse ainda que as investigações ajudam a sanar "acusações levianas" e o "massacre" de políticos em relação a fatos que, segundo ele, muitas vezes não são verdadeiros. Jucá acredita que o avanço das investigações vai "separar o joio do trigo":
— É obrigação e atribuição do Ministério Público investigar quem ele acha que deve investigar, a lista é a do Ministério Público. Quantas investigações forem necessárias, nós apoiamos — afirmou:
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— Se não houver investigação, o que fica é, em tese, a acusação leviana, é o massacre na política e na imprensa de fatos que, a maioria deles, não são verdadeiros. O que vai separar o joio do trigo, a mentira da verdade? A investigação. Nós apoiamos a investigação, colocamos recurso no Orçamento, agimos de acordo com o que o Congresso tem que agir.
JANTAR COM TEMER
Jucá negou que tenha se discutido, no jantar de ontem de senadores com o presidente Michel Temer, críticas à reforma da Previdência. Ele afirmou que o encontro serviu apenas para "unificar a bancada" e aumentar a proximidade com o governo.
— Não é verdade que foi discutido Previdência, que foram apresentadas críticas. Nós marcamos uma reunião de trabalho para discutir temas do governo, mas o jantar de ontem foi para fazer uma conversa, unificação de bancada, dar proximidade nessa relação. O PMDB é o maior partido do Senado, é o partido do presidente da República, então é muito importante que estejamos próximos para contribuir cada vez mais com a mudança que o Brasil precisa.

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