sexta-feira, 7 de abril de 2017

PP reelege senador Ciro Nogueira para presidente do partido

Por unanimidade, o senador Ciro Nogueira (PI) foi reeleito em Brasília, nesta quinta-feira (6), para seu terceiro mandato na presidência nacional do Partido Progressista (PP).
O PP é o partido que tem mais políticos envolvidos na Operação Lava Jato, entre eles o deputado federal Eduardo da Fonte e o ex-deputado Pedro Corrêa.
Este último, aliás, já foi condenado nos processos do mensalão e da própria Lava Jato e ora cumpre a pena num estabelecimento do Paraná.
O PP tem atualmente a terceira maior bancada na Câmara Federal (47 deputados) e controla dois ministérios de grande peso político: Agricultura e Saúde.
O de Agricultura está sob comando do senador Blairo Maggi (MT) e o da Saúde do deputado federal Ricardo Barros (PR).
O deputado Eduardo da Fonte foi denunciado ao STF pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, por supostamente ter participado de uma manobra política para impedir que o Senado em 2009 levasse adiante uma CPI para investigar a Petrobras.
Em 22 de novembro do ano passado, o antigo relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, votou pela aceitação da denúncia, mas o ministro Dias Toffoli pediu vistas ao processo pelo fato de os procuradores terem incluído na peça acusatória um vídeo em que Eduardo da Fonte aparece num hotel do Rio de Janeiro ao lado do então senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) negociando com o então diretor de abastecimento da Petrobrás, Paulo
Roberto Costa, uma propina no valor de R$ 10 milhões para “abafar” a CPI.
A defesa do parlamentar alegou na ocasião que não tivera acesso a este vídeo e teve sua tese aceita por dois dos quatro ministros da Segunda Turma: Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
Os outros dois, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski, foram a favor da rejeição do recurso da defesa. A votação terminou empatada (2 x 2) e o voto de desempate seria dado pelo ministro Celso de Mello, que estava ausente da sessão. Por isso, a decisão foi adiada.
Se a tese da defesa prevalecer, o processo voltará à estaca zero, pois novas alegações poderão ser feitas pelos advogados. Caso contrário, a denúncia será aceita e o deputado pernambucano se tornará réu.

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