quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Alckmin na TV: peça para comover eleitor de Bolsonaro


Estreia
Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo
Nascido para matar - Geraldo Alckmin (PSDB) se inspirou em uma premiada campanha inglesa pró-desarmamento para estrear seu arsenal contra Jair Bolsonaro (PSL) na TV. Batizado de “A bala”, o filme do tucano não faz menção ao rival, mas ataca uma das ideias que movem o eleitor dele. Ao som de música clássica, o projétil de uma arma atinge objetos que simbolizam fome, desemprego e saúde. No último quadro, ele encontra a cabeça de uma criança. “Não é na bala que se resolve”, diz a legenda.
O filme estrangeiro que inspirou a equipe de publicidade do tucano foi o “Kill the guns”, ou “Mate as armas”, em tradução livre. No fim da peça inglesa, a mensagem que aparece é: “Pare as balas. Mate as armas”.
A mensagem final foi alterada para dar ênfase a frase que Alckmin já vem repetindo à imprensa, de que os problemas do país não serão resolvidos à bala. A equipe de comunicação do PSDB submeteu a peça a diversas pesquisas qualitativas. O filme provoca reações fortes e é rapidamente vinculado a Bolsonaro.
As enquetes influenciaram, por exemplo, a decisão de colocar uma menina e não um menino no fim da propaganda. Nesse formato houve mais apelo entre as mulheres –público em que a rejeição de Bolsonaro é alta. O comercial será o abre-alas tucano no horário 

Campanha de Bolsonaro está impressionando o PSDB


O candidato teria reagido com rapidez depois da divulgação de pesquisas para investir no estado de SP
Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo
A organização da campanha de Jair Bolsonaro está impressionando o PSDB. A decisão do candidato do PSL de percorrer algumas regiões de SP logo depois que pesquisas mostraram reação de Geraldo Alckmin no estado pegou o tucanato de surpresa.
De acordo com uma das lideranças mais próximas de Alckmin, a equipe de Bolsonaro mostrou que está com a bússola calibrada.
O capitão reformado teria reagido com rapidez logo depois da divulgação das pesquisas para investir no estado —numa tentativa de evitar que seu eleitorado migre para o tucano.
Lideranças do PSDB rastrearam cada passo de Bolsonaro no interior.
E aliados do tucano acham que Alckmin só deveria ir para outras regiões depois do início da propaganda eleitoral, que o tornará mais conhecido. Antes, deveria se concentrar em São Paulo, onde registra apenas 14% das intenções de voto —pouco para quem governou o estado por vários anos.

Armando anuncia 13º do Bolsa Família


Armando Monteiro, candidato ao Governo do Estado pela coligação Pernambuco Vai Mudar, anunciou, hoje, um conjunto de medidas que pretende adotar no governo a partir de janeiro, a exemplo do pagamento do 13º para os beneficiários do Bolsa Família.
“Vamos retomar o debate que realmente importa ao povo, agir para recuperar o protagonismo que Pernambuco perdeu entre os Estados do Nordeste e resolver os problemas que se agravaram em áreas como as de segurança e da saúde”, acrescenta. “A má gestão do governo estadual deixou milhares de famílias em situação de extrema pobreza. É para elas que precisamos voltar o olhar e todo o nosso trabalho”.
“Em função disso, o nosso governo vai estabelecer um conjunto de ações sociais para proteger as camadas mais vulneráveis da população. A primeira delas será o pagamento do 13º para os inscritos no Bolsa Família, beneficiando mais de 1,15 milhão de pernambucanas e pernambucanos. A segunda é ampliar o programa Chapéu de Palha, que teve seu orçamento e o número de beneficiários reduzido nos últimos anos”, concluiu.

Cadoca desiste da reeleição à Câmara Federal


Nota oficial
Informei, há pouco, ao amigo Augusto Coutinho, presidente do Solidariedade, a decisão de não disputar este ano. Saio da eleição, sigo na política. Estaremos juntos na campanha para fortalecer o partido. Pela primeira vez, depois de 35 anos de mandatos consecutivos, não disputarei nenhum cargo nas eleições 2018.
Mesmo tendo registrado a candidatura, dentro do prazo legal, e seguindo todos os trâmites através do Solidariedade (SD), meu partido, tomei a decisão de não concorrer.
Saio apenas da eleição. Sigo firme na atividade política, com ou sem mandato. Desde a época de estudante, na Faculdade de Direito do Recife, essa atividade sempre fez parte da minha vida e da minha história.
Vou me engajar na campanha para fortalecer o partido, apoiando a recondução do deputado Augusto Coutinho à Câmara Federal e a dos demais companheiros aos respectivos cargos.
Desisti de concorrer por motivos pragmáticos. A Reforma Política, pela metade, que foi feita cheia de remendos, é nociva e limita a competitividade.Já houve alguns avanços, mas não o suficiente para eliminar, de uma vez por todas, vícios e reduzir custos em patamares aceitáveis.
No tempo em que estive no mandato de deputado federal, de 1999 a 2018, fui um defensor de uma transformação ampla no sistema político brasileiro, que considero exaurido e carente de uma ampla reestruturação.
Defendi e defendo o financiamento público exclusivo e o voto em lista flexível, o que permite, sem nenhuma dúvida, o fortalecimento dos partidos, na minha opinião um grande instrumento da política.
Mais uma vez, entretanto, o pragmatismo que impera no Congresso não possibilitou que tais propostas avançassem.
Infelizmente, não vejo para um futuro próximo perspectivas de mudanças efetivas, viabilizando a inovação necessária. Mas esse tema precisa ser enfrentado. É urgente!
Agradeço a todos os pernambucanos que me prestigiaram ao longo dos anos com o voto e a confiança. Vamos continuar nos encontrando, conversando, trocando ideias e contribuindo para mudar o Brasil.  
Precisamos, afinal de contas, estar mais unidos do que nunca – pela importância crucial que se reveste as eleições deste ano. 
O voto é um instrumento importantíssimo da democracia. Por mais decepções que o País tenha tido – em meio a uma onda de escândalos sem precedentes – não podemos nem devemos abrir mão dele.
É fundamental votar consciente, sendo cuidadoso na escolha de seus representantes. A tecnologia é uma aliada importantíssima para pesquisar a vida dos candidatos, saber o que pensam e o que defendem. A gente não pode, de forma alguma, abrir mão de um direito tão precioso. Vamos votar!
Carlos Eduardo Cadoca
Deputado federal pelo Solidariedade

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Por 6 votos a 1, TSE nega Lula com campanha na TV


Ex-presidente queria mesmo tratamento de outros candidatos à Presidência
Letícia Fernandes – O Globo
Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSEnegou, na noite desta terça-feira, um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que as emissoras de TV façam a cobertura da campanha do petista, que está preso em Curitiba, da mesma forma que produzem conteúdo relacionado a outros candidatos. Os canais de TV questionados pelo petista eram TV Globo, TV Ômega Ltda., Bandeirantes, Record e SBT.
Relator do pedido do petista, o ministro Sérgio Banhos disse ser "flagrantemente inviável" conceder ao petista o mesmo tratamento na programação das emissoras em relação aos demais candidatos já que, "por estar impossibilitado de fazer campanha, não tem agenda a ser divulgada".
Na petição protocolada por advogados de Lula e da coligação "O Povo Feliz de Novo", que inclui PT, PCdoB e PROS, a defesa alegou que alguns canais de TV "omitem de sua programação comum a existência da campanha de Lula".

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Quatro candidatos ao governo participam de debate


Do G1/PE
Quatro candidatos ao governo do estado de Pernambuco participaram, na manhã de hoje, do primeiro debate realizado pela Rádio Jornal, no Recife. Estiveram presentes Armando Monteiro (PTB), Dani Portela (PSOL), Maurício Rands (Pros) e Paulo Câmara (PSB).
Pernambuco tem, ao todo, sete concorrentes ao governo. Segundo os organizadores do debate, foram convidados os candidatos que integram partidos políticos com, no mínimo, cinco parlamentares no Congresso Nacional.
O debate foi dividido em quatro blocos:
  • Primeiro bloco: apresentação dos candidatos e perguntas entre os opositores.
  • Segundo bloco: perguntas de jornalistas da Rádio Jornal.
  • Terceiro bloco: perguntas entre candidatos.
  • Quarto bloco: perguntas de jornalistas da Rádio Jornal e considerações finais.
No primeiro bloco, cada candidato respondeu à mesma pergunta: "Por que eu quero ser candidato a governador de Pernambuco?"
Primeiro a responder, Maurício Rands (Pros), explicou o que o motivou a se lançar na disputa. "Quero governar o meu estado, porque gosto de gente, porque construí em 30 anos de vida pública, profissional e acadêmica, a capacidade de fazer Pernambuco avançar. Queremos um Pernambuco emancipado da burocracia, da corrupção, da casa grande, das difíceis condições de saúde, educação e mobilidade. Queremos um Pernambuco que volte a crescer com inclusão social. Nós montamos uma coligação pequena com o Pros, um partido novo que está surgindo, com o PDT e com o Avante. Uma coligação que apresenta na chapa dois homens e duas mulheres, eu candidato a governador, Isabela de Roldão candidata a vice, e Silvio Costa e Lídia Brunes candidatos ao Senado, para mudar Pernambuco."
Na sequência, Dani Portela (PSOL) apresentou as razões que a levaram a concorrer ao cargo. "[Sou] candidata a governadora pelo PSOL, o partido do solzinho, de Marielle Franco. Em nome dessa flor que nos foi tirada, nós estamos aqui para lançar a nossa candidatura. Como advogada, tenho viajado esse estado inteiro e como professora, também. Tenho visto o descontentamento [da população], as pessoas estão incrédulas. Nós temos 12 anos do governo do PSB, e todos os que estão aqui [os demais candidatos] já foram governo antes em algum momento e eu sou a única que nunca foi governo. [...] A gente precisa governar de mão dadas com o povo, pelo poder popular, por mais justiça social, e é em nome disso que nós queremos um Pernambuco independente para todas e todos."
Paulo Câmara (PSB), atual governador, defendeu a gestão e a continuidade. "A gente teve a capacidade e a determinação nos últimos anos de governar esse estado. Governamos em um momento de muita dificuldade: a maior crise que esse Brasil já viu e questões estruturadoras também, como a maior seca da história. Mesmo assim, tivemos a capacidade de transformar Pernambuco em um estado eficiente, com educação pública de qualidade. Sabemos que temos muito o que fazer, os próximos anos vão continuar a ser desafiadores. Nós temos um governo que faz as entregas, que ouve a população, que percorre todas as regiões do estado, ouvindo, planejando, priorizando aquilo que é importante. E vamos ter em 2019 oportunidade de ter o presidente Lula governando o Brasil para voltar a crescer muito, diferente da forma que hoje é administrado pelo presidente Temer e seus aliados."
Armando Monteiro (PTB) foi o último a participar da abertura do debate. "Nesse momento, nenhum pernambucano pode se omitir. Eu pretendo reunir e juntar Pernambuco, promover uma grande união. Por isso, atendi a uma convocação de uma ampla frente política, porque Pernambuco precisa resgatar o seu papel nos cenários nacional e regional. É preciso devolver a esperança aos pernambucanos. [...] Grande parte dos avanços que fizemos de 1998 até 2014 foi praticamente anulada nos últimos anos. O povo de Pernambuco sabe que a eleição de 2014 se revestiu, claramente, de um caráter de homenagem ao ex-governador Eduardo Campos, uma homenagem justa, mas a partir daí, infelizmente, Pernambuco viveu um grave retrocesso."
Segundo, terceiro e quarto blocos
No segundo bloco, jornalistas da emissora fizeram os questionamentos para cada candidato. Os temas das perguntas foram: recuperação da BR-232 e segurança na rodovia; investimentos em saúde; combate à violência contra a mulher e investimentos no Porto de Suape.
No terceiro bloco, os candidatos voltaram a fazer perguntas entre si. No último, profissionais da Rádio Jornal fizeram outros questionamentos, agora com os seguintes temas: mortalidade infantil, sistema prisional, cumprimento de promessas da campanha passada e a criação de uma moeda comunitária.
Considerações finais
Ao final, no quarto bloco, cada candidato teve oportunidade de fazer as considerações finais.
Amando Monteiro ressaltou a importância do encontro. "Debate é sempre um grande momento na sociedade, onde se discute os temas que interessam ao cidadão eleitor. Um debate que possa ser feito de maneira honesta, um governo honesto começa com um debate honesto, não sair do prumo, não falsear, não mentir e não fazer falsas promessas. Eu entendo que Pernambuco tem todas as condições de se recuperar e resgatar a esperança. [Somos] um povo trabalhador, empreendedor e, para isso, é preciso um governo. O que tem faltado a Pernambuco é governo, um governo que olhe para os mais carentes, que faça na saúde um atendimento digno, humanizado, que restaure a autoridade, que atue na questão do combate à criminalidade sem tréguas e que possa olha o micro e pequeno empreendedor, porque esse é que gera empregos. Por tudo isso, nós temos muita confiança que Pernambuco vai fazer a escolha por um novo caminho."
Maurício Rands defendeu o seu nome na disputa. "Esse debate mostrou que a minha é a candidatura da esperança, da inovação, da reconstrução da política e da mudança dos métodos de governar, desde a construção da candidatura. Nós fazemos um programa de governo colaborativo, você que nos ouviu até agora pode entrar na plataforma rands90.com.br e opinar quais os problemas que você quer solucionados na sua região, para seu setor específico. Volto a Pernambuco, à política, para trazer a minha experiência que tive para ajudar o estado a se reconstruir. Ficou claro que se você está satisfeito com o presente, fica com atual governo. Se quer uma oposição de esquerda, vota em Maurício Rands."
Paulo Câmara falou sobre compromissos. "Vamos continuar trabalhando por uma educação de qualidade, melhorando, sendo uma referência no Brasil. Continuaremos a diminuir a violência, como nós estamos fazendo no ano de 2018, com ações que façam acontecer prisões de homicidas e de traficantes de drogas. Ampliaremos os serviços de saúde, como nós estamos trabalhando muito e buscando ser eficientes. Fazer mais com menos, ao mesmo tempo, concluir as obras que a crise não deixou, devolveremos os empregos que essa crise também tirou, criando um grande pacto pelo emprego na mesma forma que nós fazemos nas outras áreas, e criar no ano que vem programas de assistência, de transferência de renda, programas que possam dar aos que mais precisam um 13° do bolsa família. Pernambuco não pode andar para trás, Pernambuco é um estado de vanguarda que nasceu para estar na frente e nós estamos trabalhando muito para Pernambuco ficar na frente."
Dani Portela, que foi a última a falar, avaliou o quadro político. "Pernambuco já vem sendo governado pelo mesmo grupo há 12 anos. Então, 2018 é um ano crucial, que exige que as pessoas tenham lado. E o nosso lado sempre foi do lado do trabalhador. O PSOL é um partido de esquerda e que estava do lado de Lula, do lado de Dilma, na hora que outras pessoas se retiraram, nas horas mais difíceis, e a gente não fica puxando isso como uma bandeira. Serei a governadora do cooperativismo, pois acreditamos que é a forma de ser mais inclusiva, participativa, gerar emprego e renda, Pernambuco com esperança, sem medo de mudar Pernambuco, com participação popular, inclusão social e com as mulheres no centro dessa mudança".

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Armando recebe apoios no Agreste e na Mata Norte


A candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) ao governo do Estado recebeu, ontem, o apoio de lideranças do Agreste e da Zona da Mata Norte, oriundas da Frente Popular.
O vice-prefeito de Carpina, Marcelo Pascoal (SD), veio acompanhado de quatro vereadores: Djalma da Celpe (PRP), Irmão Roberto da Saúde (PDT), Edilson Casas (PPL) e Pedrinho da Ambulância (PROS), todos de legendas que estão em outras coligações majoritárias. “Temos problemas graves em Carpina, como a UPA que nunca foi entregue e emendas parlamentares que não saíram do papel por ineficiência do governo do Estado. Armando vai mudar isso”, destacou Pascoal, que já foi vereador, ao lado do deputado federal Ricardo Teobaldo (Podemos) e do prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia (PSD).
Também acompanhado por Teobaldo, o ex-prefeito de Frei Miguelinho Lula da Capivara (PSD) também reforçou o palanque de Armando no Agreste. “Votei em Paulo Câmara mas ele me decepcionou. Nunca fui atendido pelo governador, sempre fui barrado pelos secretários. Com Armando no Palácio do Campo das Princesas, Frei Miguelinho terá diálogo.”Ainda no Agreste, Armando recebeu o apoio do ex-prefeito de Brejo da Madre de Deus Roberto Asfora, do PSC. “O governo do Estado é ausente em Brejo da Madre de Deus. A PE-145 está em péssimas condições. Acredito no projeto de Armando e tenho certeza de que vamos mudar para melhor", afirmou Asfora.

Câmara dos Deputados cassa mandato de Paulo Maluf

A Câmara dos Deputados cassou, hoje, o mandato do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), de 86 anos. A decisão da Mesa Diretora foi unânime. A defesa do deputado afirmou, por meio de nota, que a Mesa "não tem o direito de cassar nenhum mandato". Segundo a defesa, a decisão é "exclusiva" do plenário da Casa.
Paulo Maluf foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro, em maio de 2017. Maluf começou a cumprir a pena em dezembro do ano passado, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Em março deste ano, o ministro Dias Toffoli autorizou que Maluf cumprisse prisão domiciliar.
Maluf já estava afastado do cargo desde fevereiro deste ano, por decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O suplente de deputado Junji Abe (MDB-SP), que assumiu o mandato em fevereiro deverá ser efetivado na vaga.
A decisão da Mesa Diretora foi publicada em edição extra do "Diário da Câmara" nesta quarta-feira.
Decisão Unânime
A cassação foi unânime entre os quatro integrantes da Mesa Diretora presentes à reunião, que aconteceu na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O anúncio da decisão foi feito pelo corregedor da Câmara, deputado Evandro Gussi (PV-SP). Apesar de considerar que caberia ao plenário, ele ponderou que a também não poderia ser descumprida a decisão do Supremo.
"O que a Mesa decidiu, no nosso entendimento, é que a ofensa menor em busca da garantia e da estabilidade do estado de direito no Brasil seria cumprir a decisão já que o deputado Paulo Maluf não renunciou e declarar assim a perda do seu mandato", disse.
Segundo Gussi, a situação provocou um constrangimento institucional "no sentido que a sentença penal condenatória transitada em julgado a Constituição é evidente, é clara no sentido de que tem que ser decisão pelo plenário". Maluf não tem direito a apresentar recurso.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Pernambuco vai mudar



Preso, Lula tem 39%; sem ele, Bolsonaro lidera com 22%


Lula chega a 39%, aponta Datafolha; sem ele, Bolsonaro lidera
Pesquisa mostra dificuldade de Haddad em herdar voto lulista; Alckmin melhora índices no segundo turno
Igor Gielow – Folha de S.Paulo
Preso condenado por corrupção e virtualmente inelegível, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 39% das intenções de voto na primeira pesquisa do Datafolha realizada após os registros das 13 candidaturas ao Palácio do Planalto.
No cenário mais provável, já que a condenação em segunda instância enquadra o petista na Lei da Ficha Limpa e deverá provocar sua inabilitação, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) surge à frente da disputa, com 22%.
 O Datafolha ouviu 8.433 pessoas em 313 municípios, de 20 a 21 de agosto. A margem de erro do levantamento, uma parceria da Folha e da TV Globo, é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Na simulação da disputa com Lula, Bolsonaro mantém uma estabilidade no seu eleitorado, com 19% no segundo lugar. Aparecem embolados no terceiro posto Marina Silva (Rede, com 8%), GeraldoAlckmin (PSDB, 6%) e Ciro Gomes (PDT, 5%).
Sem Lula, Marina e Ciro dobram suas intenções de voto, ficando atrás de Bolsonaro com 16% e 10%, respectivamente. Alckmin também sobe para 9%, empatando na margem com Ciro.
Com o petista no páreo, brancos e nulos somam 11%, com 3% de indecisos. Sem ele, os índices sobem respectivamente para 22% e 6%.
O nome ungido por Lula para substitui-lo em caso de inabilitação, o de seu candidato a vice Fernando Haddad (PT), não tem uma largada muito promissora na missão de herdar votos do mentor: tem apenas 4%, empatado com o senador Alvaro Dias (Podemos), no cenário sem o ex-presidente.
A explicação para isso pode estar no fato de que 48% dos ouvidos não votaria num candidato indicado por Lula. Já 31% o fariam, enquanto 18% anotam um "talvez" quando questionados sobre o tema.
Por fim, Haddad tem um potencial: não é conhecido por 27% dos eleitores, contra 59% que já ouviram falar do ex-prefeito paulistano. Em comparação, Lula é conhecido de 99% dos ouvidos, Marina, por 93% e Alckmin, por 88%. Assim, Haddad registra baixa rejeição: 21%.

Bolsonaro surpreende equipe do Psol


Analistas do mercado financeiro também se impressionam com eleitores do deputado
A equipe do PSOL que cuida das redes sociais de Guilherme Boulos tem se surpreendido com o engajamento do eleitorado de Jair Bolsonaro (PSL-RJ). O perfil dos que declaram preferir o deputado também tem surpreendido analistas que estudam as sondagens feitas para o mercado financeiro.
Fiéis ao candidato, eles não dariam, até agora, a mínima para as críticas feitas a ele.
Bancos e gestoras de recursos já trabalham com o cenário de PT e Bolsonaro como um dos mais prováveis para o segundo turno.  (Mônica Bergamo – FSP)

Grito de Guerra: Bolsonaro já grava para a campanha


Bolsonaro começou a gravar vídeos para a campanha na TV. Em um dos filmes, fala diretamente a prefeitos. Com palavras de ordem, ele defende a descentralização de recursos federais.
“Mais Brasil e menos Brasília” e “É preciso dividir o poder com o resto do país” são motes do roteiro.
Bolsonaro vai dizer neste filme que o repasse de dinheiro para as prefeituras evita corrupção e gera eficiência na governança. A campanha também estuda inserir nas propagandas falas em ele se defende de acusações de misoginia e homofobia.  (Daniela Lima – FSP)

TCU quer que donos percam empresas corruptas


Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo
A proposta foi levada pelo ministro Bruno Dantas ao presidente da Câmara dos Deputados
Uma proposta para modificar a lei de leniência para empresas envolvidas em corrupção começa a ser discutida entre o TCU (Tribunal de Contas da União) e a Câmara dos Deputados
 Ela prevê que as famílias que controlam as companhias não apenas deixem cargos executivos mas também que sejam obrigadas a se desfazer do controle delas.
A proposta foi levada pelo ministro Bruno Dantas ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Eleição 2018 será mais acirrada da História da Câmara dos Deputados

As estatísticas da Justiça Eleitoral mostram que o número de candidatos à Câmara dos Deputados é continuamente crescente nos últimos anos. 2018 terá a eleição mais acirrada: caso todos sejam considerados aptos a concorrer, haverá em média 16 candidatos para cada uma das 513 vagas de deputado federal.
Por Tiago Vasconcelos (Diáio do Poder)
Essa concorrência varia de acordo com a quantidade de candidatos registrados em cada estado e de cadeiras na Câmara a que esse estado tem direito – que pode variar de 8 a 70. Levando-se essas variáveis em conta, no Rio de Janeiro, por exemplo, há 23,8 candidatos a deputado federal por vaga. Já no Pará, essa proporção é de 8,35.

Proporção de candidatos a deputado federal do Estado. Foto: Agência Câmara
O Psol (6,4%), PSL (5,7%), Avante (4,2%), Patriotas (4,2%), PT (4,6%) e MDB (4%) são os partidos que mais lançaram candidatos.
O número total de candidatos às vagas para os oito cargos eletivos (Presidência da República e vice, governador e vice, Câmara dos Deputados e assembleias legislativas, além das duas vagas para o Senado) chega a mais de 27 mil em 2018. Só para a Câmara dos Deputados, são mais de 8 mil.
Gênero e raça

Perfil do candidatos a deputado federal. Foto: Câmara
Assim como em 2014, as mulheres correspondem a pouco mais de 31% das candidaturas. O perfil predominante é de homens (68%), brancos (57%), casados (54%) e com curso superior completo (54%).
Cerca de 30% dos candidatos à Câmara dos Deputados têm idades entre 45 e 54 anos.
Entre as profissões ou ocupações dos candidatos a deputado federal, as mais citadas são empresário (10,2%), advogado (7,8%) e deputado (4,8%), incluindo tanto aqueles que hoje estão nas assembleias legislativas quanto os que buscam a reeleição para a Câmara.
Outras ocupações dos candidatos são as de vereador (3,2%), professor de ensino médio (3,1%), aposentado (2,8%), médico (2,8%), comerciante (2,8%), administrador (2,5%), servidor público federal (2,3%) e policial militar (2%).
Em busca da proximidade
Para o analista político Thiago Vidal, todos os candidatos terão o desafio de estreitar os laços com os eleitores até o dia da votação, em 7 de outubro.
“É uma quantidade alta de candidatos. O problema é que, em geral, eles estão distantes da população e do eleitorado especificamente. No Brasil, estados como São Paulo e Goiás, onde o candidato tem que fazer campanha por todo o estado, equivalem a uma campanha presidencial em muitos países. Criar um vínculo na campanha com o eleitor é o grande problema”, diz.
Impugnações
O Tribunal Superior Eleitoral tem até 17 de setembro para decidir sobre eventuais impugnações de candidaturas com base na Lei da Ficha Limpa e em outras regras da legislação eleitoral. (Com informações da Agência Câmara)

Dudu da Fonte devolve o veto de Jarbas a Michele Collins com anúncio de apoio a Bruno Araújo

Foto: Leonardo Prado/Agência Câmara
Foto: Leonardo Prado/Agência Câmara
Por Douglas Fernandes em Eleições 2018 
Após declarar voto no senador Humberto Costa (PT), que disputa a reeleição, e fazer mistério sobre quem apoiaria para a segunda vaga para o Senado, o presidente estadual do PP, o deputado federal Eduardo da Fonte, vai anunciar oficialmente nesta terça-feira (21) o nome que a legenda apoiará na segunda vaga para a Casa Alta. Trata-se do deputado federal Bruno Araújo (PSDB), integrante da chapa encabeçada pelo senador Armando Monteiro (PTB), postulante ao governo.

Com o movimento, Eduardo da Fonte escancara o descontentamento da cúpula do partido ao veto que teria sido imposto pelo deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) ao nome da vereadora Michele Collins (PP) para ocupar uma das suplências do emedebista, candidato ao Senado.
A posição foi negada pelo emedebista em nota como forma de “apagar o incêndio”, mas o estrago já estava feito no dia da convenção da Frente Popular, com direito à ordem de Dudu da Fonte para que os militantes do partido abandonassem o local onde estava sendo realizado o evento.
Se não causou a saída do PP do palanque de Paulo Câmara, teve o efeito de fechar as portas para o apoio do partido a Jarbas.

Em almoço, Mendonça recebe apoio de 15 prefeitos da base de Paulo Câmara

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Por Victor Tavares em Eleições 2018 

O deputado e candidato ao Senado, Mendonça Filho(DEM), recebeu nesta em segunda-feira (20), apoio de 15 prefeitos da base do Governo Paulo, para a sua candidatura ao Senado. Dos 15 prefeitos, sete são do PSB e os demais do PSD, MDB e Solidariedade. “Esse apoio é o reflexo do nosso trabalho, da nossa luta transformadora pela educação e por Pernambuco”, comemorou Mendonça.

A prefeita de São Bento do Una, no Agreste, Débora Almeida (PSB), destacou que todo o trabalho desempenhado por Mendonça. “As mudanças que ele teve coragem de fazer e a forma como geriu, chegando muito perto dos municípios, garantindo um trabalho que tinha que ser feito na educação Básica. Como senador Mendonça vai ser um grande quadro no parlamento”, destacou.
O prefeito de Camutanga, na Mata Norte Armando Pimentel (PSB), afirmou que levar o nome de Mendonça Filho como futuro senador é fácil, porque ele já fez muito pelas cidades. “É muito importante quando a gente procura alguém que escuta os problemas dos municípios. Eu nunca nem votei nele e nem por isso ele discriminou Camutanga, então eu confio na vitória de Mendonça pelo trabalho que ele desempenhou em todos os municípios. Por isso vou votar em Mendonça e pedir votos pra ele”, declarou Pimentel.
O prefeito de Escada, na Mata Sul Lucrécio Gomes(PSB), disse que sentiu muito quando Mendonça saiu do MEC. “Ele sempre foi muito solicito, me recebeu, me deu toda atenção, enfrentei os problemas da Educação que tive na minha cidade junto com Mendonça e graças a Deus a gente resolveu a maioria. Acredito que como senador ele vai se destacar ainda mais na educação”, destacou.
Estiveram presentes no almoço, prefeito de Camutanga, Armando Pimentel (PSB); Walmir do Leite, Paranatama (PSB); Judite Botafogo, Lagoa do Carro (PSDB); Maria Sebastiana, João Alfredo (PSD); Rossine Blesmany, Lajedo (PSD); Verônica Souza, Gameleira (PSB); Heraldo de Sidônio, Sanharó (PSB); Maria José, Pesqueira (MDB); Dr. Rafael, Afrânio (MDB); Danilson Gonzaga, Feira Nova (PSD); Lucrécio Gomes, Escada (PSB); Goreti Varjão, Jatobá (Solidariedade); Ricardo, Saloá (PSB); Débora Almeida, São Bento do Una (PSB); Chaparral, Orobó(PSD).

Folha destaca “Cunha Lima” em matéria sobre familismo na política

Folha destaca “Cunha Lima” em matéria sobre familismo na política
Uma reportagem da Folha de São Paulo fez um mapeamento das “dinastias” políticas distribuídas pelo Brasil. Na Paraíba, o destaque da publicação foi a dinastia Cássio Cunha Lima. Nas eleições deste ano, serão quatro candidatos da família.

Outro nome destacado pela reportagem foi o de Ronaldo Cunha Lima, “patriarca” da família, que governou a Paraíba e faleceu em 2012.Cássio Cunha Lima tentará a reeleição ao Senado; seu filho, Pedro Cunha Lima, a reeleição na Câmara Federal; Arthur Cunha Lima, primo de Cássio, tentará a reeleição como deputado estadual e, Bruno Cunha Lima, outro primo de Cássio, será candidato a deputado federal.

À vontade


Jarbas Vasconcelos (MDB) já aparece mais à vontade nas fotos em que está ao lado de Humberto Costa (PT), mas o constrangimento ainda existe. Jarbas já chamou o petista de “perdedor de eleições”. Vamos ver se acerta agora.
Por Inaldo Sampaio

Ibope: Paulo Câmara, 27%; Armando Monteiro, 21%


Do G1/PE
Pesquisa Ibope divulgada, há pouco, aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para o governo de Pernambuco:
  • Paulo Câmara (PSB): 27%
  • Armando Monteiro (PTB): 21%
  • Ana Patrícia Alves (PCO): 3%
  • Julio Lóssio (Rede): 3%
  • Maurício Rands (PROS): 2%
  • Simone Fontana (PSTU): 2%
  • Dani Portela (PSOL): 1%
  • Branco/nulo: 32%
  • Não sabe/não respondeu: 8%
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo "Jornal do Commercio". É o primeiro levantamento do Ibope realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral.
Sobre a pesquisa
  • Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Quem foi ouvido: 1.204 eleitores de todas as regiões do estado, com 16 anos ou mais
  • Quando a pesquisa foi feita: 17 a 19 de agosto
  • Registro no TRE: PE-00006/2018
  • Registro no TSE: BR-09085/2018
  • O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro
  • 0% significa que o candidato não atingiu 1%. Traço significa que o candidato não foi citado por nenhum entrevistado
Espontânea
Na modalidade espontânea da pesquisa Ibope (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), o resultado foi o seguinte:
  • Paulo Câmara (PSB): 9%
  • Armando Monteiro (PTB): 5%
  • Ana Patrícia Alves (PCO): 0%
  • Julio Lóssio (Rede): 0%
  • Maurício Rands (PROS): 0%
  • Dani Portela (PSOL): –
  • Simone Fontana (PSTU): –
  • Outros: 3%
  • Branco/nulo: 29%
  • Não sabe/não respondeu: 53%
Rejeição
O Ibope também mediu a taxa de rejeição (o eleitor deve dizer em qual dos candidatos não votaria de jeito nenhum). Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome. Veja os índices:
  • Paulo Câmara (PSB): 43%
  • Armando Monteiro (PTB): 27%
  • Dani Portela (PSOL): 18%
  • Julio Lóssio (Rede): 18%
  • Ana Patrícia Alves (PCO): 17%
  • Maurício Rands (PROS): 17%
  • Simone Fontana (PSTU): 17%
  • Poderia votar em todos: 3%
  • Não sabe/não respondeu: 20%

Ditando lei: para FHC próximo governo será de transição


ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) tem dito a interlocutores acreditar que o próximo governo, independentemente do resultado das eleições, será de transição.
senador Ciro Nogueira (PP-PI), que preside o PP, explica como conseguiu levar seu partido a apoiar Geraldo Alckmin (PSDB-SP) à Presidência enquanto ele mesmo declara voto em Lula: “Meu coração é grande”.
Ciro diz que explicou a situação a Alckmin quando ele o visitou pedindo apoio. “No Piauí, 80% dos votos válidos são de Lula, com quem tenho identificação.”
Já o apoio a Fernando Haddad, provável substituto de Lula caso ele seja barrado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), não é líquido e certo. “Vou fazer pesquisas e ver o que o eleitor quer”, diz Ciro.
Sem Lula, caciques regionais como o próprio Ciro ou ACM Neto, na Bahia, voltam a ter maior poder de transferir votos para outros presidenciáveis.(Mônica Bergamo – FSP)

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Rejeição ao candidato Paulo Câmara é de 43%, aponta Ibope JC/TV Globo

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Por Amanda Miranda em Eleições 2018 
A rejeição a Paulo Câmara (PSB), como candidato à reeleição, chegou a 43% na primeira rodada da pesquisa Ibope encomendada pelo Jornal do Commercio e Rede Globo, divulgada nesta segunda-feira (20). O número reflete o sentimento do eleitor sobre a candidatura do socialista, não sobre o governo. Armando Monteiro Neto (PTB) tem a segunda maior rejeição, de 27%.
Dani Portela (PSOL) e Julio Lossio (Rede) aparecem com 18%, cada. Ana Patrícia Alves (PCO), Simone Fontana (PSTU) e Maurício Rands (Pros) ficaram com 17%, cada.
Três por cento afirmaram que poderiam votar em todos (resposta espontânea) e 20% não sabem ou preferiram não opinar.
Como os entrevistados puderam citar mais de um candidato, os resultados somaram mais de 100%.

Pesquisa Ibope

Foram entrevistados 1.204 votantes, de 57 municípios. A margem de erro é de três pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada com os números TRE 06/2018 e TSE 09085/2018.

Patos no Caminho da Mudança!

Ramonilson Alves, Deputado Federal Eflain Filho, Benone Leão e Umberto Joubert.  Por uma Patos Melhor!