sexta-feira, 28 de setembro de 2018

PF faz buscas em endereços de ex-governador Perillo


Operação prendeu o coordenador de campanha do atual governador de Goiás José Eliton, candidato à reeleição. Investigação apura pagamentos  indevidos a agentes públicos de Goiás, relatada na delação da Odebrecht.
Por Camila Bomfim, TV Globo — Goiás
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (28) uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Marconi Perillo (PSDB), ex-governador de Goiás e candidato ao Senado.Como parte da operação, chamada de Cash Delivery, a PF prendeu Jayme Rincon, coordenador de campanha do atual governador de Goiás e candidato à reeleição, José Elinton (PSDB).
Ao todo a operação tem 14 mandados de busca e apreensão e 5 de prisão temporária. Os mandados foram autorizados pela 11ª Vara de Justiça Federal em Goiás nas cidades de Aparecida de Goiânia, Pirenópolis e Aruanã, em Goiás, e em Campinas e São Paulo.
A Cash Delivery apura repasses indevidos para agentes públicos em Goiás. A cifra investigada é de mais de R$ 12 milhões. A operação foi baseada na delação de executivos da Odebrecht. Estão sendo investigados empresários, agentes públicos e doleiros pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Candidato ao Senado, Perillo aparecia com 29% das intenções de votoem pesquisa Ibope do dia 21 de setembro. O ex-governador de Goiás se tornou réu no início de setembro por corrupção passiva.
Investigações
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Perillo, quando ainda era senador e depois como governador, pediu e recebeu propina para favorecer a Odebrecht em contratos e obras em Goiás. Os valores, segundo as investigações, foram de R$ 2 milhões em 2010 e R$ 10 milhões em 2014. O MPF informou ainda que a operação desta sexta tem o objetivo de rastrear o destino da propina.
De acordo com as investigações, a propina era entregue em dinheiro em espécie e transportada em malas e mochilas. O MPF apontou que houve ao menos 21 entregas do dinheiro irregular em 2014 feitas a mando da Odebrecht para favorecer Perillo.

Campanhas deveriam ser usadas para educar o povo

Coluna Fogo Cruzado 
Campanha eleitoral está sendo utilizada por alguns candidatos para desinformar a população
A disputa eleitoral pelo Governo de Pernambuco e as duas vagas no Senado começa a descambar para a demagogia e a desinformação. Campanha é algo saudável nas democracias porque dão oportunidade aos eleitores de escolher livremente os seus governantes e os seus representantes no parlamento. Essa conquista custou muito caro aos brasileiros, que após o golpe militar de 64 só puderam eleger os seus governadores em 1982, os prefeitos de capitais em 1985 e o presidente da República em 1989. Então, por que não zelar por essas conquistas, utilizando a disputa democrática para dizer a verdade à população? A campanha de Paulo Câmara, por exemplo, acusa o candidato Armando Monteiro de ser favorável ao “trabalho escravo” por ele ter votado a favor da reforma trabalhista, algo reivindicado há muitos anos pelos empresários progressistas para atualizar a CLT que uma lei da década de 30. Evidente que é uma acusação mentirosa, sendo que os marqueteiros que puseram isto no ar esquecem que o deputado Jarbas Vasconcelos, candidato a senador na chapa de Câmara, votou do mesmíssimo jeito. Por outro lado, temos o senador Humberto Costa desinformando a população sobre a reforma previdenciária dizendo que ela porá fim às aposentadorias e pensões. Além de mentirosa a informação, é também impatriótica porque todos os candidatos a presidente sabem, inclusive Fernando Haddad, do mesmo partido de Humberto, que essa reforma tem que ser feita sob pena de o Brasil quebrar como ocorreu com Minas, Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. Por último, temos o candidato a senador Bruno Araújo dizendo na televisão que se for eleito vai retirar os impostos que incidem sobre os medicamentos. É querer fazer o eleitor de idiota, a menos que estivesse disputando a Presidência da República.

“Pernambuco Vai Mudar” apresenta ao TRE denúncias contra Paulo


A coligação Pernambuco Vai Mudar denunciou, hoje, ao Tribunal Regional Eleitoral, que a coligação adversaria, a Frente Popular, está utilizando a máquina pública em benefício do atual governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB), e disseminando ‘fake news’ para confundir a população.
Acompanhados da equipe de advogados do jurídico da coligação, Armando Monteiro, candidato a governador, Mendonça Filho e Bruno Araújo, candidatos ao Senado, conversaram com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Luiz Carlos Figueiredo, registrando as denúncias e solicitando providências da Justiça Eleitoral.
Na reunião com o presidente do TRE foi registrado o caso ocorrido na última segunda-feira, por volta das 11h, quando o estudante de Direito Olivaldo Felix Filho gravou em seu celular um vídeo em que o chefe de divisão de logística da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife, Luiz Rafael de Araújo, aparece coordenando atividades de campanha para o PSB no bairro de Nova Descoberta – Zona Norte do Recife.
Segundo o portal da transparência, Luiz Rafael foi nomeado para cargo em comissão (matrícula de número 1079433) no 19 de abril de 2017, na gestão da secretária Ana Paula Vilaça. O crime foi registrado pelo universitário no Pardal, sistema de recebimento de denúncias do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Além desta denuncia, Armando também afirmou, durante a reunião no TRE, que o PSB decidiu colocar no ar uma série de peças publicitárias que apelam para a mentira, com objetivo de difamar a oposição. Segundo a chapa de oposição, ao mesmo tempo em que dissemina na televisão e no rádio, o PSB procura esconder que o próprio Paulo foi favorável à reforma trabalhista e se posicionou publicamente em relação a ela, em vídeo gravado nos jardins do Palácio do Planalto, a pedido de Michel Temer – o vídeo está disponível na internet.

Nervos à flor da pele


De Marisa Gibson, na coluna DIARIO POLÌTICO desta sexta-feira
As cenas e depoimentos dos programas do guia eleitoral evidenciam o nervosismo que tomou conta dos bunkers da Frente Popular e da coligação Pernambuco Vai Mudar,  a pouco mais de uma semana das eleições. Pela pesquisa do Ibope, divulgada ontem, verifica-se uma vantagem do governador Paulo Câmara (PSB) e uma eventual vitória no segundo turno, mas com percentuais ainda abaixo do esperado.
Mesmo com o reforço da passagem em Pernambuco do presidenciável  Fernando Haddad (PT), o lento crescimento da candidatura de Paulo ainda vai exigir muito da Frente Popular, nessa reta final da campanha. Ao contrário dos governadores petistas no Nordeste que concorrem à reeleição - José Wellington Dias (Piauí), Camilo Santana (Ceará) e Rui Costa (Bahia) - e lideram com folga as pesquisas, em Pernambuco o apoio do PT parece fraquejar.
Será que valeu a pena o partido sacrificar a candidatura da vereadora Marília Arraes (PT) ao governo em troca da  neutralidade do PSB na sucessão presidencial?
O crescimento fulminante de Haddad não é fruto da retirada do PSB do palco nacional, mas a incapacidade da Frente Popular em abrir uma vantagem mais ampla de Paulo sobre Armando Monteiro (PTB) é, em parte, consequência do acordo PSB/PT, mal digerido pela militância petista.
Além disso, há o agravante de um outro arranjo eleitoral, o MDB de Jarbas Vasconcelos, que também não foi aceito pelos petistas. Esses fatores contribuem para que a sucessão pernambucana seja a mais indefinida em todo o Nordeste.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Pesquisa: Bolsonaro 31,2% e Haddad 20,2%



Portal BR18
De acordo com pesquisa publicada, há pouco, pela revista Crusoé, Jair Bolsonaro lidera com 31,2% as intenções de voto e, em segundo, Fernando Haddad aparece com 20,2%. Na simulação para o segundo turno, o deputado ganharia do petista por uma diferença de cinco pontos (44,3% contra 39,4%).
No levantamento, Ciro Gomes tem 10,1%, Geraldo Alckmin, 7,6%, Marina Silva, 4,3%, João Amoêdo, 3,8% e, Henrique Meirelles, 1,3%. Nenhum candidato e não sabe: 18,2%.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Prefeito de Maceió pede ‘Renan, não!’ e o chama de ‘campeão da Lava Jato’

DIÁRIO DO PODER
Davi Soares

Na propaganda eleitoral, prefeito de Maceió, Rui Palmeira, pede que eleitor não vote em Renan
O prefeito de Maceió (AL) e presidente do PSDB em Alagoas, Rui Palmeira, gravou um vídeo em que chamou o senador Renan Calheiros (MDB-AL) de “campeão da Lava Jato” e diz que Alagoas tem uma chance de dar um exemplo ao Brasil, ao defender: “Renan senador, não!”. O vídeo está sendo veiculado no espaço da propaganda eleitoral do candidato a governador José Pinto de Luna (PROS), delegado aposentado da Polícia Federal.
Na fala de 27 segundos, o prefeito tucano destaca inquéritos a que o ex-presidente do Senado responde no Supremo Tribunal Federal (STF). E diz que Renan tem impopularidade comparável com a do presidente Michel Temer e do ex-presidente José Sarney, ambos do MDB.
“Renan Calheiros é um dos campeões nacionais da Lava Jato, investigado em 14 inquéritos. Renan é o campeão da Lava Jato em Alagoas. A verdade é que no Brasil ninguém gosta do Renan. Como não gosta do Temer, do Sarney, todos do mesmo partido. Por baixo dessa camisa branca que ele usa, tem 14 inquéritos por corrupção da Lava Jato. Alagoas tem uma chance de dar um exemplo ao Brasil. Renan senador, não!”, disse o prefeito tucano.
Em outro vídeo, durante comício em São Miguel dos Campos, Rui Palmeira repete as críticas contra Renan, ao pedir votos para a reeleição do senador Benedito de Lira (PP-AL) e para o candidato tucano ao Senado, Rodrigo Cunha (PSDB-AL).
O tucano questiona o que Renan fez por Alagoas e por sua cidade, tendo sido presidente do Senado três vezes, e sugere que o eleitor visite Murici (AL), seu reduto eleitoral. “Ele não deu jeito nem na terra dele, vai dar jeito em Alagoas, esse cidadão? Não vai”, disse Rui Palmeira, que disputaria o governo de Alagoas, mas decidiu não renunciar ao mandato, em abril.

Jarbas e Mendonça empatados


Na disputa pelo Senado, o Real Time Big Data apontou Jarbas Vasconcelos (MDB) em primeiro lugar com 33% das intenções de voto, seguido de Mendonça Filho (DEM) com 30%. Pelo levantamento, os dois estão empatados tecnicamente.
Humberto Costa (PT), tem 26%, Bruno Araújo (PSDB) tem 14%, Silvio Costa (Avante) 11%, Pastor Jairinho (Rede) 4%, Adriana Rocha (Rede) 2%, Outros 2%. Indecisos Voto 1, 9%, Brancos/Nulos Voto 1, 15%, Indecisos Voto 2, 33%, Brancos/Nulos Voto 2, 21%.
Foram 1.000 questionários entre os dias 21 e 22 de setembro e possui margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. O registro da pesquisa é: PE-03887/2018. A informação é do blogueiro Edmar Lyra.

Bolsonaro defende isenção de IR para até 5 salários mínimos e diz que não fará indicações políticas em ministérios

Por G1 — Brasília





Jair Bolsonaro (PSL) durante entrevista ao jornalista Augusto Nunes da Rádio Jovem Pan — Foto: Reprodução/Jovem PanJair Bolsonaro (PSL) durante entrevista ao jornalista Augusto Nunes da Rádio Jovem Pan — Foto: Reprodução/Jovem Pan
Jair Bolsonaro (PSL) durante entrevista ao jornalista Augusto Nunes da Rádio Jovem Pan — Foto: Reprodução/Jovem Pan
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira (24) em entrevista à rádio Jovem Pan que, se eleito, "não haverá espaço" para indicações políticas em ministérios.
A entrevista foi gravada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde Bolsonaro está internado, em recuperação de um atentado no qual foi atingido por uma facada, durante evento de campanha no último dia 6 em Juiz de Fora (MG).
Questionado sobre críticas que o classificam como um "risco" à democracia, o presidenciável afirmou que é um "risco aos esquemas deles", citando indicações políticas.
"Essa maneira, de não aceitar indicação política, como eu tenho conversado com parlamentares, é uma maneira de resgatar, buscar o resgate da credibilidade do deputado. Não tem como aceitar", declarou.
Segundo ele, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos coordenadores da campanha, seria um "excelente" chefe da Casa Civil.
"Mas não é indicação partidária, é mérito dele. Ele vestiu essa camisa comigo. Ele passou por momento difícil, questão de saúde, é uma pessoa adequada. Não é que a gente vai dar as costas para o parlamento."
O candidato afirmou que fará um estudo "acurado" sobre privatizações de estatais, mas que privatizar empresas estratégicas, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, está "fora de cogitação".
"As estatais ociosas, com toda a certeza, serão privatizadas", disse.

Imposto de renda

Bolsonaro defendeu a proposta de seu principal assessor econômico, Paulo Guedes, que isenta do Imposto de Renda quem ganha até cinco salários mínimos. Pela proposta, para quem ganha acima disso, será cobrada uma alíquota única de 20%.
"A proposta do Paulo Guedes do Imposto de Renda, eu até falei: 'Você está sendo ousado'. A proposta dele é o seguinte: quem ganha até cinco salários mínimos não paga imposto de renda. E, dali para frente, uma alíquota única de 20%", disse o presidenciável.
Segundo o candidato, a medida geraria uma perda de arrecadação, mas daria "gás" às empresas e por isso, afirmou, compensa.
"A União perderia arrecadação, sim, mas o gás que você daria para as empresas, para os comerciantes, produtores rurais, para empregar gente, desonerando a folha de pagamento, compensa e muito", afirmou Bolsonaro.
"Vamos mexer na economia nessa área, sem sacrifício para ninguém. Se a alíquota de 20% estiver alta para alguns, eu converso com o Paulo Guedes. 'Ô Paulo, em vez de ser acima de cinco, 20; até 10, 15; e dali para a frente'. Resolve essa parada aqui. Eu só falei uma coisa. Eu falei: 'Paulo, eu só quero uma coisa: que a União arrecade menos'", declarou.

Impacto da mexida proposta no Imposto de Renda

De acordo com dados da Receita Federal, 18,753 milhões dos brasileiros que declararam imposto de renda em 2017 (ano-calendário 2016) ganhavam até 5 salários mínimos mensais, o equivalente a R$ 4.777. Este grupo ficaria isento pela proposta de Bolsonaro. No ano passado, o governo federal arrecadou R$ 153,98 bilhões com o pagamento de imposto de renda de pessoas físicas. Desse total, R$ 3,612 bilhões representam a arrecadação da faixa de renda até 5 salários mínimos.
Pela tabela em vigor hoje, estão isentos do Imposto de Renda os contribuintes que recebem por mês até R$ 1.903,98 [pouco menos que dois salários mínimos], descontada a contribuição previdenciária. A partir desse valor, as retenções são calculadas com base em alíquotas de 7,5%, 15%, 22,5% ou 27,5% sobre o valor dos rendimentos, descontada a parcela dedutível (desconto fixo) para cada faixa de rendimento. Hoje, a alíquota de 27,5% é a mesma para todos os contribuintes que recebem mais de R$ 4.664,68. Ou seja, pela proposta de Bolsonaro, quem hoje paga 7,5%, 15% ou 22,5% ficaria isento. E quem paga 27,5% passaria a pagar apenas 20%.
Pela proposta apresentada por Jair Bolsonaro, todos os que tiverem salários acima de R$ 5.030 terão alíquota de 20% de imposto de renda - levando em conta o salário mínimo de R$ 1.006 proposto pelo atual governo para 2019.
A seguir, veja uma simulação de como será o pagamento de Imposto de Renda em 2019 levando em conta a regra atual e o que Bolsonaro propôs:
  • Quem ganha R$ 5.030: pagará R$ 527,39 (regra atual) ou R$ 0 (proposta de Bolsonaro);
  • Quem ganha R$ 10 mil: pagará R$ 1.880,64 (regra atual) ou R$ 994 (proposta de Bolsonaro);
  • Quem ganha R$ 20 mil: pagará R$ 4.580,64 (regra atual) ou R$ 2.944 (proposta de Bolsonaro);
  • Quem ganha R$ 30 mil: pagará R$ 7.280,64 (regra atual) ou R$ 4.994 (proposta de Bolsonaro).
Os cálculos são da professora de finanças do Insper Juliana Inhasz e não levam em conta possíveis alterações nas deduções, já que o candidato falou apenas na mudança de alíquota.

Mendonça comemora pesquisa que o coloca em segundo


Foto: Leo Caldas/Divulgação
Mendonça Filho (DEM) comemorou em nota o crescimento na segunda rodada da pesquisa do Instituto Real Time Big Data para o Senado, publicada nesta segunda-feira (24/09), em parceria com a TV Record. O candidato comemorou os números através de sua assessoria.
Candidato pela Coligação Pernambuco Vai Mudar, Mendonça soma 30% e pelo levantamento encosta com Jarbas Vasconcelos (MDB), que soma 33%. Humberto Costa (PT) vem agora no terceiro lugar, com 26%.
O outro candidato ao Senado pela Coligação Pernambuco Vai Mudar, Bruno Araújo (PSDB), soma 14%. Ainda na pesquisa para o Senado, Sílvio Costa (Avante) soma 11%, Pastor Jairinho (Rede) com 4%, Adriana Rocha (Rede), tem 2%. Os demais candidatos somaram 2%.
Mendonça subiu sete pontos em relação a primeira pesquisa do instituto, passando de 23% para 30%. Jarbas tinha 28% e Humberto somava 22%. Bruno manteve os mesmo 14%, enquanto que Sílvio Costa caiu dois pontos, antes tinha 13%. Os demais candidatos somavam assim: Pastor Jairinho 6%, Eugênio 5%, Albanise 2% e os outros, 4%.
Indecisos para o primeiro voto do Senado somam 9%, enquanto que 33% continua indeciso para o segundo voto do Senado. Brancos e nulos para o primeiro voto do Senado têm 15% e para o segundo voto, brancos e nulos somam 21%. Foram 1.000 questionários entre os dias 21 e 22 de setembro e possui margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. O registro da pesquisa é PE-03887/2018.

Disputa pelas vagas do Senado será eletrizante

Coluna Fogo Cruzado – 25 de setembro de 2018
Silvio Costa acredita que sua lealdade a Lula e a Dilma será suficiente para elegê-lo
 Com raras exceções, os governadores eleitos em Pernambuco arrastaram consigo os dois senadores de suas chapas. Os exemplos mais conhecidos são os de 1986 (Arraes, Mansueto de Lavor e Antonio Farias), 2002 (Jarbas, Marco Maciel e Sérgio Guerra) e 2010 (Eduardo, Humberto Costa e Armando Monteiro). Hoje, como há uma disputa apertada pelo governo estadual entre Paulo Câmara e Armando Monteiro, a briga pelas duas vagas do Senado está embolada entre Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho e Humberto Costa. Jarbas se mantém até agora na primeira colocação, mas a distância entre ele e seus dois competidores é muito pequena. Significa que se o atual governador conseguir descolar do patamar em que se encontra, em direção aos quatro dígitos, pode puxar os dois senadores de sua chapa, que são Jarbas e Humberto Costa. Se, todavia, Armando Monteiro continuar na tendência de crescimento detectada pelo Datafolha na semana passada, tem boas chances de levar consigo pelo menos um candidato a senador, que é o deputado Mendonça Filho. Bruno Araújo só seria eleito por um milagre, dado que entrou tarde na campanha e faz um programa eleitoral burocrático, que nem o projeta do ponto de vista administrativo e muito menos político. O deputado Sílvio Costa é o quarto colocado em todas as pesquisas. Mas continua acreditando na vitória devido à sua lealdade aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff , o que talvez seja um equívoco.

Tucanos: ataques de Alckmin a Bolsonaro são tiro no pé


Andrei Meireles – Blog Os Divergentes
Como na Lei de Murphy, na empacada campanha eleitoral de Alckmin, tudo que poderia dar errado está dando errado. Líderes tucanos país afora reclamam da saideira aposta de centrar fogo em Jair Bolsonaro. Dizem que essa opção, por irritar o eleitorado antipetista do partido, é um tiro no pé.
A avaliação é de que Alckmin, mesmo que desgaste Bolsonaro, não será o favorecido por uma campanha que desagrada seu potencial eleitor. Por essa ótica, quem poderia se beneficiar são os adversários Fernando Haddad e Ciro Gomes. A pesquisa Ibope, divulgada nessa segunda-feira, é um indicador disso.
Deputados e prefeitos tucanos, para não baterem de frente com suas bases, fazem corpo mole na campanha quando não aderem a Bolsonaro. Eles contam que, em muitos lugares, até no Nordeste, há uma onda Bolsonaro, com o apoio do tradicional eleitorado tucano.
O senador Cássio Cunha Lima, hoje presidente interino do Senado, verbalizou essa insatisfação. “Esses ataques a Bolsonaro foram um equívoco, e podem custar caro”. Quem reagiu a avaliação de Cássio foi o deputado Marcus Pestana, secretário-geral do PSDB: “Essa não é uma hora propícia para DRs. É hora de arregaçar as mangas e defender a candidatura Alckmin”.
Pestana é de Minas Gerais, do grupo de Aécio Neves. Por relatos de tucanos mineiros, a onda Bolsonaro ali é muito forte e não está dando para segurar a defesa de uma dobradinha informal com Anastasia. Em São Paulo, já se esboça um caça às bruxas no ninho tucano, em que gente da cozinha de Alckmin desconfia da traição do ex-pupilo João Dória, já apelidada de chapa “Bolsodoria”.
Em meio a esse tiroteio, Alckmin empacado nas pesquisas, a aposta, inclusive entre os tucanos, é de debandada nos partidos coligados e no próprio PSDB.

Defesa da prisão em 2ª instância no plano de Bolsonaro


Daniela Lima – Folha de S.Paulo
Com o presidenciável sob ataque no horário eleitoral, auxiliares de Jair Bolsonaro (PSL) decidiram reforçar o discurso de combate à corrupção. O detalhamento do programa de governo do candidato trará a garantia de que ele vai manter em vigor, independentemente do STF, a autorização para prisão após condenação em segunda instância.
O texto dirá que, se o Supremo mudar o entendimento atual, o capitão reformado vai enviar ao Congresso proposta que garanta a antecipação da pena.
Como o alvo mais famoso do atual entendimento do STF foi o ex-presidente Lula, a promessa do PSL também alimenta a polarização entre Bolsonaro e PT na eleição presidencial.

O segundo turno começou mais cedo


Bernardo Mello Franco – O Globo
Agora é oficial. A julgar pelo Ibope, a eleição afunilou de vez entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. Se não houver uma grande reviravolta, os dois estarão no segundo turno. Isso equivale a dizer que o duelo final pela Presidência começou mais cedo.
A nova pesquisa praticamente enterra as chances de uma terceira via. Ciro Gomes tentou ocupá-la, mas estacionou em 11% das intenções de voto. Ele precisaria dobrar seu eleitorado para empatar com Haddad na reta final. É uma missão quase impossível a menos de duas semanas das urnas.
Geraldo Alckmin também se esforçou, mas continua atolado na casa de um dígito. Sua campanha entrou no modo de crise permanente. Dia sim, outro também, o presidenciável é abandonado por um aliado do centrão ou do próprio PSDB.
Os partidos da coligação fixaram uma data-limite. Se o tucano não ressuscitar até o Datafolha de sexta-feira, será largado à própria sorte. Os mais afobados não querem esperar a missa de corpo presente. É o caso de seu ex-pupilo João Doria, que já entrou na dança do acasalamento com Bolsonaro.

Patos no Caminho da Mudança!

Ramonilson Alves, Deputado Federal Eflain Filho, Benone Leão e Umberto Joubert.  Por uma Patos Melhor!