quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Pezão preso pela Polícia Federal: corrupção no Rio


Lava-Jato prende Pezão em nova operação contra corrupção no governo do Rio






A PF está no Palácio Laranjeiras para prendê-lo; ele é suspeito de ter participado do esquema de corrupção deSérgio Cabral  (Ítalo Nogueira)
Operação Boca de Lobo cumpre mandados expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça. Delator afirma que Pezão recebia mesada de R$ 150 mil quando era vice de Cabral.
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão(MDB), é alvo na manhã desta quinta-feira (29) de desdobramento da Operação Lava Jato no estado. Ele é suspeito de ter participado do esquema de corrupção de seu antecessor, Sérgio Cabral.
Ele é alvo de um mandado de prisão expedido pelo ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Félix Fischer. Policiais federais estão no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador, para prendê-lo.
Pezão é o quarto ocupante do Palácio Guanabara a ser preso. Antes dele foram alvo Cabral, e os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho --os dois últimos por ações sem relação com a Lava Jato, mas com a Justiça eleitoral.
Pezão foi apontado pelo economista Carlos Miranda, delator que afirma ter sido o gerente da propina de Cabral, como beneficiário de uma mesada de R$ 150 mil durante a gestão do ex-governador (2007 a 2014).
Segundo o relato de Miranda, o atual governador passou a pagar R$ 400 mil a Cabral quando assumiu o cargo em abril de 2014, após renúncia do aliado.
Pezão vem sendo citado nas investigações sobre Cabral desde o ano passado. Referências a “Big foot”, “Pé” e outros apelidos similares foram encontradas nas anotações de Luiz Carlos Bezerra, espécie de carregador de mala de Miranda a partir de 2010.
O governador sempre negou as citações ao seu nome.
“Pezão repudia com veemência essas mentiras. Ele reafirma que jamais recebeu recursos ilícitos e já teve sua vida amplamente investigada pela Polícia Federal”, afirmou nota distribuída pelo Palácio Guanabara há duas semanas.
De acordo com Miranda, além da mesada Pezão recebeu “prêmios” ao final de alguns anos. Em 2008, por exemplo, o atual governador foi destinatário de R$ 1 milhão do esquema de Cabral.
Em delação, o economista diz que o governador pediu para que o dinheiro fosse entregue a um dos sócios da JRO Pavimentação. A empresa pertence a Cláudio Fernandes Vidal, que transferiu sua sede para Piraí em 2005 após aproximação com Pezão. Os dois ficaram amigos e se encontravam frequentemente.
Outro suposto recebedor de propina para o governador era o ex-subsecretário de Comunicação Social da gestão Pezão, segundo Miranda. Marcelo Santos Amorim, ou Marcelinho, também recebeu recursos destinados ao emedebista. O suspeito é casado com uma sobrinha do político

Novo ministro promete pagar 13º do Bolsa Família


Estadão Conteúdo
Na primeira entrevista após ser anunciado futuro ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS) disse ontem que o novo governo vai cumprir a promessa de campanha de Jair Bolsonaro e o 13º para o Bolsa Família será pago. O Ministério vai reunir as pastas do Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura, além de parte do acolhimento a dependentes da Secretaria de Drogas. 
Ele avisou que serão feitos novos pentes-finos nos programas sociais, de forma a reduzir ainda mais irregularidades que ainda possam existir e liberar recursos para o pagamento de mais benefícios a quem realmente precisa.
O Ministério da Cidadania estava sendo reivindicado pela bancada evangélica e, ainda, o senador derrotado à reeleição Magno Malta (PR-ES). Este último está, até agora, sem lugar no governo Bolsonaro. Com a escolha de Terra para a Cidadania, Bolsonaro reforça o discurso de compor os ministérios com indicação de bancadas e não de partidos.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

"Pergunta para o Temer", diz Bolsonaro


...ao ser questionado sobre o reajuste aos ministros do STF
Presidente eleito disse que sua responsabilidade 'começa ano que vem'
Mateus Coutinho e Eduardo Bresciani
O presidente eleito Jair Bolsonaro evitou polemizar nesta terça-feira sobre o reajuste recém-sancionado pelo presidente Michel Temer de 16,31% para osministros do Supremo Tribunal Federal ( STF ). No entanto, ele disse que “toda população vai pagar”.
- Pergunta para o Temer, pergunta para o Temer. O Temer que decidiu sancionar_ afirmou, em entrevista no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição.
Diante da insistência dos jornalistas e do questionamento de que caberia a ele como presidente efetivar o pagamento do aumento, respondeu:
- Quem vai pagar é toda a população brasileira, todo mundo. Minha responsabilidade nisso aí começa em 1º de janeiro do ano que vem - afirmou.
O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, disse hoje que o impacto do reajuste só na União é estimado em um gasto extra  entre R$ 1,4 bilhão e R$ 1,6 bilhão, número próximo ao  calculado pelas consultorias de orçamento da Câmara e do Senado. Ainda segundo ele, esse número pode ser maior.

MBL vai pedir o impeachment de Fux


Mônica Bergamo -  Folha de S.Paulo
O advogado afirma que Fux cometeu 'crime de responsabilidade' ao 'impor como condição à finalização do auxílio-moradia dos juízes o aumento sancionado pelo presidente [Michel] Temer'.
MBL (Movimento Brasil Livre) vai entrar com um pedido de impeachment contra o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O advogado e coordenador nacional do MBL, Rubinho Nunes, afirma que Fux cometeu “crime de responsabilidade em razão da quebra de decoro e desídia no desempenho das funções” ao “impor como condição à finalização do auxílio-moradia dos juízes o aumento [de salários à magistratura] sancionado pelo presidente [Michel] Temer”. 
O pedido será protocolado nesta quarta-feira (28) às 15h e afirma ainda que o magistrado “despiu-se da função de guardião de nossa Magna Carta para atuar como seu algoz”.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Quinto ligado ao Exército no governo Bolsonaro


Indicado é ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)
Adriana Mendes,  Eduardo Bresciani e Mateus Coutinho – O Globo
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou nesta terça-feira o engenheiro Tarcísio Gomes de Freitas para o Ministério de Infraestrutura. Ele é o quinto nome ligado ao Exército no novo governo. Freitas serviu como Oficial do Exército durante 16 anos, período no qual trabalhou com obras de infraestrutura.
A pasta vai absorver o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. Freitas faz parte da equipe técnica do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que tem como missão fazer deslanchar os principais projetos da área de infraestrutura no país.
No entanto, ainda há uma disputa interna em torno do PPI, que tem uma carteira de mais de 40 projetos prontos para os primeiros cem dias da gestão de Bolsonaro com investimento previsto de R$ 7 bilhões. Neste ano, estão encaminhados mais 17 projetos que somam R$ 20,2 bilhões.
Nos bastidores, auxiliares do novo presidente disputam quem vai ficar com o programa, que inclui leilões de óleo e gás, linhas de transmissão de energia e concessões de aeroportos, portos e ferrovias.

O acordão de Temer com o Supremo


Bernardo Mello Franco – O Globo
Com o chapéu alheio
Saiu tudo conforme o combinado. A cinco semanas de deixar o poder, Michel Temer sancionou o aumento dos salários do Supremo. No mesmo dia, o ministro Luiz Fux revogou a própria liminar que garantia a farra do auxílio-moradia dos juízes. Foi um acordão explícito. Daqueles que só são fechados quando ninguém mais se importa em manter as aparências.
Temer chancelou o aumento dos capas-pretas para R$ 39,2 mil, além das mordomias do cargo. O Supremo prometeu compensar o gasto extra com cortes no orçamento da TV Justiça. Será uma medida cosmética. O problema está no efeito cascata do reajuste, estimado em R$ 4 bilhões por ano.
O presidente acendeu o pavio e vai deixar o palácio pela porta de emergência. A bomba explodirá no colo do sucessor. Ele dividirá a conta com os novos governadores, incluindo os que herdarão estados falidos, como Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Ao assumir o cargo, Temer pediu sacrifícios para equilibrar as contas. Seu último gesto vai na contramão do discurso de austeridade. É mais um sinal de que ele está menos preocupado com os cofres públicos do que com o próprio futuro.
Em janeiro, o presidente perderá o foro privilegiado e a blindagem negociada com os deputados. As denúncias da Procuradoria-Geral da República deverão ser remetidas à primeira instância. Um bom motivo para não negar o agrado natalino dos juízes.
Do lado do Supremo, a canetada de Fux escancarou que houve uma troca. Ao revogar o benefício que ele mesmo havia estendido aos colegas, o ministro restabeleceu o óbvio: não faz sentido o Estado pagar auxílio-moradia a juízes que têm imóvel próprio na comarca em que trabalham.
O curioso é que Fux não via problema no penduricalho até ontem. Bastou o aumento sair para que ele passasse a considerá-lo inadequado. “A Constituição é um documento vivo, em constante processo de significação e ressignificação”, justificou o ministro. Pode ser, mas certas autoridades são mais vivas do que qualquer documento.

Bolsonaro celebra mudança no Mais Médicos

Jair Bolsonaro usou sua conta oficial no Twitter para comemorar que a decisão de Cuba de tirar seus profissionais do programa Mais Médicos permitiu que brasileiros ganhassem “emprego e dignidade”.
Citando uma reportagem exibida na Rede Record, Bolsonaro escreve que a “Ditadura cubana perde e os brasileiros ganham emprego e dignidade. Infelizmente o povo cubano paga pela falta de direitos humanos de seu país”. As informações são do portal BR18.

Irresponsabilidade salarial marca a gestão Temer


Josias de Souza
Michel Temer encerra o seu mandato-tampão exatamente como começou, sob o signo da irresponsabilidade salarial. Há dois anos e meio, autorizou seus apoiadores no Congresso a aprovar um pacote de reajustes que engordou os contracheques de 38 carreiras do funcionalismo. A apenas 35 dias de voltar para casa, avalizou um aumento de 16,38% para os ministros do STF. Algo que descerá em cascata pelo organograma do Estado, engordando as folhas da União e dos Estados. Nos dois casos, a generosidade de Temer se confunde com a temeridade, pois as contas públicas estão em petição de miséria.
Suprema ironia: o aumento sancionado agora por Temer constou do cardápio de um jantar que o presidente ofereceu a senadores do PSDB em 17 de agosto de 2016. Os tucanos foram à presença de Temer justamente para avisar que Eunício Oliveira, então líder do MDB, recolhia assinaturas no Senado com o propósito de impor o regime de urgência na votação do projeto que aumentaria os vencimentos do Supremo de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. A duras penas, desarmou-se a bomba.
Decorridos dois anos e três meses, o mesmo Eunício Oliveira, agora presidente do Senado, transferiu o projeto sobre o tônico salarial do STF do freezer para a pauta de votações. 

Nordeste, o terceiro pilar de Bolsonaro


Itamar Garcez - Os Divergentes
O Nordeste deve ser a terceira arma do capitão-mor Jair Bolsonaro para transformar as expectativas da campanha eleitoral num governo bem-sucedido. A deixa foi dada pelo general Augusto Heleno, futuro ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) do governo eleito.
Foi numa entrevista a’O Globo de domingo, 18, que o militar expôs a estratégia. “Tenho dito que o Nordeste é o centro das atenções para mudar o Brasil”, disse.
Augusto Heleno não é qualquer um. Trata-se daqueles aliados a quem Bolsonaro dá ouvidos.
O general reconhece que o Nordeste pode ser “vitrine”, embora aponte esta como preocupação “secundária”. Para justificar sua resposta, critica as ações públicas pregressas.
“Não acredito que as pessoas sejam tão infantis e continuem pensando em voto, em manipulação, em manter gente como coitadinha quando a gente pode fazer as pessoas terem outra perspectiva para o futuro”. Óbvia referência aos programas sociais que mantêm os mais pobres eternamente dependentes do Estado.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

General diz que vai conversar com jornalistas e petistas


Quarto general a ocupar um cargo no alto escalão do governo Bolsonaro, Carlos Alberto dos Santos Cruz, anunciado nesta segunda-feira 26 para ocupar a Secretaria de Governo, disse que receberá parlamentares de todos os partidos, sem preconceito. "Eu vou conversar com todo mundo. Todo mundo foi eleito, tem valor e é igual. Dar atenção é uma obrigação", declarou, em entrevista por telefone a Gustavo Uribe, da Folha de S.Paulo. 
Questionado se não teria, portanto, problemas em receber petistas, respondeu: "nenhum". Ele avalia que, mesmo não sendo do mundo político, não terá dificuldades em fazer a comunicação entre Palácio do Planalto e Congresso Nacional.
Sobre o fato de ter sido convidado primeiro por Sergio Moro, futuro ministro da Justiça e da Segurança, para ocupar a Secretaria Nacional de Segurança Pública, esclareceu: "Eu tinha sido realmente convidado pelo juiz Sergio Moro. Mas o presidente eleito, na acomodação das funções, me convidou para essa outra função e, claro, ele tem prioridade". (BR 207)

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Como em época de crise financeira, alguns prefeitos do Sertão recebem salários de “Marajás”. Veja

Não é de hoje que o povo sabe, e sofre na pele, os efeitos da pior crise econômica da história do nosso país. Resultado de anos de governos corruptos, e desmandos em muitas áreas administrativas do Poder Público, a crise retira empregos, sucatei as escolas públicas, desaparelha as forças policiais (ocasionando o crescimento da violência), e provoca a falência da saúde pública, provocando morte nas longas filas dos hospitais. Mesmo assim, um grupo de prefeitos sertanejos parecem alheios a tudo isso, e com a conivência dos poderes legislativos locais ganham verdadeiros super salários.
Esse fato veio à tona, graças a instrumentos de controle e fiscalização, como por exemplo, o SAGRES - Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade do Tribunal de Conta do Estado da Paraíba.
O campeão no quesito super salário na Paraíba, é o prefeito de Ingá Manoel Batista (Manoel da Lenha) que recebe R$ 37.333,33 (trinta e sete mil, trezentos e trinta e três reais e trinta e três centavos). É mais do que ganha o presidente do Brasil Michel Temer (R$ 27 mil).
salário
Em segundo vem Chico Mendes do PSB, prefeito de São José de Piranhas, no Sertão, que abocanha mensalmente R$ 24 mil reais, sendo o segundo prefeito mais bem pago da Paraíba. Chico governa e atualmente está uma cidade sob decreto de “estado de emergência” devido à estiagem na Paraíba.
Salário
O escárnio não para: Além ter o segundo maior salário da Paraíba, Chico Mendes é campeão em diárias. Todo pulo em João Pessoa ou Brasília, ele recebe centenas de reais para bancar suas despesas. Somente com diárias Chico abocanhou R$ 30.800,00 (trinta mil e oitocentos reais).
Salário
Essa questão das “Diárias” também é um caso sério. Os prefeitos, mesmo ganhando alto salários, tendo geralmente um veículo caminhonete modelo Hilux locado, e um motorista exclusivo dele, toda vez que se desloca a Capital paraibana, por exemplo, ainda cobra um extra.
Se analisarmos essas locações de veículos para os gestores, ficam algumas perguntas que o contribuinte, ou seja, você que é quem paga a conta, não consegue entender! Qual o motivo de se alugar um carro no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mensais, se é perfeitamente possível comprar um veículo novo pagando parcelas bem menor que esse valor?   
Patos e região:
Se tomarmos a cidade de Patos (a maior do Sertão) como referência, com o salário do prefeito, BONIFACIO ROCHA DE MEDEIROS – de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais), observamos uma disparidade enorme em relação a salários pagos a prefeitos de cidades vizinhas bem menores, mas que praticamente recebem o mesmo valor. É o caso de Santa Terezinha, onde segundo dados do SAGRES, a prefeita Terezinha Lucia Alves de Oliveira (PSDB), conhecida por Terezinha de Zé Afonso, recebe um salário de 16.000,00 (dezesseis mil reais). Já o vice-prefeito, Romero Montenegro Nobrega de Pontes, recebe R$ 8.000,00 (oito mil reais). O detalhe é que Patos tem aproximadamente, vinte (20) vez mais a população de Santa Terezinha.
Santa Terezinha foi destaque nessa reportagem, pois foi o município que apresentou os maiores salários do prefeito e vice, se comparado aqueles da região das Espinharas.   
É importante lembrar, que alguns gestores da região de Patos, como por exemplo, os de Catingueira (Odir Borges), e de São Mamede (Umberto Jefferson), não recebem salários de prefeitos, já que são médicos concursados, e optaram por ficar com os vencimentos da profissão.
Para verificar como os prefeitos do Sertão ganham bem, basta só observar os salários de alguns gestores das maiores cidades do país.
Veja:
BRUNO COVAS LOPES – Prefeito de São Paulo - 24.165,87 (Dados: Portal da transparência da Prefeitura de São Paulo)
2) Rio de Janeiro (RJ): o prefeito Marcelo Crivella recebe R$ 18.983,96 ao mês.
3) Belo Horizonte (MG): o prefeito Alexandre Kalil recebe todo mês um subsídio de R$ 31.061,47, o que é 25,86% a mais do que seu antecessor.
4) Curitiba (PR): o prefeito Rafael Greca recebe R$ 26.723,13 mensais.
5) Florianópolis (SC): Gean Loureiro, prefeito da capital catarinense, recebe em cada mês R$ 25.609,42.
6) Porto Alegre (RS): enquanto o prefeito Nelson Marchezan Junior recebe R$ 19,477,40 por mês.
7) Boa Vista (RR): a prefeita Teresa Surita recebe R$ 18 mil mensais.
Transparência Belo Horizonte – Transparência São Paulo – Transparência Boa Vista – Transparência Curitiba – Transparência Porto Alegre – Transparência Florianópolis – R7 Notícias
LUCIANO CARTAXO PIRES DE SÁ - JOÃO PESSOA - R$ 22.000,00 (Dados: Sagres PB)
ROMERO RODRIGUES VEIGA – Campina Grande -  R$ 20.042,00 (Dados: Sagres PB)
EMERSON FERNANDES ALVINO PANTA – Santa Rita - R$ 20.042,00 (Dados: Sagres PB)
BONIFACIO ROCHA DE MEDEIROS – Santa Terezinha - R$ 17.000,00 (Dados: Sagres PB)
JOSE ALDEMIR MEIRELES DE ALMEIDA – Cajazeiras - R$ 20.000,00 (Dados: Sagres PB)
FABIO TYRONE BRAGA DE OLIVEIRA – Sousa - R$ 16.622,10 (Dados: Sagres PB)
FRANCISCO MENDES CAMPOS - Prefeitura Municipal de São José de Piranhas - R$ 24.000,00 (Dados: Sagres PB)
Executivo.
RICARDO VIEIRA COUTINHO – Governador da Paraíba - R$ 23.500,82 (Dados: Sagres PB)
Michel Temer – Presidente da República - salário bruto é de R$ 27.841,33 mensais. Como os descontos de IR e INSS, isso cai para um pouco menos de R$ 20 mil líquidos.  Até 2016, o valor era maior: R$ 30.934,70 mensais. Michel Temer, então, reduziu todos os salários do primeiro escalão do governo, incluindo o dele próprio, em 10%.

Patosonline.com.
Fonte - SAGRES PB, Clickpb
Colaboração - Higo de Figueiredo (Rádio Espinharas)

Quem tem problemas com a Justiça não entrará no governo, diz Bolsonaro

Sobre o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Bolsonaro declarou que ele está isento de acusações e tem qualidades para ocupar o cargo


Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente eleito Jair Bolsonaro descartou a possibilidade de que pessoas com problemas com a Justiça integrem seu governo. Ao apresentar o futuro chanceler, o embaixador Ernesto Araújo, o futuro mandatário negou que esteja negociando indicações para embaixadas ou ministérios com qualquer integrante do atual governo.

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“Quem estiver devendo para a Justiça não terá a mínima chance de continuar num governo meu. Quem não estiver devendo, podemos até conversar”, declarou Bolsonaro. Ele disse que pretende concluir a definição dos nomes para ocupar o primeiro escalão até 30 de novembro.

Sobre o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Bolsonaro declarou que ele está isento de acusações e tem qualidades para ocupar o cargo. O presidente eleito disse que as indicações não estão levando em conta critérios políticos.

“O Onyx é a pessoa mais adequada para responder a essa pergunta para vocês. Pelo que eu saiba, ele não é réu em nada. Não tem critério político [nas indicações]”, acrescentou Bolsonaro.

O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, negou hoje (14) que tenha sido beneficiado com um segundo repasse da JBS, em 2012. Ele reconheceu que houve, sim, um repasse em 2014, e disse ter admitido o erro publicamente. De acordo com o ministro, a informação veiculada na imprensa nesta quarta-feira (14) tem a intenção de desestabilizar o governo eleito Jair Bolsonaro.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Mendonça diz que Paulo Câmara “vendeu gato por lebre” ao prometer 13° pro Bolsa Família



Foto: Elza Fiúza / Agência Brasil

















O deputado federal e ex-ministro, Mendonça Filho, criticou o governador Paulo Câmara por ” vender gato por lebre”” na campanha eleitoral com a proposta de dar o 13° para os beneficiários do Bolsa Família.
“Foi um estelionato eleitoral duplo: para o eleitor que não foi avisado que iria pagar mais impostos por isso, e para os beneficiários que para receber o 13° prometido, terão de participar de um programa de acúmulo de pontos com nota fiscal de compra de itens de cesta básica, para ter direito a R$ 150,00”, questionou Mendonça.
“Infelizmente a maioria do eleitor votou acreditando e, agora, começa a sentir a realidade com aumento de impostos e o fechamento de serviços de saúde como o
da Fundação Altino Ventura em Arcoverde, deixando cerca de 1.300 pacientes do Sertão sem a medicação, sem atendimento e sem as cirurgias já agendadas”, afirmou.
Segundo Mendonça, é absurdo o Governo querer compensar a má gestão com aumento de 2% no ICMS de itens como bebidas alcoólicas, refrigerantes e descartáveis, para ampliar a arrecadação do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (FECEP), de onde deve sair o pagamento do 13º.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

DEM se credencia para terceiro ministério de Bolsonaro


Governo eleito tem mais dois potenciais ministros
O governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, ganhou mais dois potenciais ministros. Depois de o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ter sinalizado a escolha do advogado Gustavo Bebianno, ex-presidente do PSL, para a Secretaria-Geral da Presidência, o próprio presidente eleito revelou estar analisando a indicação do deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) para a pasta da Saúde.Parte superior do formulário
Se confirmado, Mandetta será o terceiro ministro do DEM e comandará um orçamento estimado em R$ 128 bilhões para 2019. Além de Onyx, considerado o “capitão do time” de Bolsonaro, o presidente eleito anunciou na semana passada a escolha da deputada Tereza Cristina (DEM-MS).
Amigo de Onyx, Mandetta, 53 anos, é médico ortopedista, e tornou-se um dos cotados depois de receber apoio de figuras importantes como o governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado. Na segunda-feira, ao falar da possível escolha, já discutida com o superministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente eleito disse que umas das prioridades do novo comandante da Saúde será “economizar dinheiro”.  (O Globo - Amanda Almeida, Daniel Gullino, Eduardo Bresciani, Mateus Coutinho e Luciano Ferreira)

Deputados da bancada da bala e quase se agridem


Alberto Fraga (DEM) e Laerte Bessa (PR) quase se agridem por divergência em relação futuro governo do DF
Mariana Haubert, O Estado de S.Paulo
Dois deputados do Distrito Federal bateram boca e quase se agrediram fisicamente durante a sessão plenária da Câmara dos Deputados desta segunda-feira, 12. Alberto Fraga (DEM) criticou a possibilidade de o governador eleito Ibaneis Rocha(MDB) extinguir a Casa Militar. Laerte Bessa (PR) rebateu o colega ao afirmar que ele não tinha moral para falar sobre a questão, chamando-o também de ladrão.
“Se ele insistir com essa ideia maluca, de jumento, ele pode preparar cadeia para todos os oficiais, porque ninguém vai para as ruas, ninguém vai trabalhar. Isso vai mergulhar o Distrito Federal em um caos”, disse Fraga, que é coordenador da chamada bancada da Bala.
O deputado Alberto Fraga, do DEM, empurra o deputado Laerte Bessa (de barba), do MDB, dentro do plenário da Câmara Foto: Dida Sampaio/Estadão
Bessa, que também integra o grupo e já foi aliado de Fraga, foi à tribuna para defender Ibaneis. O deputado será o chefe do Gabinete da Segurança Institucional (GSI) do próximo governo. “Eu queria dizer para esse coronel deputado que ele não tem moral nenhuma para falar de quem quer que seja. Sabe por quê? Porque foi condenado recentemente por corrupção. [...]Estou falando que você é ladrão porque já foi condenado”, afirmou Bessa.

Mourão versus Villas Boas: quartéis não politizados


Mourão discorda de comandante do Exército e diz que não há risco de politização nos quartéis
Villas Bôas disse que sempre é possível que interesses pessoais venham a penetrar no ambiente militar
Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo
O general Hamilton Mourão, vice-presidente eleito na chapa de Jair Bolsonaro (PSL-RJ), descarta qualquer risco de politização dos quartéis durante o novo governo —a hipótese é admitida pelo atual comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas.

Em entrevista à Folha, Villas Bôas disse que sempre é possível que “interesses pessoais venham a penetrar” no ambiente militar, o que seria um “risco sério”. “Não concordo”, diz Mourão. “As Forças Armadas vão continuar como sempre estiveram”.
As declarações de Villas Bôas incomodaram o STF (Supremo Tribunal Federal). O general disse que o Exército passou por um momento delicado quando a corte votou (e rejeitou) o habeas corpus que evitaria a prisão de Lula.
Na época, o general fez declarações contra a “impunidade”. Agora, diz que sua preocupação era com a “estabilidade” e afirma: “É melhor prevenir do que remediar”. As frases foram entendidas como uma insinuação de que o Exército poderia ter feito algum tipo de intervenção se Lula ficasse solto.
Alguns magistrados trocaram mensagens entre si lembrando a manifestação do decano do tribunal, Celso de Mello, no julgamento do habeas corpus, em que repeliu o pronunciamento do general.
Sem citar Villas Bôas, ele então disse que, em situações graves, “costumam insinuar-se” pronunciamentos “que parecem prenunciar a retomada, de todo inadmissível, de práticas estranhas (e lesivas) à ortodoxia constitucional, típicas de um pretorianismo que cumpre repelir”.
Mello disse ainda que as declarações lembravam a de Floriano Peixoto, no século 19: “Se os juízes concederem habeas corpus aos políticos, eu não sei quem amanhã lhes dará o habeas corpus de que, por sua vez, necessitarão”.

Patos no Caminho da Mudança!

Ramonilson Alves, Deputado Federal Eflain Filho, Benone Leão e Umberto Joubert.  Por uma Patos Melhor!