sábado, 31 de março de 2018

Quadrilhão do MDB incluído pelo MP entre amigos de Temer


O Ministério Público Federal incluiu na denúncia José Yunes e o coronel João Baptista Lima 
Folha de S.Paulo
O Ministério Público Federal em Brasília incluiu na denúncia do chamado “quadrilhão do MDB” o advogado José Yunes e o coronel João Baptista Lima Filho, amigos de Michel Temer presos na quinta-feira (29). 
Os dois foram acusados pela força-tarefa da Operação Greenfield de integrar uma organização criminosa, juntamente com integrantes do partido.A denúncia foi apresentada em setembro pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra Temer e alguns de seus aliados, como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o ex-ministro Geddel Vieira Lima. 
Depois que a Câmara barrou o prosseguimento da ação contra Temer, o caso foi remetido à Justiça Federal no DF para que os envolvidos sem prerrogativa de foro sejam processados.
No último dia 21, o MPF ratificou a denúncia original e fez um aditamento, acrescentando cinco acusados, entre eles Yunes e Lima. A informação foi divulgada pelo "O Globo" neste sábado (30) e confirmada pela Folha.
Também foi denunciado o corretor Lúcio Bolonha Funaro.
O caso tramita na 12ª Vara de Brasília. Se a denúncia for aceita, Yunes e Lima se tornarão réus. As defesas de Yunes e Lima não comentaram as acusações.

Testemunha: Temer e as irregularidades em Santos


A testemunha que pode ligar Temer às irregularidades em Santos
Pela primeira vez em quase duas décadas, a blogueira de moda Érika Santos falou do esquema de pagamentos de suborno que ela mesma denunciou vinte anos atrás
VEJA - Thiago Bronzatto, de Paris
Polícia Federal e o Ministério Público tentam juntar as peças do quebra-cabeça que envolve uma grave suspeita contra o presidente Michel Temer: ele seria mentor e beneficiário do esquema de corrupção instalado há mais de duas décadas no Porto de Santos. A Lava-Jato já colheu depoimentos e indícios que convergem para um mesmo ponto: empresas pagaram milhões de reais em propina a políticos para garantir privilégios na operação de terminais portuários. Agora, as autoridades estão atrás de uma testemunha que pode mudar o curso da investigação — uma mulher que viu de perto a gênese do esquema, colheu documentos que provam sua existência desde a década de 90, sabe o nome dos personagens envolvidos e chegou até a ameaçar denunciá-los — mas, depois, fez um acordo, desistiu das acusações e desapareceu. VEJA a localizou.
Pela primeira vez em quase duas décadas, a blogueira de moda Érika Santos falou do esquema de pagamentos de suborno que ela mesma denunciou vinte anos atrás. “Todo mundo já sabe a verdade há muito tempo”, disse. Que verdade? Ela se mostra incomodada com a pergunta: “Por que vocês não pegam a planilha e vão atrás? Não tenho o que falar mais sobre essa história”. Em 2001, Érika apresentou à Justiça uma planilha que, segundo ela, revelava a existência de um esquema de “caixinha e propina” no Porto de Santos. O documento mostrava supostos pagamentos de suborno de empresas a personagens identificados como “MT”, “MA” e “Lima”. Os investigadores suspeitam que MT seja Michel Temer, MA se refira ao economista Marcelo de Azeredo e Lima corresponda ao hoje famoso coronel João Baptista Lima Filho, amigo do presidente e um dos presos na operação da quinta-feira 29.
Nota da Presidência da República
Na noite desta sexta-feira, a Presidência da República enviou a seguinte nota:
“O decreto dos portos, sob o qual está amparada a investigação sobre supostos benefícios à empresa Rodrimar, diz literalmente em seu Artigo 47-A, § 3º: ‘O disposto neste artigo não se aplica aos contratos firmados antes da vigência da Lei 8.830, de 25 de fevereiro de 1993’.
A mais rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano passado, o pedido de abertura de tal investigação pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot. O fato é que a Rodrimar não se encaixa neste parágrafo, neste artigo, no todo do decreto ou na sua interpretação, por mais ampla que se queira, conforme despacho do Ministério dos Transportes: ‘Conclui-se que as disposições do decreto número 9048/17 não se aplicam aos contratos da empresa Rodrimar S/A’.
Tal decreto nasceu após criação de grupo de trabalho pelo Ministério dos Transportes que realizou amplo e público debate, em reuniões que ocorreram entre setembro de 2016 e maio de 2017. Todas as áreas da Rodrimar serão relicitadas.
Sem ter fatos reais a investigar, autoridades tentam criar narrativas que gerem novas acusações. Buscam inquéritos arquivados duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal, baseados em documentos forjados e já renegados formalmente à justiça, e mais uma vez em entrevista à revista VEJA deste final de semana.
Tentam mais uma vez destruir a reputação do presidente Michel Temer. Usam métodos totalitários, com cerceamento dos direitos mais básicos para obter, forçadamente, testemunhos que possam ser usados em peças de acusação. Repetem o enredo de 2017, quando ofereceram os maiores benefícios aos irmãos Batista para criar falsa acusação que envolvesse o presidente. Não conseguiram e repetem a trama, que, no passado, pareceu tragédia, agora soa a farsa.
O atropelo dos fatos e da verdade busca retirar o presidente da vida pública, impedi-lo de continuar a prestar relevantes serviços ao país, como ele fez ao superar a mais forte recessão econômica da história brasileira. Bastou a simples menção a possível candidatura para que forças obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes. No Brasil do século XXI, alguns querem impedir candidatura. Busca-se impedir ao povo a livre escolha. Reinterpreta-se a Constituição, as leis e os decretos ao sabor do momento. Vê-se crimes em atos de absoluto respeito às leis e total obediência aos princípios democráticos”.

Aliado diz que ninguém segura denúncia contra Temer


ÉPOCA
Indicado para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Daniel Vilela (MDB-GO) disse a EXPRESSO que ninguém será capaz de segurar eventual nova denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer se ela for consistente e robusta, após ser questionado sobre a operação Skala, que prendeu amigos de Temer, e se, de fato, assumirá a comissão. Há rumores de que ele poderia ceder o lugar para algum deputado mais próximo do presidente.

Vilela disse ter sido indicado para a função pelo líder do MDB na Câmara, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), cujo pai, Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura, foi preso na operação deflagrada na quinta-feira (29).
Enquanto isso, o ex-presidente José Sarney está preocupado com a candidatura de sua filha, Roseana Sarney, ao governo do Maranhão pelo MDB. Sarney sabe que a legenda do presidente Michel Temer está extremamente desgastada e que isso pode prejudicar as pretensões de Roseana. Sarney tem conversado com políticos do DEM para sondar se ela poderia trocar de legenda.
Mas há um problema. A direção do DEM, no Maranhão, está alinhada com o governador Flávio Dino (PCdoB), que deverá ser o principal adversário de Roseana na disputa. Por isso, as conversas de Sarney são com a cúpula nacional do partido. 

Temer atingiu o estágio da amoralidade imperial


Josias de Souza
Danem-se as evidências. Michel Temer ancorou sua biografia política no porto de Santos há duas décadas. Em 1999, ACM já o fustigava: “Se abrirem um inquérito sobre o porto de Santos, Temer ficará péssimo.” Finalmente, abriram o inquérito. Reuniram-se indícios para justificar a prisão provisória de 13 pessoas. Entre os presos há um “faz-tudo” de Temer. Tem nome de laranha: Coronel Lima. Esquiva-se há nove meses de prestar depoimento à PF. Há fundadas suspeitas de que recolheu propinas de empresas portuárias. Deixou digitais na reforma da casa de uma filha de Temer.
Diante do risco de amargar uma terceira denúncia criminal, Temer mandou soltar uma nota. Nela, justificou-se dizendo que “bastou a simples menção à possível candidatura para que forças obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes.” Falso. A candidatura à reeleição só existe na cebeça de Temer e de seus apologistas. A prisão dos amigos e empresários de estimação não é obra de desconhecidos obscuros. Nasceu de um pedido de Raquel Dodge, indicada pelo investigado para a chefia do Ministério Público Federal. Há na investigação interesse público, não maledicência.
Numa segunda linha de argumentação, a nota oficial disse que “tentam mais uma vez destruir a reputação do presidente Michel Temer. Usam métodos totalitários, com cerceamento dos direitos mais básicos para obter, forçadamente, testemunhos que possam ser usados em peças de acusação.” Engano. Depois do grampo do Jaburu, Temer tornou-se frequês de caderneta da Lava Jato. Coleciona duas denúnicas e dois inquéritos por corrupção. Reputação é como virgindade. Não dá segunda safra. E a de Temer está sub judici. Quanto ao inquérito, segue o manual. De resto, não há delações forçadas, mas depoimentos sonegados.
Na nota, Temer deu-se ao luxo de fazer pose de icomodado: “Repetem o enredo de 2017, quando ofereceram os maiores benefícios aos irmãos Batista para criar falsa acusação que envolvesse o presidente. Não conseguiram e repetem a trama, que, no passado, pareceu tragédia, agora soa a farsa.” Lorota. A imunidade penal concedida ao bando da JBS foi para o beleléu. Os irmãos Batista puxam prisão domiciliar. As provas que forneceram estão de pé porque a lei manda que seja assim. O fio da meada não teria sido puxado se a voz de Temer não houvesse soado no grampo que captou seu diálogo vadio com um criminoso.
O avanço do inquérito dos portos sobrecarregou o processador de Temer. Quem esteve com o presidente nas últimas 48 horas notou que ele está impaciente. Foi assim também no ano passado, quando foi obrigado a trocar o triunfalismo reformista pelo fisiologismo que remunerou o congelamento de duas denúncias na Câmara. Engolfado pelo novo inquérito, Temer faz cara de nojo e escreve na nota que querem “impedi-lo de continuar a prestar relevantes serviços ao país.”
Temer atingiu o perigoso estágio da amoralidade imperial. Acha que não deve nada a ninguém. Muito menos explicações. E lamenta que não permitam que ele continue fazendo o favor de salvar o país. Décadas de depravação impregnaram no sistema político brasileiro um fascínio antroplógico pela cleptocracia. Mas Temer exagera no cinismo. A essa altura dos acontecimentos, trocar valores éticos por ajustes na economia equivaleria à atualização do velho ‘rouba, mas faz’. O Brasil merece um destino diferente.

Reta final no cargo vira palanque para ministros


Estadão Conteúdo
Os ministros que deixam o governo até o dia 7 de abril para disputar as eleições tentam aproveitar os momentos finais de visibilidade no cargo agendando eventos públicos em seus redutos eleitorais ou em Brasília, alguns com a presença do presidente Michel Temer. De saída na reforma ministerial da próxima semana, eles usam o palanque oficial para anunciar os últimos investimentos de suas pastas e fazer balanços de gestão.
Onze ministros intensificaram agendas de rua nas últimas semanas ou agendaram eventos de grande porte para marcar a saída do ministério. O presidente e o ministros negam conotação eleitoreira nas cerimônias.
Interessado em tentar disputar a reeleição em outubro, Temer chegou a dar tom de despedida a algumas cerimônias. Em três discursos, o presidente escolheu um ministro diferente para dizer que fora sua “melhor escolha”, embora considere que tenha “acertado a mosca” em todos os ministérios.
O presidente planeja intensificar eventos abertos e dar sequência às viagens pelo País. Na quinta-feira, no mesmo dia em que a Polícia Federal prendeu três de seus mais próximos aliados, Temer inaugurou o novo terminal do Aeroporto de Vitória (ES), com despedida do ministro dos Transportes, Mauricio Quintella Lessa, deputado licenciado pelo PR em Alagoas.
Na semana passada, os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Helder Barbalho (Integração Nacional), Ricardo Barros, Fernando Coelho Filho e Mendonça Filho pegaram carona na comitiva de Temer que foi inaugurar uma obra de irrigação em Xique-Xique (BA) e visitar o polo industrial de Goiana (PE).
Os ministros-candidatos passaram a concentrar compromissos oficias em seus redutos, além de reforçar a destinação de verbas, desde que Temer anunciou a reforma ministerial, no fim do ano passado. A maioria dos ministros, porém, relutou em deixar o governo em dezembro e pediu ao presidente para permanecer no cargo até o início de abril.
Levantamento publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo, com base no portal Transferências Abertas, mostrou que sete ministros com a intenção de entrar na corrida eleitoral incrementaram o valor autorizado para projetos e obras nos seus respectivos redutos eleitorais.
Em anos eleitorais, ações governamentais com mais apelo costumam ser promovidas no primeiro semestre. Isso ocorre por restrições legais. Não são permitidos, nesse período, gastos com propaganda acima da média dos três anos anteriores.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ficar mais rigoroso na análise de casos de suspeitas de propaganda antecipada, segundo a reportagem apurou com integrantes do tribunal. A expectativa é de que a Corte Eleitoral endureça o entendimento de propaganda antecipada.
Máquina
Para um magistrado ouvido reservadamente pelo jornal O Estado de S. Paulo, a movimentação de ministros faz parte do uso legítimo da máquina pública, que não pode parar – o que deve ser vedado, avalia, é o abuso de conduta que visa à extração de dividendos eleitorais, o que só ficaria mais claro quando os políticos oficializarem as candidaturas.
O ministro das Cidades, Alexandre Baldy (PP), que avalia se candidatar à reeleição como deputado por Goiás, diz que a agenda institucional é desvinculada de objetivos eleitorais. “Nós estamos acelerando essa agenda para promover investimentos, mas nada tem a ver com o calendário político-eleitoral”, afirmou o ministro, após lançar no Planalto financiamento da ordem de R$ 1,9 bilhão com recursos do FGTS.
O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), afirmou que percorreu o País e não só Pernambuco, Estado pelo qual deve disputar novo mandato parlamentar nas próximas eleições. “Por que devo excluir Pernambuco? Visitei praticamente todos os Estados em menos de dois anos”, disse ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 29 de março de 2018

Raul Henry deixa secretaria por projeto de Jarbas


Em meio à dura batalha que vem travando pelo comando do MDB de Pernambuco, o vice-governador do Estado, Raul Henry (MDB), terá uma importante decisão pela frente. Com o fim do prazo para desincompatibilização de cargos no próximo dia 7 de abril, ele deixará o comando da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e não assumirá mais o comando do Palácio do Campo das Princesas, caso o governador Paulo Câmara (PSB) se afaste. Segundo o Blog da Folha, o motivo é o seu projeto para concorrer para deputado federal no pleito este ano, o que impõe limitações no exercício de cargos no Executivo. Com isso, o grupo político de Henry oficializa a pretensão de lançar o nome do deputado Jarbas Vasconcelos para o Senado na Frente Popular.
Com a disputa acirrada por espaços na chapa governista, somente haveria espaço para um representante do grupo jarbista na majoritária. Em um gesto a Jarbas Vasconcelos, Henry abriu mão de disputar a reeleição. “Eu vou me afastar na próxima semana, serei exonerado do cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico e não assumirei mais o Governo do Estado para disputar o cargo de deputado federal. Jarbas está em primeiro lugar nas pesquisas para o Senado, pessoas manifestam o desejo de tê-lo como candidato. Ele tem história, biografia. A solução mais natural e elegante é que eu saia do posto e vá disputar o cargo de deputado federal”, afirmou Henry.
A disputa fratícida e a divisão do MDB de Pernambuco não atrapalham os planos, segundo o parlamentar. Nos últimos dias, Henry esteve mergulhado em articulações políticas para garantir o comando da sigla sob o domínio do seu grupo político. Ele, inclusive, estava em Brasília, onde o processo tramita no Supremo Tribunal Federal, e voltou nessa quinta-feira (28). “Não femos causa ao pedido de dissolução. Temos provas ao nosso favor, não há causa que justifique uma violência dessa proporção”, criticou Raul Henry.
Sobre os apoios construídos para a sua candidatura parlamentar, Henry afirmou que espera o suporte dos prefeitos que ajudou a eleger em 2014. “O MDB ocupou espaços importantes nas últimas eleições. Espero reciprocidade dos candidatos que estiveram conosco e hoje são prefeitos”, afirmou.
Administrativo
Prestes a deixar o comando da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry tentou articular a autonomia do Porto de Suape. Ele tentou uma audiência com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, mas o encontro não se concretizou. A ação era a maior aposta da gestão de Henry na pasta, mas não foi viabilizada por um impasse político. Questionado pela reportagem, o emedebista não quis polemizar. “Fiz tudo o que estava ao meu alcance”, ressalta.Por Magno Martins

Deputado troca o MDB pelo DEM para disputar o governo de Minas

Agora, já são quatro os candidatos ao Palácio da Liberdade: o governador Fernando Pimentel (PT), o senador Antonio Anastasia (PSDB), o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB) e o próprio Rodrigo Pacheco.
Participaram do ato de filiação lideranças políticas do PP, PR, PPS, PSB, PEN, PTC, PSD e Avante. Além do prefeito de Salvador, ACM Neto, novo presidente nacional do partido.

Mendonça reajusta em 20% o transporte escolar


Após oito anos sem reajuste, Ministério da Educação anunciou o aumento de 20% no valor per capita do transporte escolar no Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate). O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, e pelo presidente da República, Michel Temer, ontem, em solenidade realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, que liberou recursos para o Mais Alfabetização. A medida vai ampliar a verba em R$ 120 milhões, montante a ser distribuído para todo o Brasil. O valor do programa vai passar de R$ 600 milhões para R$ 720 milhões.
“Hoje recebemos a autorização do presidente da República para reajustar, em 20%, o valor do transporte escolar, um item relevante no custo de manutenção de estados e municípios”, afirmou Mendonça Filho. “Será dinheiro repassado diretamente aos estados e municípios para que eles possam dar conta do transporte escolar, um item muito importante na educação básica do nosso país”, completou.
Pnate – O Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar foi instituído em 2004 pela Lei nº 10.880 e, atualmente, consiste na transferência automática de recursos financeiros para custear, em caráter suplementar, despesas com o transporte escolar de estudantes da rede pública de educação básica residentes em área rural.
Pnae – Em 2017, o MEC anunciou um reajuste, também de 20%, no valor do repasse para a merenda escolar, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Naquela oportunidade, nós estávamos praticamente a seis anos sem reajustar o valor do repasse e consagramos aquela decisão e colocamos em prática através do MEC”, lembrou Mendonça Filho.

quarta-feira, 28 de março de 2018

Mendonça Filho faz discurso de despedida da Educação


O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), fez, hoje, um discurso em tom de despedida durante evento com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto.
Ele deixará o governo para disputar as eleições deste ano. Mendonça está entre nove ministros que já tinham comunicado a intenção de concorrer em outubro. Nos bastidores, outros ministros já sinalizaram a possibilidade de deixarem os cargos, mas ainda não anunciaram isso publicamente.
Por lei, ministros que quiserem se candidatar em outubro precisam deixar os cargos seis meses antes do pleito, prazo que neste ano termina em 7 de abril. Depois do evento, ele confirmou que deixará a pasta no dia 5 de abril.
Mendonça disse que o período à frente do ministério foi “instigante” e o mais “desafiador” entre as funções públicas que ocupou.
“Talvez seja o último discurso meu aqui no Palácio do Planalto, levo aí quase 23 meses como ministro da Educação. Foi por certo o período mais instigante, desafiador entre as várias funções públicas que ocupei”, afirmou.
Ele disse que o trabalho foi “apaixonante” e quem trabalha com educação “dificilmente não se apaixona” pela área.
Mendonça Filho afirmou ainda ter consciência “de que não dá para mudar a realidade em dois anos”, mas que tem “convicção” de que plantou “boas sementes”.
Questionado se achava que o ministério deveria continuar sob o comando do seu partido, o DEM, Mendonça disse que o que considerava mais importante era que as políticas do ministério tivessem continuidade. Ele disse não fazer "essa leitura de partidária" da pasta. "O partido é o que menos importa", afirmou.

PE: decretado estado de emergência em 52 cidades


Decreto, que foi publicado nesta quarta-feira (28), é válido por 180 dias após a data de publicação.
Por G1 PE
O governo de Pernambuco decretou, nesta quarta-feira (28), situação de emergência em 52 cidades do Sertão do estado devido à estiagem. A determinação, publicada no Diário Oficial do Estado, é válida por 180 dias a partir da data de publicação.
Segundo a administração estadual, o decreto considera que os habitantes dos municípios contemplados "não têm condições satisfatórias de superar os danos e prejuízos provocados pelo evento adverso, haja vista a situação socioeconômica desfavorável da região".
As perdas na agropecuária também foram levadas em consideração, segundo o decreto.
Ainda no texto, as medidas necessárias para combater a situação de emergência nesse grupo de municípios serão adotadas por órgãos estaduais competentes para atuação específica nesses casos.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Temer em PE hoje após tsunami do MDB no Estado


Com movimentos em escala crescente de que poderá disputar a reeleição em outubro, apesar de sua baixa popularidade, o presidente da República, Michel Temer (MDB), chega hoje a Pernambuco para cumprir uma agenda positiva no Estado. A primeira parada será a partir das 14h30, na fábrica da Jeep, em Goiana, para participar da ampliação da produção do setor automotivo. O segundo compromisso do presidente será uma visita à Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), também em Goiana. O retorno de Temer a Brasília está agendado para as 17h30 de hoje.
Acompanhado do ministro da Saúde, Ricardo Barros, o presidente assinará na Hemobrás uma parceria tecnológica para produção de hemoderivados. O emedebista aproveitará a ocasião para anunciar investimentos e a liberação de R$ 200 milhões para a empresa. O detalhamento dos recursos será anunciado durante o evento, segundo o Ministério da Saúde. A assessoria do governador Paulo Câmara (PSB) confirmou a participação do socialista na programação em Goiana. 
O presidente Michel Temer chega ao Estado após a dissolução do diretório estadual do MDB pela direção nacional. O presidente da República é apontado como um dos articuladores do processo que tirou o MDB das mãos do deputado federal Jarbas Vasconcelos e do vice-governador Raul Henry. (Do Diario de Pernambuco – Cáudia Eloi)

Barbosa é o principal adversário do PT diz pesquisa


Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo
O ex-ministro do STF apareceria com quase 10% em alguns cenários traçados para a legenda
O PT recebeu pesquisas e análises que apontam um nome como o mais perigoso para as pretensões eleitorais do partido em 2018: Joaquim Barbosa.
O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), que apareceria com quase 10% em alguns cenários traçados para a legenda, teria potencial de atrair parte do eleitorado petista, por sua história e perfil de centro-esquerda —ainda que tenha condenado líderes da agremiação no processo do mensalão.
MARILIA É GRAVE AMEAÇA EM PE
Barbosa pode se filiar ao PSB, até 7 de abril, mesmo sem a garantia de ser candidato. Há um obstáculo: a legenda, em PE, quer se alinhar com o PT para evitar que Marília Arraes, neta de Miguel Arraes, se lance candidata pelo partido de Lula. Ela é considerada grave ameaça às pretensões do governador Paulo Câmara, candidato à reeleição.
As mesmas análises dizem que, depois de tudo o que aconteceu no Brasil, candidatos que seguem com o mesmo discurso, como Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) correriam o risco de “virar pó”.

Já é campanha


Marisa Gibson, na sua coluna DIARIO POLÍTICO desta sexta-feira
O presidente Michel Temer (MDB) recebeu ontem no Palácio do Planalto o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e teve uma conversa  sobre a importância da fábrica da Jeep - FCA para Pernambuco, idealizada no governo Eduardo e inaugurada no governo Paulo Câmara pela ex-presidente Dilma em 2015. Assim, quando chegar hoje à fábrica, para inaugurar a ampliação de um setor da empresa, Temer estará com um discurso político pronto, na ponta da língua, ao lado de Fernando Bezerra Coelho, seu interlocutor no Estado, e possivelmente candidato a governador de Pernambuco. O senador vai acompanhar Temer em todos os eventos e o ato já pode ser visto como o início da campanha de Temer para reeleição - ele já admitiu que pode concorrer  - e também um reforço para a eventual candidatura de Bezerra Coelho ao governo do Estado.
Bem, é possível que a partir desta visita de Temer a Pernambuco se acentue  um antagonismo que começa a aflorar dentro da  frente Pernambuco quer Mudar, principal palanque adversário do governador Paulo Câmara (PSB). O outro potencial candidato ao governo da aliança, o senador Armando Monteiro Neto (PTB)  faz acenos com frequência ao ex-presidente Lula, não devendo portanto ter o apoio do Planalto.


E, se o PT fizer um acordo com o PSB ou tiver candidato próprio ao governo do estado, Armando ficará em desvantagem. Mendonça Filho (DEM,) ministro da Educação, que também participará da visita de Temer à Jeep, é outro oposicionista disposto a concorrer ao governo do Estado. Essa definição ainda leva uns 30 dias.

Podemos lança pré-candidatura de Álvaro Dias


O Podemos lançou, hoje, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, a pré-candidatura do senador Álvaro Dias à Presidência da República.
O anúncio foi feito durante a posse da Executiva estadual do Podemos, onde o prefeito de Betim, Vittorio Medioli, assumiu a presidência da legenda em Minas Gerais. Para o governo do estado, o partido não lançou nenhum nome.
Álvaro Dias já se dizia pré-candidato em várias ocasiões desde o lançamento do Podemos, em julho de 2017, quando se filiou à legenda após deixar o Partido Verde (PV).
Outros 14 partidos já anunciaram os pré-candidatos à Presidência.
Discurso
Pouco antes de seu discurso, Álvaro Dias disse em entrevista coletiva que seu projeto consiste em um diferente modelo de governo.
"Nós estamos com a proposta da refundação da república que é a substituição deste sistema de governança que fracassou. Que é a fábrica dos escândalos de corrupção, a matriz de governos incompetentes, do aparelhamento do estado, do loteamento dos cargos, do 'toma lá dá cá'", disse ele. "A substituição desse modelo de governança passa por reformas fundamentais como a reforma do estado com enxugamento da máquina pública, a qualificação técnica do governo, com a eliminação dos privilégios das autoridades", completou o pré-candidato.
Álvaro Dias disse ainda que decidiu lançar sua candidatura em Minas Gerais por considerar o estado "a síntese do Brasil".
Em seu discurso, ele reforçou o projeto de um novo tipo de governança baseado no corte de gastos e em reformas estruturais. O pré-candidato ainda citou um trecho da canção "Tente Outra Vez", de Raul Seixas, em seu discurso.
"Podemos aqui entoar, se eu soubesse cantar eu cantaria, como não sei falo, mas a canção de Raul Seixas, 'a canção não terminou, tenha fé na vida, tenha fé em Deus. Tente outra vez’. Vamos tentar, Minas Gerais. Vamos tentar novamente. Vamos tentar pra vencer. Vamos tentar pra mudar. E nós vamos mudar o Brasil porque podemos mudá-lo. Com a competência do povo e com a inteligência de Minas Gerais", disse Álvaro Dias.

PROS quer João Paulo nas suas hostes


Com o objetivo de turbinar seu projeto eleitoral em Pernambuco, o PROS vem reforçando suas hostes para formar uma chapa proporcional para deputado federal forte nas eleições deste ano. A primeira aquisição foi o deputado federal João Fernando Coutinho, que assumirá o comando da sigla no Estado oficialmente no próximo sábado. Segundo reportagem do Blog da Folha, ele já trabalha para atrair quadros para a legenda, mas a direção nacional aposta em outro nome forte para o projeto: o deputado federal João Paulo. Para isso, o presidente nacional da sigla, Eurípedes Gomes, virá ao Estado para conversar com o petista e tentar convencê-lo a ingressar nas fileiras do PROS.
“João Paulo é um quadro apto a concorrer a qualquer quadro. Fizemos o convite a ele. Sempre há o diálogo entre o PROS e João Paulo. Caso ele aceite, estamos mais que dispostos a recebê-lo”, afirmou Felipe Espírito Santo, presidente da Fundação da Ordem Social, considerado braço-direito do presidente. Ele confirmou a conversa do presidente nacional com João Paulo, nos próximos dias. O pré-candidato ao Senado da sigla, Antônio Souza, ajuda no diálogo a partir da sua proximidade com o petista.
Em contato com a reportagem, João Paulo minimizou o encontro. Segundo ele, a agenda não é para tratar de mudança partidária. Ele disse que terá ainda outras conversas com dirigentes como o ex-prefeito Renildo Calheiros, do PCdoB, mas para tratar de assuntos variados e não a sua filiação.
Neste mês, João Paulo pediu licença do PT, após o aprofundamento de desgastes internos. Em entrevista ao site Roberta Jungmann, logo após o pedido, o ex-prefeito afirmou que “por enquanto, não sai” da legenda. Nos bastidores, há rumores de insatisfação com ataques pessoais sofridos pelo ex-deputado por correligionários, o que expôs as fraturas internas da legenda. O motivo é a divisão entre os que apoiam uma candidatura própria e os que defendem o apoio ao PSB nas próximas eleições estaduais.
Insatisfação
Enquanto o ex-prefeito João Paulo não define seu destino. O PROS trabalha para reforçar seus quadros no Estado. Com a filiação de João Fernando Coutinho, o partido ficou mais próximo da base do governador Paulo Câmara. Antes, Antônio Souza chegou a conversar com a Rede para apoiar a candidatura ao Governo do Estado do ex-prefeito Júlio Lóssio. Contudo, o esforço de Coutinho esbarra na insatisfação de alguns filiados com a falta de abertura de diálogo pelo Palácio das Princesas.
Um dirigente da sigla de menor patente, em reserva, afirma que o partido está disposto a apoiar a Frente Popular, mas a sigla precisa ter reciprocidade do aliado.
Atualmente, a sigla conversa com os partidos da chapinha formada por PP, PCdoB, Solidariedade e PDT para a coligação federal. O grupo avalia que é possível fazer, pelo menos, 7 parlamentares federais no próximo pleito.
Outra chapa está sendo montada para deputado estadual. Nas conversas, estão, pelo menos, seis deputados de mandato que procuraram os dirigentes da legenda.
No próximo sábado, o PROS fará a posse da sua nova direção em Pernambuco. João Fernando Coutinho assumirá o comando da legenda.

Daniel Coelho: carta-branca para formar um novo PPS


O deputado Roberto Freire transferiu seu domicílio eleitoral para São Paulo há cerca de uma década, sem abrir mão de continuar como presidente nacional do PPS e permanecer influindo nos rumos do partido em Pernambuco. Ele e o ministro Raul Jungmann sempre atuaram em dobradinha. O que um fazia o outro referendava, mantendo uma relação que se iniciou ainda na década de 70 quando ambos militavam no então clandestino PCB. A relação começou a desgastar-se quando Freire pediu exoneração do Ministério da Cultura e Jungmann resolveu ficar no Ministério da Defesa. Freire decidiu sair após o vazamento do áudio da conversa entre Michel Temer e Joesley Batista em que o presidente da República fazia um apelo ao empresário goiano para manter a ajuda financeira que vinha dando (“tem que manter isso aí, viu?”) ao ex-deputado Eduardo Cunha.
Agora o rompimento se consumou. Freire acertou com o deputado Daniel Coelho sua entrada nos quadros do partido, com o direito de ficar na presidência do diretório estadual e levá-lo para a oposição, sem ouvir os companheiros de Pernambuco.
Jungmann classificou a atitude do “senhor presidente” de autoritária, pouco transparente e antidemocrática, e em solidariedade aos companheiros de Pernambuco desligou-se do partido junto com o presidente regional Manoel Carlos e o presidente do diretório do Recife Felipe Ferreira Lima. A saída do trio deixou o campo aberto para que Daniel Coelho monte uma nova executiva com quadros de sua confiança.

quinta-feira, 22 de março de 2018

São José do Egito - PE

"O teu centro é repleto de alegria
Tuas ruas marcadas por dilemas
Cada esquina ouviu muitos poemas
De poetas em noites de magia
Teu legado imortal, a poesia
Embriaga os poetas do teu chão
Que perdidos na musa inspiração
Satisfazem desejos de outrora
Pra pisar em teu chão não vejo a hora
Minha musa poética do sertão"

Renato Santos

Foto do Santo Padroeiro São José

Fotografia de RENATO SANTOS

Jungmann deixa PPS: críticas ao “senhor presidente”


Inaldo Sampaio – Coluna Fogo Cruzado
O ministro Raul Jungmann (Segurança Pública) enviou carta nesta quarta-feira (21) ao presidente regional do PPS, Manoel Carlos, pedindo desligamento do partido por não concordar com a forma como está se dando a filiação do deputado federal Daniel Coelho (PSDB).
Jungmann critica a maneira pouco democrática como está sendo feita esse processo e faz duras críticas ao (ex-amigo) Roberto Freire ao lado de quem militou no PPS desde a sua fundação.
Veja a íntegra da carta:
Brasília, 21 de março de 2018
À direção, amigos, amigas, companheiros e companheiras do PPS
I- Hoje estou me desligando do meu e do nosso partido, ao qual servi integralmente nos últimos 26 anos, desde sua fundação. Na verdade, rompo hoje uma relação que vem de muito antes, desde o início dos anos 70, tempo da resistência democrática, portanto, mais de 40 anos da minha vida pessoal e pública.
II- Ao longo dessas mais de quatro décadas, exerci três mandatos de deputado federal e um de vereador do Recife, tendo disputado seis eleições.
III- Com muita dignidade e honra, representei nosso partido nos mais altos cargos da República, tendo sido, dentre outros postos (*), ministro da Reforma Agrária, da Defesa e já agora da Segurança Pública. Em todos eles, honrei o nome, os princípios e os valores do PPS.
IV- Exerci ainda, e com aplicação, cargos nas estruturas partidárias municipal, estadual e nacional, cumprindo sempre e no limite das minhas capacidades, os encargos, missões e responsabilidades a mim atribuídas ou delegadas.
V- Desligo-me do partido, meu único partido ao longo de toda minha vida pública (**), por discordar da forma pela qual se deu a entrega do seu comando partidário aos que nele ingressarão, uma forma autoritária, que desconsiderou instâncias, sem transparência e ao arrepio da democracia interna.
VI- Chegou-se ao cúmulo do arbítrio de impedir e retirar membros indicados da delegação do Estado de Pernambuco ao Congresso Nacional do partido e substituí-los ao sabor das preferências do senhor presidente nacional (Roberto Freire), sem qualquer comunicação à direção estadual!
VI- Nada temos a opor à entrada de novos quadros no partido; aliás, ela se faz necessária diante dos desafios à frente. Mas, à custa do respeito e história dos que fazem e fizeram o PPS, é inaceitável e humilhante.
VII- Sigo na política, escolha de vida inafastável dos meus sonhos por um mundo mais justo e de paz. Foi apenas pelas responsabilidades e riscos de assumir a segurança pública do Brasil nesse grave momento de crise, que declinei de participar das eleições, exclusivamente, este ano.
VIII- Aos que permanecem, meus melhores votos de felicidade, sucesso e paz.Jamais imaginei que esse dia viesse ao meu encontro.
IX- Saudações democráticas e de eterno carinho e amizade. Muito obrigado a todos e a todas.
Raul Jungmann
(*) Secretário Estadual de Planejamento, Presidente do Incra, Presidente Nacional do Ibama, Presidente do Conselho de Administração do BNDES.


(**) Fui, como muitos, membro do MDB durante a resistência democrática.

Se vigorasse a lógica, STF imporia derrota a Lula


Josias de Souza
Se a Justiça fosse feita de lógica, Lula sofreria nesta quinta-feira uma derrota no julgamento do seu pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal. É uma questão matemática. Ainda não foi revista a decisão que autorizou a prisão de condenados na segunda instância. Dos 11 ministros do Supremo, seis votaram a favor dessa tese em 2016. Um deles, Gilmar Mendes, voltou atrás. Outro, Teori Zacasvki, morreu. Mas o substituto, Alexandre de Moraes, manteve o seu entendimento. Ou seja: excluindo-se Gilmar, restaram cinco dos seis votos.
Um pedaço do Supremo preferia votar primeiro as ações que tratam da prisão em segunda instância de forma genérica. O que permitiria livrar Lula do xadrez indiretamente. Ao acomodar o habeas corpus no primeiro lugar da fila, a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, obriga os eventuais benfeitores de Lula a mostrar a cara.
Mas voltemos à máquina de calcular. Pelo menos cinco dos 11 ministros estão compromissados com a prisão em segunda instância. Mas Rosa Weber, embora seja contrária à tese, vem negando pedidos de habeas corpus sob o argumento de que segue a decisão aprovada pela maioria do tribunal. Uma decisão que não foir revogada. Assim, chega-se a uma maioria de 6 a 5 contra o habeas corpus de Lula. Se a Justiça fosse feita de lógica, seria possível cravar o resultado. Mas a lógica é matéria-prima escassa em Brasília. O escárnio é a única indústria que prospera na Capital. Convém esperar pelo término do julgamento.

Mulher e irmã de Marielle participam de sessão


A mulher da vereadora assassinada Marielle Franco, Monica Benício, e a irmã dela, Anielle Silva, participaram, hoje, de uma sessão solene realizada no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília.
A sessão foi convocada em homenagem ao Dia Internacional do Direito à Verdade sobre Graves Violações aos Direitos Humanos e da Dignidade das Vítimas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que é celebrado no dia 24 de março.
Marielle e o motorista dela, Anderson Gomes, foram mortos a tiros na noite de quarta-feira da semana passada no Rio de Janeiro. Os culpados ainda não foram identificados.
Primeira a discursar na tribuna, a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) destacou a importância da data para resgatar a verdade histórica sobre acontecimentos durante o regime militar no Brasil, por exemplo, e homenagear a memória das vítimas. "São 434 mil desaparecidos políticos", disse Erundina.
Segundo a deputada, a comemoração da data se reveste de um significado maior em razão da atual conjuntura brasileira, marcada pela morte de Marielle.
O deputado Wadih Damous (PT-RJ), que presidiu a Comissão da Verdade do Rio, também cobrou esclarecimento sobre os desaparecidos políticos durante a ditadura.
"Enquanto não tivermos a resposta sobre o paradeiro dos nossos desaparecidos, não teremos uma democracia plena. (...) É uma espinha na garganta da democracia brasileira", afirmou Damous.
Líder do PSOL na Câmara, o deputado Ivan Valente (SP) também pediu a elucidação das mortes políticas recentes, como a da Marielle. "Nós queremos saber a verdade", disse.
Faixas foram estendidas no plenário. Uma delas questionava: "Quem matou Marielle e Anderson?"


Pouco antes do início da sessão, parlamentares do PT e do PCdoB colaram uma foto de Marielle em uma exposição da Câmara em homenagem às mulheres no mês de março.
Por Magno Martins

quarta-feira, 21 de março de 2018

Fernando Filho se filia ao MDB


Presidente do MDB de Pernambuco, o senador Fernando Bezerra Coelho acompanhou, nesta tarde, a filiação do ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, ao partido. O ato de filiação, na Executiva Nacional do MDB, em Brasília, foi conduzido pelo presidente da legenda, senador Romero Jucá (RR), e prestigiado por lideranças do partido, como os deputados Baleia Rossi (SP) e Sergio Souza (PR).
Por Magno Martins

Bruno convida Jungmann para o PSDB




O presidente do PSDB de Pernambuco, deputado Bruno Araújo, lamentou a saída do ministro Raul Jungmann do PPS. Após o comunicado da desfiliação, Bruno convidou Jungmann a considerar seu ingresso no PSDB, em momento apropriado, dada sua histórica relação, segundo o deputado, com o ex-presidente Fernando Henrique e com o próprio partido.
Por Magno Martins

Patos no Caminho da Mudança!

Ramonilson Alves, Deputado Federal Eflain Filho, Benone Leão e Umberto Joubert.  Por uma Patos Melhor!