sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Pré-candidatos, Daniel Coelho e Mendonça Filho pregam nome único da oposição ao PSB


Mendonça Filho (Foto: Leo Motta/JC Imagem)
Mendonça Filho (Foto: Leo Motta/JC Imagem)


Por Amanda Miranda em Notícias
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Com as pré-candidaturas colocadas para a Prefeitura do Recife, os deputados federais Daniel Coelho (Cidadania) e Mendonça Filho (DEM) voltaram a defender nesta sexta-feira (31), em entrevista à Rádio Jornal, a unidade dos partidos de oposição ao PSB na próxima eleição municipal.
Os dois minimizaram o fato de estarem em pré-campanha e alegaram que todas as lideranças do grupo precisam estar fortalecidas antes da decisão.
“Estou pronto para apoiar e muito pronto para disputar”, disse Mendonça Filho.
“A gente já bateu na trave várias vezes e tem essa consciência. A tônica da oposição é o desenvolvimento individual de cada partido, de André [Ferreira, do PSC], Silvio Costa Filho [do Republicanos], Priscila [Krause, do DEM] e os nossos nomes [Mendonça e Daniel]. Isso para que no momento oportuno, que deve ser entre março e abril, seja feita a escolha”.
“Está muito evidente que a oposição irá se unir no momento adequado. É importante que todos estejam nas ruas”, concordou Daniel Coelho.
Mendonça Filho citou como exemplo de que a fragmentação da direita foi prejudicial a última eleição, de 2016, quando Daniel Coelho ficou em terceiro lugar, com 18,59% dos votos, seguido de Priscila Krause, com 5,43%. Hoje aliado ao PSB, João Paulo (agora no PCdoB e naquela eleição no PT) foi para o segundo turno contra o prefeito Geraldo Julio com 23,76% dos votos.

Onyx se encontra com Bolsonaro para definir futuro na Casa Civil

Na pasta, o clima é de incerteza e apreensão. Dentre as hipóteses cogitadas internamente está a de transferir.
Onyx para o Ministério da Educação, no lugar de Abraham Weintraub
Por O Globo

 
Depois de demitir duas vezes o ex-secretário-executivo José Vicente Santini em menos de 48 horas e esvaziar os poderes da Casa Civil, o presidente Jair Bolsonaro deve se reunir nesta sexta (31) com o ministro Onyx Lorenzoni para decidir o futuro da pasta. Onyx antecipou seu retorno à Brasília em meio à crise iniciada após Santini, seu principal auxiliar, usar uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para fazer uma viagem exclusiva à Suíça e à Índia no último fim de semana.
Na Casa Civil, o clima é de incerteza e apreensão. A pasta perdeu seu principal trunfo: o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), transferido ontem por Bolsonaro para o Ministério da Economia. Assessores ligados ao ministro Onyx tentam decifrar os próximos movimentos do presidente, que se demonstrou extremamente irritado com os últimos atos da pasta. Dentre as hipóteses cogitadas internamente está a de transferir Onyx para o Ministério da Educação, no lugar de Abraham Weintraub, indicado para o posto pelo próprio Onyx.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Deputado ligado a Bolsonaro diz que governo vai "cobrar fatura"


Deputado ligado a Bolsonaro diz que governo entregou cargos e vai "cobrar fatura". Otoni de Paula diz que haverá reunião nos próximos dias entre o presidente Jair Bolsonaro e ministro Luiz Eduardo Ramos para cobrar fidelidade de parlamentares. 
Otoni de Paula e Jair Bolsonaro durante agenda em comum em Brasília Foto: Reprodução
O Globo - Por Juliana Dal Piva
Depois de um ano com dificuldades para formar uma base no Congresso Nacional, o governo pretende endurecer, na volta dos trabalhos do Legislativo na semana que vem, a cobrança por apoio a deputados do centrão. Próximo ao presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) disse ao GLOBO que “precisa ser cobrada a fatura” dos parlamentares que receberam cargos para apoiar as votações, mas acabaram não apoiando o governo nos momentos necessários.
Segundo ele, essa “cobrança” está sendo tocada por ele e pelo ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, ao longo deste mês e vai se intensificar no retorno do Congresso. A ideia do governo é ter uma base mais sólida do que em 2019, que teria sido um ano, na avaliação deles, com “muitas idas e vindas”. De acordo com o deputado, diversos parlamentares que integram o chamado “centrão” conseguiram cargos para correligionários em ministérios ou na estrutura federal nos estados para apoiar o governo. No entanto, depois, nem sempre estiveram com o governo nas votações.
— Esses cargos foram distribuídos pelos ministros, ou seja, pelos ministérios visando contemplar alguns deputados, certo? E para alguns correligionários, para que não se pense que alguns desses cargos foram para amigos fora do parlamento — explicou Otoni, ao falar que os cargos foram direcionados a indicações de deputados.
O deputado, porém, não quis dizer quais deputados serão cobrados:
— Muita gente ali do centrão. Pega todo o centrão.
Nos próximos dias, Otoni disse que terá uma reunião com o presidente Bolsonaro e o ministro Ramos para discutir o assunto e ainda para decidir as votações prioritárias para o início do ano.
 — O plano (para a recomposição da base) é a gente cobrar o que foi entregue a alguns deputados e depois eles não se consideraram da base. Precisa ser cobrada a fatura. Não pode receber o bônus e não ficar com o ônus. Eu que vou auxiliar ele (ministro) a cobrar a fatura.
Eleito deputado pelo PSC, mesmo partido do governador Wilson Witzel, Otoni de Paula já anunciou que deve deixar o partido. Ele é pré-candidato a prefeito do Rio e espera ter o apoio de Bolsonaro na disputa. Otoni pretende também  migrar o Aliança pelo Brasil, partido que o presidente tenta criar desde a sua saída do PSL. Na semana passada, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) admitiu ao GLOBO que está conversando com Otoni e que ele tem o “perfil religioso”, além de estar se aproximando das pautas que interessam à família Bolsonaro.
Desde que o presidente e Witzel romperam, Otoni tem usado suas redes sociais com duas finalidades: criticar o governador e defender a gestão Bolsonaro. Ele recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para trocar de partido sem perder o mandato.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Moro se encontrou com Bretas e diretor da Polícia Federal


Encontro Moro com Bretas é visto como demonstração de apoio ao trabalho do Magistrado.
Por Estadão Conteúdo
Em visita ao Rio ontem,  o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, visitou o juiz titular da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Estado, e a Superintendência da Polícia Federal. Entre os dois compromissos, o ex-magistrado almoçou com o ex-colega e o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, em um restaurante especializado em carnes argentinas, na Marina da Glória. Mais cedo, Moro participou de um evento do Departamento Antidrogas dos Estados Unidos, onde fez o discurso de abertura.
"Temos muito claro que, sem a cooperação internacional entre as polícias e entre as Justiças, é impossível enfrentar o problema do tráfico de drogas e as organizações criminosas transnacionais", discursou Moro, no primeiro compromisso do dia, no hotel JW Marriot, na praia de Copacabana, na zona sul do Rio.
A visita do ministro, com paradas no gabinete de um juiz-símbolo da Lava Jato e na sede da Polícia Federal no Estado, aconteceu na semana seguinte a uma crise que ele viveu com o presidente Jair Bolsonaro. A possível cisão de sua pasta em duas - Justiça e Segurança Pública -, cogitada por Bolsonaro-, tiraria poderes de Moro. Ele perderia, por exemplo, o controle da PF. O movimento gerou forte reação negativa entre apoiadores do ministro, um possível presidenciável em 2022, e no campo do bolsonarismo. Diante delas, Bolsonaro recuou - pelo menos por enquanto.
O encontro com Bretas na 7ª Vara foi divulgado como demonstração de apoio ao trabalho do magistrado. Moro também conheceu a equipe do juiz, o mais famoso da operação desde que Moro deixou a Justiça Federal para se integrar ao governo Bolsonaro. Sobre a visita à PF, a assessoria do Ministério da Justiça informou apenas ser para "acompanhar os trabalhos". Durante toda a visita, o ministro não falou com os repórteres que acompanhavam a comitiva.
O almoço com Bretas, Valeixo e mais uma pessoa não identificada foi no restaurante Corrientes 348, na Marina da Glória, na zona sul. Eles foram para uma sala privativa e exploraram o cardápio. Pediram, de entrada, empanadas mistas de carne e queijo; para o prato principal, bife ancho, chorizo, farofa de ovos, polenta com queijo e uma batata especial da casa. Beberam água, refrigerante e café, segundo apurou a reportagem. O bife ancho de 600 gramas custa R$ 148.

AGU: juiz de garantias não traz impacto financeiro nem viola Constituição


Advogado-geral da União, André Mendonça. Foto: Estevão/Ascom AGU
Estadão Conteúdo
Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu a criação do juiz de garantias, medida prevista na lei anticrime. Na avaliação da AGU, a medida “prestigia a imparcialidade” do julgador, não viola a Constituição nem traz impacto financeiro e orçamentário.
Na última quarta-feira, o vice-presidente do STF, ministro Luiz Fux, impôs uma derrota ao Congresso, ao presidente Jair Bolsonaro e ao presidente da Corte, Dias Toffoli, ao suspender, sem prazo definido, a criação do juiz de garantias. A medida prevê dividir entre dois magistrados a análise de processos criminais.
Atualmente, o juiz que analisa pedidos da polícia e do Ministério Público na investigação é o mesmo que pode condenar ou absolver o réu. A nova regra, agora suspensa por Fux, prevê que o juiz de garantias deverá conduzir a investigação criminal e tomar medidas necessárias para o andamento do caso, como autorizar busca e apreensão e quebra de sigilo telefônico e bancário, até o momento em que a denúncia é recebida. A partir daí, outro magistrado vai acompanhar o caso e dar a sentença.
“O juiz das garantias converge com o ordenamento constitucional, garantidos os direitos individuais do investigado e a legalidade da investigação criminal”, sustenta a AGU.
Para o órgão, a medida é um “aprimoramento” do sistema processual brasileiro, que já vem sendo discutido no Congresso há bastante tempo.
“O ‘juiz das garantias’ prestigia a imparcialidade do julgador, afastando-o de possíveis fatores de contaminação subjetiva. Assim, foi preservado o distanciamento do julgador dos elementos colhidos durante a investigação criminal. Destarte, não há que se falar em violação ao juiz natural, uma vez que tanto este como o ‘juiz das garantias’ têm por objetivo assegurar a imparcialidade do julgador”, afirma a manifestação da AGU.
De acordo com a Advocacia-Geral da União, não houve violação à Constituição com o dispositivo por “não haver impacto financeiro e orçamentário” com a proposta. “Também não merece acolhimento a alegação de pouco tempo para a entrada em vigor da norma, pois não há violação à Constituição Federal. A crítica destina-se tão somente no plano prático de implementação do ‘juiz das garantias’, não havendo qualquer violação normativa”, conclui a AGU.
Pressão
Um dos receios no STF é o de que Fux “segure” os processos em seu gabinete por anos, como fez com a liminar que autorizou o pagamento de auxílio-moradia a magistrados, a um custo bilionário aos cofres públicos. Não há previsão de quando o ministro vai liberar o caso para a análise do plenário.
Integrantes da Corte já pressionam publicamente o colega para liberar o mais breve possível para julgamento as ações que contestam a lei anticrime.
Para o ministro Marco Aurélio, a medida de Fux – que derrubou uma decisão do presidente do STF, ministro Dias Toffoli – é um “descalabro”, “desgasta barbaramente” o STF e “só gera insegurança jurídica”. Ricardo Lewandowski, por sua vez, disse que não cabe à Corte avaliar a conveniência do dispositivo e cobrou o julgamento do tema com rapidez.
Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo no mês passado, a maioria do STF é a favor da implantação do juiz de garantias.
Ao suspender por tempo indeterminado a medida, Fux apontou “vícios de inconstitucionalidade” na lei, ausência de recursos previstos para a implantação da medida e a falta de estudos sobre o impacto dela no combate à criminalidade.

Secretário: cronograma para reduzir fila do INSS está mantido


Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Por Estadão Conteúdo
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse ontem, que o cronograma de redução das filas de espera por benefício no INSS está mantido em seis meses a partir da implementação total da força-tarefa, com recrutamento de servidores de forma temporária.
O governo anunciou hoje que vai permitir a contratação de servidores civis aposentados, além de militares inativos, para reforçar o quadro de atendimento do INSS e liberar funcionários do órgão para a análise dos processos.
Hoje, 7.820 servidores trabalham nessas avaliações, mas o governo considera necessário elevar o número para próximo de 10 mil para conseguir atacar o problema da fila, que acumula 1,3 milhão de pedidos em atraso.
Entre os aposentados civis, ex-funcionários da ativa do INSS poderão se candidatar e até ajudar diretamente na análise dos processos. “A ampliação do universo (de servidores potenciais) nos dá mais conforto ainda”, afirmou Marinho.
O secretário estimou em três a quatro meses o período necessário para implementar todas as ações. Mas ele acredita que no primeiro mês de edital de seleção de servidores já haverá adesões, dando início à força-tarefa.
“Será um processo gradativo (de admissão dos servidores)”, afirmou. Ele não descartou uma adesão célere dos inativos à ação. “Pode ser até que em março ou abril tenhamos todas as pessoas disponíveis”, disse.
O governo prevê contratar até 7 mil funcionários, de forma temporária, entre civis e militares. Marinho, que nas últimas semanas intensificou as conversas com o Tribunal de Contas da União (TCU) após a corte de contas sinalizar que poderia barrar a contratação exclusiva de militares, disse hoje que o TCU tem “auxiliado no sentido de dar conforto jurídico”.
O secretário disse ainda que o governo tem trabalhado na digitalização dos processos e pedidos junto ao INSS. Ele afirmou também que a Dataprev, empresa que desenvolve os sistemas do INSS, deve entregar a atualização pós-reforma da Previdência em meados do mês de março.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Mourão disse que Witzel não ligou para pedir desculpas


Episódio da gravação de ligação telefônica
Mourão sobre Witzel: Não ligou (para pedir desculpas), deixa para lá esse caso.
Crédito foto: Sérgio Lima/Poder360
Do Estadão Conteúdo
O presidente em exercício, Hamilton Mourão, chamou de "página virada" o episódio envolvendo a gravação de ligação telefônica por parte do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC). Questionado hoje por jornalistas , se o governador teria se desculpado pelo episódio, Mourão negou. "Não ligou, não. Deixa para lá esse caso. É página virada", disse.
No domingo, 26, Witzel divulgou em sua conta oficial no Twitter um vídeo no qual telefona ao presidente em exercício, com o viva-voz ligado, e pede apoio do governo federal para conter estragos causados pela chuva. Para Mourão, o ex-juiz federal "esqueceu" da ética e da moral ao gravar a conversa sem o avisar. O episódio não agradou ao presidente Jair Bolsonaro, que conversou com Mourão e concordou sobre a falta de ética da atitude, segundo informou Mourão nesta segunda-feira.
O vice-presidente disse ainda que nesta terça (28) deverá se encontrar com Bolsonaro, que deve chegar em Brasília por volta das 8h.

Sergio Moro considera debate sobre divisão de ministério encerrado


Foto: Adriano Machado - Foto: Reuters

Do Terra - Por Reuters
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou ontem que não tem motivos para ficar comentando a possibilidade de cisão da pasta que comanda após o presidente Jair Bolsonaro ter dito na sexta-feira passada que essa discussão está encerrada.
"Para ser muito claro, ele deu uma declaração. Para mim, tenho esse assunto como encerrado", disse Moro, em entrevista ao programa de rádio Pânico, da Jovem Pan.
"Ele (o presidente) teve uma declaração categórica de que a chance era zero. Para mim, está encerrado. Pode ser que no futuro distante, possa se cogitar isso (separar o ministério). Não acho uma ideia muito boa. Falei com parlamentares da bancada da bala, da bancada da segurança pública, perdão... (Falei) que os ministérios são mais fortes juntos do que separados", reforçou o ministro.
Na sexta, após o assunto vir à tona nos dias anteriores, o presidente negou que tenha intenção neste momento de dividir a pasta de Moro, o que poderia enfraquecer o ministro.
"A chance no momento é zero. Tá bom ou não? Tá bom, né? Não sei amanhã. Na política tudo muda, mas não há essa intenção de dividir. Não há essa intenção", disse Bolsonaro a jornalistas logo após desembarcar em Nova Délhi para viagem oficial à Índia.
Na entrevista desta segunda, Moro disse que Bolsonaro, quando lhe fez o convite ainda em 2018 para ingressar no governo recém-eleito, afirmou que as duas áreas voltariam a ser unidas. Elas foram separadas durante menos de um ano no governo do presidente Michel Temer.
Na semana passada, secretários de Segurança Pública apresentaram pedido de separação das áreas em reunião com o presidente no Palácio do Planalto. Bolsonaro disse depois que iria estudar o assunto, mas a reação ao simples debate --com Moro, um dos ministros mais populares, ameaçando deixar o governo nos bastidores-- fez ele recuar sobre o debate.
Moro rebateu na entrevista alegações de que não teria experiência para lidar com a área de segurança pública. Disse que, nos 22 anos como magistrado, conheceu a questão "profundamente" citando o fato de ter sido juiz corregedor e lidado com processos que envolviam o crime organizado. Ele mencionou o fato de o país estar registrando queda dos índices de criminalidade em geral e citou a redução em 22% dos assassinatos em 2022.
"Os resultados falam por si", disse, ao avaliar que isso "nunca aconteceu antes no país."
Principal nome da operação Lava Jato até entrar no governo Bolsonaro, Moro é visto como potencial candidato na eleição presidencial de 2022.
Embora esteja cada vez mais participando de eventos públicos e dando entrevistas, ele negou recentemente mais uma vez ter qualquer interesse eleitoral e destacou que vai apoiar o presidente em sua tentativa de reeleição.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Elias se filia ao MDB


O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho, Elias Gomes, enviou, há pouco, ao blog, uma nota na qual informa a sua filiação ao MDB do senador Jarbas Vasconcelos. Elias, que pretende disputar novamente a prefeitura do Cabo, se desfiliou do PSDB na última semana. Confira o documento na íntegra:
Caro Magno,
Recebi o honroso convite do senador Jarbas Vasconcelos e do deputado federal e presidente estadual do MDB, Raul Henry, para me filiar a legenda. Aceitei o convite e coloco meu nome à disposição do partido e especialmente dos cabenses para disputar um novo mandato de prefeito em minha cidade natal. O Cabo está mergulhado em escândalos de corrupção promovidos pela gestão desastrosa de Lula Cabral. Isso precisa mudar!
Em 44 anos de vida pública tenho ficha limpa comprovada e experiência para promover as mudanças que os cabenses esperam. No próximo dia 6 de fevereiro iremos promover ato de filiação e nossa arrancada para construir uma grande vitória.
Cabo, 27 de janeiro de 2020
Elias Gomes  
Blog do Magno

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Se Mendonça Filho quiser disputar Prefeitura do Recife, terá apoio, diz ACM Neto

Mendonça Filho (Foto: Leo Motta/JC Imagem)
Mendonça Filho (Foto: Leo Motta/JC Imagem)
Por Amanda Miranda em Notícias 
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O presidente nacional do DEM, ACM Neto, que é prefeito de Salvador, afirmou nesta quarta-feira (22), em entrevista à Rádio Jornal, que o partido apoiará uma possível candidatura do ex-ministro da Educação Mendonça Filho à Prefeitura do Recife. A decisão deve ser anunciada nos próximos meses.
Segundo ACM Neto, Mendonça Filho tem dito que o momento atual é de conversas com outros partidos.
“Mendonça Filho reúne todas as condições para ser prefeito. Hoje tem um senso coletivo e uma noção da realidade”, elogiou o aliado. “Se a decisão dele for de disputar, terá todo o respaldo e apoio do partido”.
Mendonça Filho é um dos possíveis nomes de oposição ao PSB, que deve lançar o deputado federal João Campos no Recife.
Além dele, são cotados pelo centro e pela direita os deputados federais Daniel Coelho (Cidadania) e André Ferreira (PSC), o ex-governador de Pernambuco Joaquim Francisco (PSDB) e a delegada Patrícia Domingos (que deve se filiar ao Podemos), entre outros nomes.
Apesar disso, parte da oposição aos socialistas defende que os partidos do campo oposto aos socialistas se reúnam em uma única candidatura.

ACM Neto nega alinhamento automático a Bolsonaro

Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República
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Por Amanda Miranda em Notícias 
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Presidente nacional do Democratas, o prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou nesta quarta-feira (22), em entrevista à Rádio Jornal, que o apoio do partido a projetos do governo federal não representa um alinhamento automático e enfatizou que a legenda não integra a base de Jair Bolsonaro (sem partido).
Questionado se poderia abrigar candidatos alinhados ao presidente se ele não conseguir montar o Aliança pelo Brasil a tempo das eleições municipais deste ano, afirmou: “O Democratas servir de barriga de aluguel não vai acontecer em nenhum lugar do Brasil”.
“Sempre que o governo precisou do nosso partido de maneira responsável, colaboramos. Isso não significa dizer alinhamento automático”.

Conversas com o PDT, mas também sem alinhamento automático

Hoje, o DEM também conversa com o PDT, partido de oposição a Bolsonaro. 
De acordo com ACM Neto, é provável uma aliança em Salvador, onde o prefeito lançou a pré-candidatura do vice, Bruno Reis. Uma possibilidade é de que o PDT indique o secretário de Saúde, Leo Prates, para a vice.
Outras cidades onde os dois partidos podem se apoiar são Fortaleza (CE) e São Luís (MA).
ACM Neto disse ter conversado com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e com o ex-ministro Ciro Gomes.
“Esse diálogo pode acabar se estendendo para outras capitais brasileiras, o que não significa dizer que haverá um alinhamento automático entre Democratas e PDT para o futuro. Por enquanto, o que está em discussão são as alianças para as eleições municipais”.
ACM Neto buscou posicionar o DEM como um partido de centro. “O Democratas hoje é um partido que tem condições de conversar com várias correntes ideológicas no país, da centro-esquerda até a direita”, disse.

CNT/MDA: Bolsonaro lidera intenções de voto para 2022

Foto: Alan Santos/Presidência da República
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi apontado por 29,1% como opção de voto para 2022 na pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), em parceria com o instituto MDA, divulgada nesta quarta-feira (22). O segundo nome apontado foi o do ex-presidente Lula (PT), citado por 17%.
O levantamento foi espontâneo, quando nenhum nome de possíveis candidatos é mostrado aos entrevistados para que eles opinem por conta própria.
Depois de Bolsonaro e Lula, vêm o ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, que foi a resposta de 3,5%, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, opção de 2,4%. Fernando Haddad (PT) foi citado por 2,3%, João Amoêdo (Novo) por 1,1%, Luciano Huck por 0,5%, Marina Silva (Rede) por 0,4%, Dilma Rousseff (PT) por 0,3% e João Doria (PSDB) por 0,3%.
Dos entrevistados, 10,5% declararam que pretendem votar branco ou nulo e 30,2% não sabem ou não responderam.
A maioria (46,6%) disse que só vai escolher o candidato após a oficialização dos nomes pelos partidos, o que deve acontecer em julho, e 24,3% afirmaram que só vão escolher nas últimas semanas. Os que já sabem quem é seu candidato são 18,6%.
Foram ouvidas para a pesquisa 2.002 pessoas de 137 municípios, entre os dias 15 e 18 de janeiro deste ano. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
 




quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Crise desestimula reeleição, diz site


Tânia Maria, de Brejinho, desistiu e vai apoiar um correligionário. Foto: Reprodução
Triunfo, Brejinho e Ingazeira na lista de gestores, que apesar de terem direito, não vão à reeleição.
A pouco mais de nove meses das eleições municipais, alguns prefeitos pernambucanos que poderiam disputar a reeleição passarão longe do crivo dos eleitores nas urnas.
Entre os gestores entrevistados pela reportagem da Folha de Pernambuco, os motivos estão centrados em dois pontos principais: a frustração diante das dificuldades administrativas presentes nos pequenos municípios e os alinhamentos partidários que os fazem abrir espaço para que os seus antecessores retornem ao poder.
Em Triunfo, o prefeito João Batista (PL) lamenta a dificuldade financeira e aponta ela como uma das razões da desistência. “O gestor tem hoje muita dificuldade, principalmente na questão do custeio da Previdência, que está inviabilizando a questão municipal. Todo mês, a prefeitura tem um déficit de R$ 350 mil, o município está praticamente inviabilizado”, argumenta.
De acordo com Batista, mesmo com os convênios com outras esferas do poder público, Triunfo está “quase sem possibilidade de investimento”. “Ser gestor público hoje é complicado, extremamente difícil. Amo minha cidade, mas virei um pagador de salário”, diz o prefeito, que acrescenta uma questão profissional como outro fator para desistir da reeleição. “Sou advogado e ficar oito anos fora do mercado é algo muito complicado”.
Para a professora de Ciência Política da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO), Priscila Lapa, a tendência é que outros nomes decidam não disputar o segundo mandato consecutivo.
“Se o Governo Federal sinalizar novos investimentos em vez de retração, isso pode mudar. Caso não mude, é de se esperar que mais gestores ‘joguem a toalha’. É preciso ter uma capacidade de gestão muito grande para ter coragem de prometer algo em uma disputa com essa realidade”, afirma.
Nas últimas eleições, em 2016, de acordo com dados de levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 14 prefeitos aptos para a disputa da reeleição em municípios pernambucanos escolheram não disputar.
Em 2019, a prefeita de Brejinho, Tânia Maria (PSB), desistiu de tentar a reeleição neste ano para apoiar o ex-prefeito José Wanderley, também socialista. “Tem outra pessoa, que é do mesmo grupo e eu vou apoiar”, resumiu.
Em Ingazeira, o cenário também se resume ao PSB. O prefeito socialista Lino Olegário de Morais cogita abrir mão da reeleição, também em nome do ex-prefeito Luciano Torres. “A administração está equilibrada, o que vai definir a escolha do nome é o tempo ideal de lançar a candidatura. Temos um bom relacionamento, o ex-prefeito e eu, estamos aguardando”.
Fora da disputa, João Batista também apoiará seu antecessor, Luciano Bonfim (Avante). “Em Triunfo sou aliado do ex-prefeito, vou apoiar ele. Temos maioria na Câmara, acredito que temos boa chance de vencer”, afirmou.
Para Priscila Lapa, o cenário apresentado é pouco usual. “É normal o prefeito antecessor querer o espaço, não é normal o atual ceder esse espaço. Afinal de contas, ocupar um espaço político, um cargo de gestão, é uma forma de se capitalizar politicamente. Geralmente, essas mudanças são realizadas sob disputa, não é normal que seja feito de forma consensual”, afirma a cientista política, frisando que podem ter ocorrido acordos que não são revelados pelos políticos em questão. As informações são da Folha PE.

André diz que ACM é o melhor prefeito do País


Embora ainda aliado do prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), o líder do PSD na Câmara, André de Paula, fez, há pouco, no Frente a Frente, em entrevista gravada que vai ao ar às 18 horas, rasgados elogios ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). "É o melhor prefeito do País. Salvador – e você como repórter constatou isso –  virou referência nacional em tudo", afirmou. 
De Paula disse que só vai decidir se entra na disputa depois que o partido cumprir um calendário próprio de negociações e entendimento no plano nacional.
O Frente a Frente tem, desde ontem, uma nova cabeça de rede no Recife. É a Nova FM Recife 98,7 FM, substituindo a Rádio Folha. Blog do Magno

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Regina Duarte aceita convite para secretaria de Cultura


A atriz Regina Duarte aceitou o convite feito pelo presidente Jair Bolsonaro para a Secretaria de Cultura do governo federal. A decisão foi confirmada pelo blog da Cristiana Lôbo. Os dois se reuniram hoje, no Rio de Janeiro.
Após a reunião, o Palácio do Planalto confirmou que Regina irá a Brasília na quarta-feira (22) para conhecer a estrutura da Secretaria Especial de Cultura – mas não cravou que ela assumirá o cargo. O comunicado do Planalto diz:
"Após conversa produtiva com o presidente Jair Bolsonaro, Regina Duarte estará em Brasília na próxima quarta-feira, 22, para conhecer a Secretaria Especial de Cultura do governo federal. 'Estamos noivando', disse a artista após o encontro ocorrido nesta tarde no Rio de Janeiro”.
Pela manhã, Regina publicou em rede social que teria uma conversa "olho no olho" com o presidente da República.
Nota da Globo
"A atriz Regina Duarte tem contrato vigente com a Globo e sabe que, se optar por assumir cargo público, deve pedir a suspensão de seu vínculo com a empresa como impõe a nossa política interna de conhecimento de todos os seus colaboradores". Blog do Magno

Patos no Caminho da Mudança!

Ramonilson Alves, Deputado Federal Eflain Filho, Benone Leão e Umberto Joubert.  Por uma Patos Melhor!