quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Apoiador de Bolsonaro lidera disputa em Fortaleza, diz Paraná Pesquisas


Deputado federal Capitão Wagner (Pros), pré-candidato a prefeito de Fortaleza. Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados
Deputado federal Capitão Wagner (Pros), pré-candidato a prefeito de Fortaleza. Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados


Por José Matheus Santos em Notícias
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Deputado federal pelo Pros e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2018, Capitão Wagner está na frente na corrida pela Prefeitura de Fortaleza e venceria em 1º turno se as eleições fossem hoje, segundo o levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta quinta-feira (19).
O levantamento foi feito considerando dois cenários, com e sem a deputada federal Luizianne Lins (PT), que já foi prefeita de Fortaleza. Considerando a candidatura da petista, Wagner fica com 42,4% na pesquisa. Sem ela, oscila para 45,8%, próximo à margem de erro, que é de 3,5 pontos percentuais.

Nas eleições de 2018, Ciro Gomes (PDT) foi o mais votado em Fortaleza, com 40,13%, seguido por Bolsonaro, que ficou com 34,38%, e Fernando Haddad, do PT, com 19,31%. No segundo turno das eleições presidenciais do ano passado, Haddad foi o mais votado, com 55,61%, e Bolsonaro teve 44,39%.
Capitão Wagner é opositor do grupo dos Gomes no Ceará.

Com Luizianne Lins candidata

No cenário em que é apresentada, Luizianne Lins aparece com 14,8% e o deputado estadual Heitor Ferrer (SD) vem em seguida com 14,1%, empatados tecnicamente.
Renato Roseno (PSOL) chegou a 6% na pesquisa, enquanto Carlos Matos (PSDB) aparece com 2% no cenário. Ambos são deputados estaduais.

Luizianne Lins (Foto: Vinícius Loures/Câmara dos Deputados)

Geraldo Luciano, que pode ser candidato pelo Novo, ficou com 1,7%, enquanto Heitor Freire (PSL) pontuou com 1,1% das intenções de voto. Samuel Dias tem 0,6%.
Dos entrevistados, 11,9% disseram que não votariam em nenhum dos candidatos e 5,3% não sabem.
Com mais de 2,6 milhões de habitantes, Fortaleza é a quinta maior cidade brasileira e segunda do Nordeste, atrás de Salvador. Atualmente, a cidade é governada, em segundo mandato, por Roberto Cláudio (PDT), aliado de Ciro Gomes.
A capital cearense possui cerca de 1,8 milhão de eleitores, segundo o Tribunal Superior Eleitoral.

Sem Luizianne Lins

No segundo cenário, sem a candidatura de Luizianne Lins, a liderança se mantém com Capitão Wagner. Dessa vez, ele fica com 45,8%. Heitor Ferrer com 16,4%, e Renato Roseno, 7,5%, aparecem em seguida.
Os demais candidatos aparecem abaixo dos 3%: Carlos Matos (2,4%), Geraldo Luciano (2%), Sarto Nogueira (1,9%), Heitor Freire (1,5%) e Guilherme Sampaio (1,2%).

Com esse cenário, 15,2% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum deles e 6,2% não sabem.

Pesquisa espontânea

Na pesquisa espontânea, Roberto Cláudio, atual prefeito que já foi reeleito e não pode mais se candidatar, aparece com 5,5%.
Capitão Wagner vem em seguida com 5,2%, seguido por Luizianne Lins, 3,1%.

Heitor Ferrer foi citado espontaneamente por 1% dos entrevistados. Renato Roseno ficou com 0,6%. Os outros candidatos citados chegaram juntos a 1,2%.

Dos entrevistados, 74,3% afirmaram que não sabem e 9,1% não votariam em nenhum.

Pesquisa

Para realizar a sondagem, o Paraná Pesquisas ouviu pessoalmente 804 eleitores da capital cearense. As entrevistas foram feitas de 14 a 17 de dezembro de 2019.

Ricardo Coutinho teria tratado de propina da Cruz Vermelha

Em um dos áudios liberados após levantamento do sigilo decretado pelo desembargador Ricardo Vital, o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), alvo da Operação Calvário, é flagrado em uma conversa com o mandatário da Cruz Vermelha Brasileira, Daniel Gomes da Silva, na qual supostamente teria tratado do recebimento de propinas.
A transcrição da conversa já havia sido repercutida quando o processo foi divulgado, mas agora é a voz do ex-governador que aparece tratando dos valores.
O material tem circulado nas redes sociais, mas a autenticidade é reconhecida pelas autoridades.
PB Agora

Márcia Conrado é a candidata de Luciano Duque em Serra Talhada


Blog do Nill Júnior
O Prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (ainda no PT), oficializou agora no Batukão o nome da Secretária de Saúde, Márcia Conrado, como candidata oficial do grupo governista em Serra Talhada. Ele esteve acompanhado da primeira dama Karina Rodrigues, do vice-prefeito Márcio Oliveira,  dos vereadores Nailson Gomes, Paulo Melo, Rosimerio de Cuca, Zé Raimundo, Manoel Enfermeiro, Agenor Melo, Alice Conrado, Vera Gama, Dedinha e Ronaldo de Dja.
Da base do governo faltaram os vereadores Sinézio Rodrigues, Antônio Rodrigues e André Maio. Também estavam presentes os pré-candidatos Cristiano Menezes, Marcos Oliveira e Theunas Peixoto. Faltaram Marcus Godoy, que justificou a ausência por estar fazendo prova na faculdade, representado pelo presidente do seu Partido (PDT), Adelmo Santos, e Faeca Melo, que não justificou a sua ausência.
Durante a sua fala, antes do anúncio, o prefeito Luciano Duque fez um balanço da gestão e dos apoios que o grupo político tem no município. Ele repetiu: “jogo é jogo, treino é treino. Temos que discutir um novo momento para Serra Talhada. Temos que nos orgulhar de tudo que construímos e para que todo esse esforço que foi feito por nós, respeitando cada um de vocês. Eu queria dizer aquilo que todos já sabem, que a partir desse momento a nossa líder, a nossa pré-candidata a prefeita de Serra Talhada, será Márcia Conrado”, anunciou Luciano.
Emocionada, Márcia agradeceu a confiança da missão de “continuar o legado de levar Serra Talhada cada vez mais longe”. Lembrou da rotina dura que a família é obrigada a viver por conta de sua vida pública. 
“Tenho certeza, Luciano, que cada um aqui pode bater no peito e dizer que estamos mudando a vida das pessoas em Serra Talhada. Convoco cada um aqui a darmos as mãos e seguirmos firmes e fortes no futuro rumo a 2020, porque o futuro é aqui e ele já começou”, pontuou.
Márcia foi nomeada Secretária de Saúde em 13 de agosto de 2014. Pouco se lembra agora, mas em dezembro do mesmo ano, surgiram especulações de que sairia da gestão em uma mini-reforma administrativa. O Governo negou.   A partir daí, Márcia foi ganhando protagonismo na gestão. Se destacou com ações como a entrega de 21 Unidades Básicas de Saúde (UBS). Também foi eleita Secretária de Articulação Regional do COSEMS-PE e se destacou na articulação do SAMU da III Macrorregião.
A atuação começou a render especulações sobre o seu potencial político. A cirurgiã dentista começou a montar uma agenda de visitas a comunidades e lideranças políticas. A candidatura foi ganhando corpo e desbancou nomes importantes como o vice, Márcio Oliveira e o Presidente da CDL, Marcos Godoy, que também tinham interesse.
Já disse em entrevista não teria receio de disputar contra o ex-prefeito Carlos Evandro, seu primo. “Tarefa colocada em minha mão, pode ter certeza que a gente chega até o fim. Não fujo da raia, não”, afirmou.
Márcia tem  34 anos.  É cirurgiã dentista formada pela UFPE e com especialização em ortodontia e endodontia. Também ocupou a função de coordenadora de Saúde Bucal no Município. É filha do ex-vereador Izivaldo Conrado de Lorena e Sá, vereador por três mandatos e Presidente da Casa, e da atual vereadora Alice Pereira de Lorena e Sá, a Alice Conrado. Tem origens  no Distrito de Bernardo Vieira, na zona rural de Serra Talhada.

Vazamento: STF rejeita inquérito contra Moro e Bolsonaro


Suposto vazamento
Ação foi solicitada por parlamentares após o presidente declarar que teve acesso à investigação sobre os laranjas do PSL, que corre em siglo.
Jair Bolsonaro e Sergio Moro José Cruz/Agência Brasil
Da Redação da Veja

Seguindo o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou, na noite desta quarta-feira 18, pedido de abertura de inquérito contra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, por supostamente ter compartilhado informações da investigação sobre candidaturas laranjas do PSL em Minas Gerais com o presidente Jair Bolsonaro.
O caso veio á tona após Bolsonaro ter declarado, em junho, que teve acesso ao inquérito, que envolve Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo de seu governo. Com a fala do presidente, parlamentares da oposição entraram com um pedido no STF para que fosse investigado se houve vazamento.
“Ele (Moro) mandou cópia do que foi investigado pela Polícia Federal para mim. Mandei um assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler”, disse Bolsonaro na época, durante visita à cúpula do 20.
Lewandowski entendeu que a ação ‘não vem acompanhada de indícios mínimos da materialidade dos ilícitos criminais e administrativos imputados aos agentes políticos’. Segundo o ministro, a fala de Bolsonaro na época iIsoladamente, não permite a ilação de que o Ministro Sérgio Moro tenha efetivamente violado sigilo funcional, nem tampouco que tenha retirado autonomia da Polícia Federal em relação à apuração dos crimes investigados”.

Termina amanhã prazo para pagamento da 2ª parcela do 13º salário

Nesta segunda parcela, são descontados o Imposto de Renda e o INSS sobre o valor integral do 13º salário.
Por Marta Cavallini, G1

Termina na sexta-feira (20) o prazo para que as empresas paguem aos seus funcionários a segunda parcela do 13º salário. A primeira parcela teve de ser paga até o dia 29 de novembro.
O valor da segunda parte do benefício vem menor porque nela incidem descontos de Imposto de Renda e INSS sobre o valor integral do 13º. Já o FGTS é pago pelo empregador tanto na primeira como na segunda parcela. Além disso, recebem apenas a segunda parcela aqueles que pediram o adiantamento do 13º nas férias.
O pagamento do 13º salário é feito com base no salário de dezembro, exceto no caso de empregados que recebem salários variáveis, por meio de comissões ou porcentagens – nesse caso, o 13º deve perfazer a média anual dos valores.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Decretada prisão preventiva do ex-governador RC e de mais 16; veja lista

A sétima fase da Operação Calvário que movimenta o início da manhã desta terça-feira, dia 17, na Grande João Pessoa, além de outras cidades paraibanas e do Rio Grande do Norte, Paraná, Goiás e Rio de Janeiro, tem por objetivo cumprir mandados de busca e apreensão, entre eles do ex-governador Ricardo Coutinho.
Além de RC são alvos Estela Bezerra, a prefeita de Conde, Márcia Lucena, os ex-secretária Waldson de Sousa e o ex-procurador Gilberto Carneiro, entre outros.
As primeiras informações dão conta de que o ex-governador não foi encontrado, já que estaria no exterior e está sendo considerado foragido da polícia.
Veja a lista de alvos:A sétima fase da Operação Calvário que movimenta o início da manhã desta terça-feira, dia 17, na Grande João Pessoa, além de outras cidades paraibanas e do Rio Grande do Norte, Paraná, Goiás e Rio de Janeiro, tem por objetivo cumprir mandados de busca e apreensão, entre eles do ex-governador Ricardo Coutinho.
Além de RC são alvos Estela Bezerra, a prefeita de Conde, Márcia Lucena, os ex-secretária Waldson de Sousa e o ex-procurador Gilberto Carneiro, entre outros.
As primeiras informações dão conta de que o ex-governador não foi encontrado, já que estaria no exterior e está sendo considerado foragido da polícia.
PB Agora

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Nitroglicerina na sucessão de Gerald0


O ambiente político no Estado ferveu, ontem, com as ameaças feitas pelo presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos, de que iria revelar o lado obscuro de Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos.
A ira do advogado, irmão de Eduardo, foi provocada pelas declarações do deputado João Campos (PSB), seu sobrinho e pré-candidato a prefeito do Recife, classificando-o de “um sujeito pior do que o ministro da Educação, Abraham Weintraub”, durante depoimento do ministro na Comissão de Educação da Câmara.
As comparações de Antônio ao titular da Educação foram recebidas pelo presidente da Fundaj como uma declaração de guerra. De imediato, o presidente da Fundaj, rompido com o núcleo central da família do irmão, informou que protocola petições à PGR, Polícia Federal e ao núcleo da operação Lava Jato, para tornar público tudo o que sabe sobre a Lava Jato em Pernambuco.
Nitroglicerina pura!

Instituto: TRF-4 nega recurso de Lula para anular provas


Foto: Crédito: AFP/Arquivos
Por Estadão Conteúdo

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o Tribunal da Lava Jato, negou por unanimidade recurso movido pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo em que é acusado de receber vantagens indevidas da Odebrecht em forma da sede do Instituto Lula. O caso ainda tramita em primeira instância, na 13ª Vara Federal de Curitiba, e não foi julgado.
De acordo com a defesa, há indícios de suposta ilicitude no material fornecido pela Odebrecht que embasam a acusação, como cópias dos sistemas MyWebDay e Drousys, que registravam o pagamento de propinas para políticos na Lava Jato. O ex-presidente também alega vícios nos procedimentos de cooperação internacional que resultaram em material entregue por autoridades suíças ao Ministério Público Federal. Em ambos os casos, os advogados de Lula pedem a anulação das provas.
O pedido foi negado pela 13ª Vara Federal de Curitiba, agora comandada pelo juiz Luiz Antônio Bonat. A defesa apresentou habeas corpus ao TRF-4. Inicialmente, o relator do caso, desembargador João Pedro Gebran Neto, negou o pedido monocraticamente. A defesa recorreu e o caso chegou ao plenário da Oitava Turma do Tribunal da Lava Jato.
Ao votar contra a defesa de Lula, o desembargador João Pedro Gebran Neto afirmou ter “chamado a atenção” a “frequente utilização de habeas corpus com a finalidade de enfrentar, de modo precoce, questões de índole processual”.
“Embora pareça excesso de rigor, impera a necessidade de melhor otimizar o uso do habeas corpus, sobretudo por se tratar de processo afeto à ‘Operação Lava-Jato’, com centenas de impetrações, a grande maioria deles discutindo matérias absolutamente estranhas ao incidente”, afirmou.
Gebran Neto afirmou que não viu “flagrante ilegalidade” na decisão de primeira instância e, por essa razão, a determinação de garantir a validade das provas contestadas deve ser mantida.
“A discussão a respeito de quaisquer vícios materiais e formais da prova ou a ocorrência de cerceamento tem lugar no curso da própria ação penal ou mesmo em sede recursal, de maneira que não se revela constrangimento ilegal capaz de provocar a suspensão do processo ou mesmo de algum ato específico”, apontou.
Os demais desembargadores da Oitava Turma seguiram entendimento do relator e votaram contra a defesa de Lula.
Defesa
A reportagem entrou em contato com a defesa do ex-presidente Lula e aguarda retorno. O espaço está aberto a manifestações.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

UFRPE começa a funcionar em Belo Jardim


Belo Jardim terá a primeira universidade pública da rede federal a partir março com o início das aulas da UFRPE para cursos de engenharia. O anúncio foi feito pela reitora da UFRPE, Maria José de Senna, ontem, durante o ato de assinatura do contrato de locação do prédio provisório onde funcionará Universidade Federal Rural. "Isso tudo aqui (UFRPE, Campus Belo Jardim), se deve a Mendonça Filho. Se não fosse por ele, isso não teria acontecido, que as pessoas não esqueçam do seu empenho”, afirmou a reitora, após anunciar que o início do semestre acadêmico será no dia 02 de março de 2020.
Quando ministro da Educação, Mendonça Filho autorizou a implantação do campus da Universidade Federal Rural em Belo Jardim, em 2017. “Nenhum país prospera sem investir na educação. Todos serão bem-vindos, mas é preciso que os alunos daqui tenham mais oportunidade. Tenho uma história de trabalho por Pernambuco, de trabalho por Belo Jardim. E vou continuar trabalhando para Belo Jardim se desenvolver cada vez mais", afirmou Mendonça.
Empresários, estudantes, representantes da indústria e da educação, lideranças políticas e comunitárias, participaram do evento, que aconteceu no local onde funcionará a UFRPE. Para ingressar em um curso de graduação da UFRPE é necessário realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, a partir da nota, inscrever-se no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), aberto nacionalmente no início de cada ano.
Finalizando a solenidade, a reitora Maria José reforçou o compromisso para que a instituição de ensino seja um elemento transformador. “A cidade vai reconhecer esse instrumento como único instrumento que garante a cidadania”, disse.
Quando foi ministro da Educação Mendonca autorizou três novos campi de Universidade Federal para Pernambuco: UFRPE em Belo Jardim, no Agreste; UFPE em Goiana, na Região Metropolitana e UNIVASF em Salgueiro no sertão.

Ana Arraes intervém e pede que João Campos respeite Antônio Campos

Ana Arraes
Ana Arraes
Por jamildo em Notícias 
A ministra Ana Arraes mandou um recado duro para o neto João Campos, deputado federal, depois que ele criticou o tio, Antônio Campos, presidente da Fundaj e aliado de Bolsonaro, em debate sobre educação com o ministro, na Câmara dos Deputados.
“Não admito grosseria. Você está desrespeitando sua avó. Você está dividindo a família sem razão. Antonio Campos é muito inteligente e trabalhador. Liderança se consegue construindo. O desrespeito fica para quem não tem argumentos”.
“Eu não vou admitir agressões sua contra Tonca. Ele nunca lhe agrediu”.
Ana Arraes autorizou a publicação das falas, pelo blog.
Entenda a polêmica
O deputado federal João Campos (PSB-PE) criticou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Antônio Campos, que é tio dele. A fala foi durante a participação de Weintraub em uma reunião da Comissão de Educação da Câmara, nessa quarta-feira (11).
João Campos primeiro fez um discurso em defesa das universidades federais e questionando o trabalho do ministro na pasta. “O senhor diz que é bom de gestão, então por que não entregou o planejamento estratégico do MEC?”, disse. Outros deputados falaram em seguida.
Weintraub, então, respondeu a João Campos. O ministro negou que seja um “vetor do mal” na área e enfatizou que Antônio Campos, tio do deputado, atua no ministério.
“Eu nem relação eu tenho com ele. Ele é um sujeito pior que você”, interrompeu João Campos, pegando o microfone. Parlamentares chamaram a atenção dele, afirmando que não poderia haver apartes ou comentários à declaração do ministro.
O ministro foi convocado à Comissão de Educação para explicar a declaração de que haveria produção de drogas nas universidades federais, feita no fim de novembro, em entrevista.
Em resposta ao sobrinho, Antônio Campos questionou o PSB. “O jovem deputado deveria estar cobrando da Prefeitura do Recife mais rigor na contratação da merenda e dos kits escolares. Fazer primeiro o dever de casa em sua terra”, disse.
Antônio Campos ainda saiu em defesa de Weintraub, afirmando que o ministro “demonstra uma firmeza de propósito e uma grande coragem em fazer prevalecer a lógica da educação pública e do interesse público em detrimento de interesses menores corporativistas e patrimonialistas”.
irmão do ex-governador Eduardo Campos (PSB) assumiu a presidência da Fundaj por indicação do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
Candidato à prefeitura de Olinda em 2016, ele deixou o partido no ano seguinte. Antônio Campos acusou a legenda de não dar apoio à sua campanha e passou a criticar a mãe de João, Renata Campos. Pelo Podemos, foi candidato a deputado estadual em 2018, mas recebeu 3.658 votos e não foi eleito.

Sítio da Atibaia ganha força nas investigações da Lava-Jato


Foto: Jefferson Coppola / Grupo Abril
Sítio de Atibaia ganha força na Lava-Jato
 
Novo flanco de investigações é prova de que combate à corrupção tem de ser política de Estado
 
O Globo - Editorial
Lula volta a acusar procuradores de “pirotecnias” para atingi-lo e a seus filhos, devido à Operação Mapa da Mina, nome sugestivo, lançada pela Lava-Jato terça-feira. Ela avança em um flanco do caso do Sítio de Atibaia que parece promissor do ponto de vista das investigações. O ex-presidente já está condenado em segunda instância neste processo, acusado de receber benefícios de empreiteiras em obras na propriedade usada por ele e família.
Embora não esteja provado que Lula é o dono do sítio, entendeu a juíza Gabriela Hardt que existe vínculo entre favores de empreiteiras (OAS e Odebrecht) prestados na propriedade e grandes contratos que as empresas tinham com a Petrobras, capturada por um esquema de corrupção do PT.
Tudo está provado, penas começaram a ser cumpridas, e bilhões saqueados já foram restituídos à estatal. Há tempos está superada a questão sobre se houve ou não corrupção no lulopetismo.
A Lava-Jato, em seus mais de cinco anos de existência, puxa agora um fio que pode levar à origem do dinheiro com o qual Fernando Bittar, Kalil Bittar e Jonas Suassuna — Fernando, sócio de Fabio Luis, “Lulinha”, filho de Lula — compraram o sítio que ficou em usufruto do ex-presidente e família.
Estão mapeadas transferências generosas de dinheiro da Telemar/Oi, sem razão plausível, para empresas do grupo de amigos, incluindo Lulinha. O final do percurso do dinheiro suspeito saído da “Supertele” — outro delírio petista e que terminou em corrupção e falência — seria o sítio.
Esta nova operação da Lava-Jato, neste momento, reforça a necessidade de o combate à corrupção ser perene, constituir uma ação institucional de Estado.
É uma questão desimportante se a Lava-Jato deve ser ou não prorrogada indefinidamente. O que tem de delimitar seu tempo de duração é a finalização ou não dos inquéritos com os quais trabalha.
Mais esta ramificação nas investigações sobre o sítio de Atibaia, que pode elucidar a origem do dinheiro usado em sua compra para usufruto de Lula, indica que ainda há o que apurar. E que tem de ser perene o enfrentamento dos esquemas que desviam dinheiro público. O desmonte do grupo do ex-governador Sérgio Cabral no Rio e as evidências de desvios em contratos assinados em São Paulo para a compra de trens por governos tucanos demonstram a extensão pluripartidária e geográfica da corrupção.
O avanço das investigações sobre o sítio precisa servir para reforçar o trabalho em andamento no Congresso para restabelecer a prisão em segunda instância, seja via Código de Processo Penal (CPP) ou por mudanças em dispositivos da Constituição que não sejam cláusulas pétreas.
A feliz decisão do STF de preservar o compartilhamento de informações de inteligência financeira entre organismos de fiscalização também ajuda na construção de uma estrutura de combate ao roubo do dinheiro público que seja do Estado e não de governos.

A firmeza de Abraham


Por Antônio Campos*
Existe em curso um jogo orquestrado e sistêmico de setores da iniciativa privada da Educação e alguns setores corporativistas do ensino público superior com diversas iniciativas, através de notas, instrumentalização de setores políticos, publicações, convocações, tentando desestabilizar um firme defensor da coisa pública, que é o ministro da Educação Abraham Weintraub. 
Sem entrar no mérito de algumas declarações hipervalorizadas, o que está no núcleo desse jogo é setores privados da educação continuarem mandando na educação pública brasileira. A firmeza e o propósito do ministro Abraham inverteu essa lógica, colocando o interesse público acima de interesses menores patrimonialistas de setores da iniciativa privada educacional, contrariando vários interesses, que se organizaram em uma reação. Não falo aqui dos interesses maiores e salutares da iniciativa privada educacional que merecem ser respeitados. 
Não se vê uma discussão por parte desses setores do Fies e dos problemas do passado e desafios do presente, do Pronatec e uma discussão técnica dos Melhores Caminhos e não propõem uma alternativa ao Future-se, mas apenas o repelem. 
Jovens deputados mostram arrojo em comissões na Câmara dos Deputados, quando não têm posição firme, em seus Estados, quanto a graves desvios milionários na merenda escolar e quanto a investigações de possível cartel no fornecimento de kit escolar, que alimentaria conhecidas campanhas eleitorais. 
A bíblia ensina que Deus escolheu Abraão pela sua fidelidade, característica marcante na vida deste patriarca. 
O ministro Abraham demonstra uma firmeza de propósito e uma grande coragem em fazer prevalecer a lógica da educação pública e do interesse público em detrimento de interesses menores corporativistas e patrimonialistas. 
*Advogado, escritor e acadêmico

Campos diz que João mama nas tetas da Odebrecht


EXCLUSIVO
Irritado com as declarações do deputado João Campos, pré-candidato a prefeito do Recife, acusando-o de ser um "sujeito" pior do que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos, tio do deputado, enviou ao blog uma nota que vai ensanguentar ainda mais a briga familiar. Confira:
Caro Benone,
Com referência à agressão feita pelo deputado João Campos (PSB-PE), de que eu seria um “mau sujeito”, tenho a dizer o seguinte:
O jovem deputado foi nutrido na mamadeira da empresa Odebrecht, entre outras, estando com os bens patrimoniais dos quais é herdeiro bloqueados.
Pernambuco precisa conhecer o lado obscuro de Renata Campos e seu filho.
Estarei protocolando perante à Procuradoria Geral da República, à Polícia Federal e ao Núcleo da Operação Lava Jato, petições, que depois de protocoladas, tornarei públicas à imprensa e às autoridades constituídas, revelando uma parte desse lado obscuro.  
Recife, 12 de dezembro de 2019
Antônio Campos, advogado

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Aliança pelo Brasil tem sua criação registrada em cartório


Presidente criou a Aliança pelo Brasil após anunciar seu desligamento do PSL, legenda com a qual se elegeu presidente da República.
Placa feita com projéteis de balas em homenagem ao partido do presidente Jair Bolsonaro (Reprodução/Twitter)
Por Agência Brasil

O Aliança pelo Brasil, partido idealizado pelo presidente Jair Bolsonaro mês passado, teve sua criação registrada em cartório nesta quinta-feira 5. O responsável pelo registro foi o 2º vice-presidente da legenda, Luiz Felipe Belmonte. Segundo ele, o partido se pautará pelos “princípios cristãos”.
“Estamos dando entrada no registro do novo partido Aliança Pelo Brasil. Um partido criado pelo presidente Bolsonaro, junto com seus apoiadores, e que pretende ser um partido que defina uma linha de direção valorizando os princípios cristãos, valorizando a família e valorizando essas questões que são da raiz do povo brasileiro”, disse em sua conta no Twitter. “Tenho certeza que será um grande partido e que terá o apoio de grande parte da população brasileira”, completou.
Bolsonaro criou o partido após anunciar seu desligamento do PSL, legenda com a qual se elegeu presidente da República. O novo partido, no entanto, ainda precisa obter o reconhecimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para formalizar sua criação e participar de eleições. Para isso, precisa recolher a assinatura de, no mínimo, 491.967 eleitores em apoio à nova legenda.
Na última terça-feira, o TSE decidiu reconhecer assinaturas eletrônicas para formalizar a criação de partidos políticos. A decisão pode acelerar o registro da legenda junto ao tribunal. Bolsonaro pretende agilizar o processo de obtenção de registro do partido por meio de certificados digitais.
Apesar da decisão, não há prazo para que a Justiça Eleitoral possa criar aplicativos e programas de computador para efetivar a decisão, que ainda precisará ser regulamentada para passar a ter validade. Segundo a presidente do TSE, Rosa Weber, as soluções não estarão prontas para as eleições municipais de 2020.

Dirceu não queria Ana no TCU


Não sei os motivos nem quem deu a orientação para o governador Paulo Câmara (PSB) dividir a mesma ceia na casa do deputado Wolney Queiroz (PDT), quarta-feira passada, em Brasília, para, dentre outros assuntos, preparar a munição a ser usada numa bomba atômica capaz de transformar em pó a pré-candidatura da petista Marília Arraes à Prefeitura do Recife.
O ex-governador Eduardo Campos, criador da criatura empostada no poder, odiava o capitão da turma da roubalheira de Lula, chefe da quadrilha. Foi Dirceu, por exemplo, que articulou a candidatura do ex-ministro Aldo Rebelo, para concorrer com Ana Arraes, mãe de Eduardo, a vaga de ministra do Tribunal de Contas da União.
Pego de surpresa e sentindo-se traído, Eduardo teve que fazer do limão uma limonada, nas articulações que empreendia com maestria, para emplacar a mãe, capítulo de uma página vitoriosa na sua ascensão nacional.Blog do Magno

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

As andanças de Câmara e o rango com Zé Dirceu


Noticiei, ontem, que o governador Paulo Câmara se abraçou com capricho, em Brasília, às articulações políticas de olho nas eleições municipais de 2020, paparicando velhos aliados magoados, como o líder do PSD na Câmara, André de Paula, já do outro lado do balcão, pré-candidato à Prefeitura do Recife em confronto à política socialista de João Campos.
O périplo de Câmara na corte não se restringiu à   tentativa de fumar o cachimbo da paz com André, político correto, ético e extremamente educado, fruto das lições bem absorvidas na escola Marco Maciel.
Foi mais longe. Amigo de velhos carnavais do ex-ministro José Dirceu, saído da cadeia recentemente, o deputado Wolney Queiroz, presidente estadual do PDT, abriu as portas da sua casa em Brasília para um almoço, ontem, em torno do capitão (era assim que Lula tratava Dirceu no Governo).
Entre uma garfada e outra saboreando um carneirinho importado da Caruaru de Wolney, sob os olhares atentos de deputados de estirpe comunista, como Renildo Calheiros, e o articulador palaciano José Neto, chefe da Casa Civil, Câmara e Dirceu trataram especificamente de alianças para 2020.
E aí entra a agenda Recife. Apurei que Wolney se ofereceu para fazer o meio de campo entre o governador e a cúpula petista, via o capitão de Lula, para convencer a presidente da executiva nacional petista, Gleisi Hoffman, a tirar a pedra do meio do caminho do PSB na capital, que atende pelo nome Marília Arraes.
Fritada num caldeirão ardente em chamas na eleição passada, quando se apresentava extremamente competitiva para o Governo do Estado, Marília sofreria nova queimadura de 180 graus agora, quando, novamente, é vista fortíssima na disputa pela Prefeitura do Recife? 
José Dirceu entrou no jogo para isso. E não foi, ontem, a primeira vez que Câmara esteve frente a frente com o ex-ministro da Casa Cívil de Lula. Gostaram tanto do cardápio de Wolney que já é a segunda que juntaram os talheres na casa do pedetista, em Brasília.
Mas poucos acreditam que o PT, mesmo com a forçada de barra do capitão, detenha veneno em dosagem cavalar para ferir de morte, mais uma vez, um projeto para começar a recuperar o poder no Nordeste, como a estratégica Prefeitura do Recife.
Marília anda feliz e aparentemente tranquila. Já estaria até projetando sua pré-campanha eleitoral no Recife com um marqueteiro expert em voos de águia.
Quanto ao encontro de Câmara com André de Paula, este garante que, em nenhum momento, a sucessão no Recife entrou em pauta. Para convencer, André disse que não se encontrou a sós com o governador.  A visita de Câmara foi à liderança do PSD ontem, às 10h30, junto à um colegiado de mais de 15 deputados.
"O governador, mesmo se quisesse, não tinha ambiente, durante o encontro, para tratar de assuntos específicos do Estado e do seu Governo comigo", disse o líder pessedista.
Com isso, cai por terra também a versão de que o secretário estadual de Turismo, Rodrigo Novaes, do partido de André, mas não indicado por ele, esteja com os dias contados no cargo e que o governador tenha oferecido ao líder do PSD a pasta para um aliado verdadeiro e não alguém que faz trampolim para se eleger deputado federal e tentar em seu lugar na Assembleia botar um primo. Blog do Magno

Moro comemora aprovação de projeto anticrime


No entanto, Sérgio Moro pede mudanças no texto. O ministro congratulou deputados e viu "avanços importantes" em votação; projeto agora segue para análise dos senadores.
Foto: Agência Brasil
Por Da Redação da Veja

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, comemorou na noite desta quarta-feira, em sua conta pessoal no Twitter, a aprovação do projeto anticrime na Câmara dos Deputados. O texto segue agora para o Senado.
Na rede social, Moro escreveu que houve “avanços importantes” e deu “congratulações aos deputados”, citando que o projeto unifica o texto enviado pelo governo federal com as propostas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Entretanto, para o ministro, “há necessidade de algumas mudanças no texto”. “Continuaremos dialogando com CN, para aprimorar o PL”.
O ministro destacou, entre os pontos do projeto aprovado na Câmara, a “proibição de progressão de regime ao membro de crime organizado, execução imediata dos veredictos do Júri, agente policial disfarçado, regras mais duras de cumprimento de penas para condenados por crimes hediondos com resultado morte”.
“Destaco proibição de progressão de regime ao membro de crime organizado, execução imediata dos veredictos do Júri, agente policial disfarçado, regras mais duras de cumprimento de penas para condenados por crimes hediondos com resultado morte”, completou.
(Com Agência Brasil)

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Renan vira réu em processo no STF


Senador é investigado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Operação. 
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Da Agência Brasil

Lava Jato
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou nesta terça-feira, 3, denúncia apresentada contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato.
Por 3 votos a 2, o colegiado entendeu que há indícios suficientes para tornar o senador réu em um processo criminal. A Turma julgou denúncia apresentada em 2017 pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que foi baseada na delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, empresa da Petrobras na época.
Nos depoimentos, Machado disse que Calheiros e outros políticos do partido teriam recebido valores de empresas que tinham contratos da estatal para repassar a diretórios do MDB. De acordo com a acusação, os supostos repasses teriam ocorrido por meio de doações eleitorais a três diretórios, do MDB no Tocantins e Aracaju e do PSDB em Alagoas, em troca de benefícios na Transpetro.
Na semana passada, no início do julgamento, o ministro Edson Fachin, relator do caso, entendeu que há indícios dos crimes, mas somente no repasse feito ao diretório de Tocantins. Nos casos envolvendo os demais diretórios, não há provas suficientes para abertura da ação penal contra o senador.
Segundo o ministro, em 2010, a empresa NM Engenharia e Serviços, cujos sócios também assinaram delação, repassou R$ 150 mil em forma de doação eleitoral oficial ao diretório de Tocantins, após solicitação de Renan Calheiros. A doação foi direcionada a um apoiador do senador, o então deputado Leomar Quintanilha.
Na sessão desta terça, os ministros Celso de Mello e Cármen Lúcia acompanharam o relator, formando a maioria pela abertura da ação penal contra o senador.
Os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes discordaram do relator e entenderam que a denúncia da PGR é genérica e não apontou as condutas pormenorizadas que teriam sido cometidas pelo senador.
Segundo Gilmar, a denúncia se baseou somente na delação premiada de Sérgio Machado e não apontou os meios que teriam sido empregados para obtenção dos recursos, além de não indicar se houve pedido de Renan Calheiros para que as doações fossem realizadas.
“Não especifica de forma concreta o ato de ofício ou relativo às atribuições institucionais do senador que teria sido indevidamente mercadejado, sustentando-se apenas em um genérico fornecimento de apoio político”, afirmou Mendes.
Com a abertura da ação penal, Calheiros deverá prestar depoimento e poderá indicar testemunhas de defesa. Ao final do processo, caberá ao ministro Fachin elaborar uma sentença para condenar ou absolver o senador. Não há prazo para decisão.
Defesa
A defesa do senador negou as acusações e afirmou que a denúncia foi feita pelo ex-procurador Rodrigo Janot antes do término da investigação pela Polícia Federal. “A própria Polícia Federal, de forma expressa, disse que as provas não comunicam entre si e que elas são desencontradas”, afirmou Luiz Henrique Alves, advogado do senador.

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