Os sucessivos escândalos que os oito meses da gestão Dilma Rousseff tem enfrentado na Esplanada dos Ministérios têm provocado uma sensação de que a população pode sofrer uma indigestão por excesso de pizza. A eclosão de novos casos a todo momento acabam por abafar os que estavam sendo discutidos anteriormente. Na última terça-feira, a Polícia Federal deflagrou uma operação com o objetivo de investigar desvio de dinheiro num convênio de R$ 4,45 milhões firmado entre o Ministério do Turismo e o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável), foco da fraude, que incluia ONG de fachada, notas fiscais falsas e a conivência de funcionários públicos. No total, 35 pessoas foram presas, inclusive o atual secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Costa, que está na pasta desde 2003. No dia seguinte à operação, 18 pessoas foram liberadas após depoimento. Os problemas começaram com a escolha do Ibrasi pela deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) por meio de emenda parlamentar. A entidade, apesar de criada em 2006, não funcionou até junho de 2009, quando uma reunião de conselheiros mudou o nome e a finalidade da entidade para trabalhar com turismo. Por meio de nota, a parlamentar afirmou que “não é responsável pela liberação, pagamento, execução e fiscalização do convênio entre o órgão público e a entidade, para implementação do objeto da referida emenda, cabendo estas ações aos órgãos responsáveis”. Um dia depois, depoimentos de quatro pessoas à PF confirmaram que a parlamentar recebia os recursos desviados da pasta e, que, inclusive, teria usado a verba para financiar sua campanha. Com a crise no Ministério, era esperado que o ministro Pedro Novais entregasse o cargo, o que ainda não aconteceu. O senador Alfredo Nascimento (PR-AM) pediu demissão do cargo de ministro dos Transportes no último mês, após a revista Veja revelar um suposto esquema de cobrança de propinas em obras federais da pasta, com envolvimento de assessores diretos do republicano. No início de junho, a oposição do Senado providenciou uma “pizzada” - uma delas recebeu o nome de “Pallocci”, outra de “MPs”. Segundo explicações dadas pelos oposicionistas na ocasião, os “sabores” das pizzas simbolizavam que o Governo não quer que nada seja investigado. A primeira, relacionada à investigação sobre o crescimento de 20 vezes do patrimônio nos últimos quatro anos de Antonio Palocci, enquanto exercia mandato parlamentar. O petista pediu demissão do cargo de ministro-chefe da Casa Civil. A outra, devido ao trancamento da pauta com o número excessivo de Medidas Provisórias. |
domingo, 14 de agosto de 2011
Escândalos rondam Esplanada
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