Segundo ele, em nenhum momento o partido ou o grupo Mendonça fez algo que justificasse a saída de João. “Sempre trabalhei pelo entendimento e união do grupo. Qualquer um do grupo pode ser o candidato a prefeito. O que não podemos ter é um candidato contra o prefeito, pois não estamos na oposição”, afirmou. Mendonça Filho lembra que candidatura majoritária como a de prefeito não depende só de vontade pessoal. É uma construção que depende de vários fatores como viabilidade eleitoral e da unidade do grupo.
O deputado relata que antes mesmo de Mendonção morrer, João tinha se desentendido com o líder do grupo. “Ele dizia a meu pai que aceitava a candidatura dele à prefeito e a outras pessoas falava que iria comer a candidatura dele pelas beiradas como papa. “Isso provocou uma indignação nas pessoas do grupo, na família e uma mágoa profunda de meu pai”, afirmou Mendonça, relatando que trabalhou por várias semanas para selar a paz entre Mendonção e João. “Sempre fui fator de aglutinação. Posso dizer, no entanto, que apesar de eles voltarem a se falar, após esforço grande de minha parte, meu pai morreu magoado e decepcionado com João, que sempre foi um filho para ele”, disse.
Segundo Mendonça Filho, na vida pública o sujeito só tem longevidade quando tem paciência, coerência, confiabilidade e lealdade. “O grupo apoiava a candidatura de Mendonção. Com seu falecimento, a situação mudou e decidiu-se esperar por 2012 para definir uma candidatura discutida na pluralidade e amplitude do grupo” afirmou, ressaltando que nenhuma candidatura se constrói com vaidades e sim em sintonia com os interesses do povo de Belo Jardim. Mendonça Filho garantiu que as forças políticas que se formaram há mais de 40 anos, sob a liderança de seu pai, José Mendonça, e que trabalharam incansavelmente para transformar a cidade de expressão regional e estadual continuam coesas, firmes e sólidas para as eleições de 2012.
Por Nádia Ferreira
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