A bancada do PSB na Câmara dos Deputados se reúne, daqui a pouco, para referendar ou não a decisão da executiva nacional do partido, que fechou contra a reforma da Previdência. Formada por pouco mais de 30 deputados, a bancada está rachada e não deve seguir o que foi acertado pelo comando do partido. Sendo assim, o Governo deve contar com expressivos votos dentro da bancada, o que colocará em xeque a liderança dos que atualmente comandam o partido.
Na prática, o que de fato está ocorrendo na bancada do PSB é uma briga interna entre as correntes oposicionistas e governistas, a primeira recheada por deputados pernambucanos, entre eles Tadeu Alencar, derrotado na disputa pela liderança na Câmara, e Danilo Cabral, que faz o jogo do governador Paulo Câmara, que não se expõe. A segunda, sob o comando da líder Teresa Cristina (MT), eleita com o apoio do grupo do senador Fernando Bezerra Coelho e seu filho, o ministro Fernando Bezerra Filho.
O governador, que emitiu, há pouco, uma nota oficial, está em cima do muro. Mesmo sendo vice-presidente da executiva, preferiu se ausentar da reunião da executiva nacional. Em seu lugar, mandou o secretário de Administração, Milton Coelho, ex-presidente do partido em Pernambuco, que referendou a decisão contra a reforma, posição que não será seguida pela maioria da bancada na Câmara.
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