BRASÍLIA - Cerca de 6 mil pessoas manifestaram em frente ao Congresso
Nacional, segundo a Polícia Militar. O protesto, convocado pelas
centrais sindicais, marca o Dia Nacional de Luta. As principais
reivindicações dos trabalhadores são o fim do fator previdenciário, a
redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de
salários, a aceleração da reforma agrária, a aplicação de 10% do Produto
Interno Bruto (PIB) na educação e de 10% do Orçamento da União para a
saúde.
Os manifestantes marcharam pela Esplanada dos Ministérios durante a
tarde e fizeram atos nos ministérios da Agricultura e das
Comunicações. Em frente ao Congresso, parte dos manifestantes ouviram
discursos dos representantes dos trabalhadores sentados no gramado ou em
frente ao espelho d'água. Policiais fizeram um cordão de isolamento em
frente ao Parlamento.
Movimentos estudantis e LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais) também participaram do protesto. Os estudantes pedem a
valorização do professor e mais recursos para a educação. Os grupos LBGT
pedem a saída do deputado Marco Feliciano da presidência da Comissão de
Direitos Humanos da Câmara e a criminalização da homofobia.
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