O
ex-presidente Lula mente com uma desfaçatez impressionante. É uma das
suas marcas. Mente aqui e fora do Brasil, principalmente. Numa
entrevista a uma televisão portuguesa, disse que os mensaleiros
enjaulados por causa da roubalheira em seu Governo não eram da sua
confiança.
Traduzindo:
José Dirceu, José Genoíno e João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara
dos Deputados, nunca mereceram um vintém de crédito de Lula. Mas,
refresquemos a memória de Lula: João Paulo, um deputado inexpressivo de
São Paulo, só foi eleito presidente da Câmara por causa do rolo
compressor do Governo e o empenho pessoal do ex-presidente.
Genoíno,
de líder do PT na Câmara, foi alçado à presidência do partido por
indicação de Lula. Já José Dirceu, dispensa comentários. Pintou e bordou
no Governo, sendo, na expressão de Lula, “o capitão do seu time”.
Na
intenção de atingir o Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte
jurídica do País, instituição inatacável, Lula afirmou, no mesmo
festival de gaiatice para os portugueses, que 80% do julgamento dos
mensaleiros foram de natureza política e 20% técnica.
E,
para encerrar a aula Pinóquio, disse que o mensalão não existe, foi uma
invencionice da mídia e da justiça. Dá nojo e vergonha ouvir tantas
asneiras. Mais vergonha ainda por saber que um ex-presidente brasileiro
engana telespectadores de outro País.
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