O Estado de S.Paulo - Ricardo Brandt e Julia Affonso
O presidente afastado da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, nome principal dos 78 delatores-bomba da Operação Lava Jato, afirmou em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações/Governos Lula e Dilma) pediu “contrapartida”, em 2009, por uma linha de crédito obtida pelo grupo no governo federal.
As declarações constam do depoimento prestado pelo empreiteiro no dia 1.º de março, na ação que pede a cassação da chapa de Dilma (PT) e de seu vice à época, o presidente Michel Temer (PMDB), por suposto abuso de poder político e econômico.
Durante seu depoimento ao TSE, Marcelo Odebrecht se referiu à “contrapartida específica” como um “dinheiro que pode ter vindo de maneira ilícita”.
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