Os deputados Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), dois ex-ministros do presidente Michel Temer (MDB), derrotados na disputa pelas duas vagas de Pernambuco no Senado, declararam apoio ao candidato Jair Bolsonaro (PSL). Os dois comunicaram que, independentemente da posição tomada pelos seus partidos, vão caminhar ao lado do capitão reformado do Exército.
Em 2016, Bruno Araújo e Mendonça Filho tiveram papel de destaque nas articulações que culminaram no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). "Qualquer que seja a posição (do partido), eu votarei, farei campanha e irei atuar dentro do PSDB para trazer grande maioria da bancada federal do partido para votar e trabalhar por Bolsonaro", informou Bruno Araújo, ex-ministro das Cidades no governo Temer. Ele é presidente do PSDB em Pernambuco.
Durante boa parte da campanha eleitoral deste ano, Mendonça e Araújo evitaram fazer críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devido a alta popularidade do petista no estado.
No entanto, na reta final, ao perceberem o crescimento do antipetismo, voltaram a ter uma posição mais incisiva. No domingo, após a derrota, Mendonça voltou a atacar o PT de maneira contundente. "Vou defender que o partido apoie Jair Bolsonaro para tirar o Brasil dessa organização criminosa que comandou o país por 13 anos", disse Mendonça, ex-ministro da Educação.
O deputado Jarbas Vasconcelos (MDB), eleito para uma das vagas do Senado na chapa do governador Paulo Câmara (PSB), disse no domingo que ainda não havia definição em relação ao segundo turno presidencial. Câmara afirmou que vai conversar com Jarbas para tentar convencê-lo a caminhar ao lado do petista.
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