Depois de apresentar queda de 0,34% em julho, os alimentos voltaram a subir, registrando variação de 0,72%, representando 45% do índice total em agosto. A maior influência partiu dos preços das carnes (de -1,12% para 1,84%), que exerceram o principal impacto individual no IPCA.
"As carnes, no segundo semestre, entram na entressafra, por conta do período de confinamento. E os produtores também têm alegado aumento com os custos da ração, por conta dos aumentos do milho e da soja. Os alimentos representaram 19% da formação do IPCA, no acumulado no ano”, disse Eulina Nunes, coordenadora de Índice de Preços do IBGE.
Na sequência, entre os grupos de despesa analisados pelo IBGE, está o de habitação, cuja taxa de variação passou de 0,27%, em julho, para 0,32%, em agosto. As maiores altas foram relativas a aluguel residencial (de 0,46% para 1,06%) - segundo maior impacto individual no mês - e a taxa de água e esgoto (de 0,33% para 1,05%). O grupo de artigos de residência também apresentou aceleração (de 0,03% para 0,57%), pressionado, principalmente, pelo preço dos eletrodomésticos, cuja variação passou de -0,32% para 2,38%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário