Por Magno Martins
Não
há conflito entre poderes. O que existe de fato, na emenda do deputado
Nazareno Fontenelle (PT-PI), de reduzir a influência e o poder do
Supremo Tribunal Federal, é uma reação destemperada da base governista
no Congresso à liminar do ministro Gilmar Mendes, ex-presidente do STF,
barrando a tramitação do projeto impedindo que novos partidos tenham
tempo de TV e direito ao fundo partidário.
A
matéria, já aprovada pela Câmara dos Deputados, tem alvo certo: a Rede
Sustentabilidade, da ex-ministra Marina Silva, legenda que tenta criar
para viabilizar sua candidatura ao Planalto.
Ex-ministra
do Meio Ambiente, ex-petista, Marina disputou as eleições presidenciais
de 2010 e saiu das urnas com um capital de 20 milhões de votos.
Além
de Marina, o Governo e o PT queriam barrar a fusão do PPS ao PMN, mas
Roberto Freire, presidente do novo MD, foi mais esperto e materializou a
ideia antes da aprovação do projeto pela Câmara.
Passou,
assim, uma rasteira no Governo, que diante disso necessitava de
urgência pelo Senado na tramitação do projeto, barrado em boa hora com a
liminar de Gilmar Mendes.
Quem
está por trás também desta briga artificial e, portanto, não duradoura,
é a quadrilha do mensalão, já julgada e condenada e que tem interesse
óbvio na redução dos poderes do Supremo. O resto é lorota!
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