Por Magno Martins
Com
o provável alinhamento do DEM ao palanque do tucano Aécio Neves, como
ficaria o Democrata em Pernambuco na sucessão estadual? Candidato
próprio está fora de cogitação, até mesmo por falta de quadros.
Tenho
a impressão de que Mendonça Filho, que hoje comanda a legenda no
Estado, deve copiar o modelo do PSDB: no plano nacional marcha com Aécio
e no local apoia o candidato a governador do PSB.
Presidente
estadual do PSDB, o deputado Sérgio Guerra já admite uma composição
nesses moldes, porque em Minas a tendência é que PSB e PSDB, que hoje
são alinhados, permaneçam juntos no plano estadual.
O maior entrave de uma coligação dessa complexidade para o eleitor entender está também na eleição proporcional. Há quem fale num grande chapão para deputado federal e estadual que inclua também o PSDB e o DEM.
E
aí, Mendonça topa? O chapão federal, para ele, não seria problema. O
drama estaria em administrar a ampla coligação para estadual em razão da
resistência daqueles que teriam, teoricamente, uma eleição garantida e
que, teoricamente também, passariam a servir de cauda.
Há
muito tempo pela frente, mas essas costuras, quando não bem conduzidas,
desagradam a gregos e troianos. Para os que disputam a eleição
proporcional o melhor cenário seria candidatura própria a governador,
mas o DEM, esfacelado, não pode entrar numa aventura. E não vai aparecer
ninguém para o 'cristo'.
A
saída seria de fato buscar uma forma de se entender com o PSB,
principalmente se este for o modelo adotado em outros Estados, como
Minas.
Eduardo
e Aécio estão costurando palanques que possam dar certo nos Estados sem
refletir nos projetos presidenciais de ambos. Não é fácil, mas político
adora engenhocas e malabarismos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário