CARLOS CHAGAS
Apenas em 22 quilômetros de uma das obras públicas que o Tribunal de Contas da União mandou interromper, comprovou-se o superfaturamento de 91 milhões de reais. A rodovia ligaria Porto Alegre a Sapucaia do Sul, a BR-448, imaginando-se quanto estará sendo superfaturado, e roubado, nos demais trechos em construção.
A questão não é saber se a paralisação de obras em andamento causa prejuízo à administração pública e às regiões onde elas vem sendo implantadas, mas verificar que nenhum ladrão responsável pela falcatrua foi preso. Provavelmente, nem será.
Cita-se apenas um exemplo entre centenas de outros espalhados pelo país para a confirmação de ser a impunidade o grande mal que nos assola. Entra governo, sai governo, o resultado é o mesmo: cadeia, só para ladrão de galinha. O conluio entre altos funcionários públicos e empreiteiras constitui um dos maiores escândalos nacionais, baseado nos preços apresentados acima do mercado, no superfaturamento, nos aditivos aos contratos e na má qualidade da obra afinal entregue. Escapam muito poucos. A tentação é grande, em especial quando entram governantes na equação, reivindicando a sua parte.
Fazer o quê? Dilma mostra-se indignada, achando um absurdo a paralisação das obras. O Tribunal de Contas da União carece de poder coercitivo. O Ministério Público não dispõe de estruturas para atuar na maioria dos casos, nem a Polícia Federal para investigá-los. O Poder Judiciário enfrenta um cipoal de recursos impossível de ser desbastado. O resultado é essa nação corrompida.
Apenas em 22 quilômetros de uma das obras públicas que o Tribunal de Contas da União mandou interromper, comprovou-se o superfaturamento de 91 milhões de reais. A rodovia ligaria Porto Alegre a Sapucaia do Sul, a BR-448, imaginando-se quanto estará sendo superfaturado, e roubado, nos demais trechos em construção.
A questão não é saber se a paralisação de obras em andamento causa prejuízo à administração pública e às regiões onde elas vem sendo implantadas, mas verificar que nenhum ladrão responsável pela falcatrua foi preso. Provavelmente, nem será.
Cita-se apenas um exemplo entre centenas de outros espalhados pelo país para a confirmação de ser a impunidade o grande mal que nos assola. Entra governo, sai governo, o resultado é o mesmo: cadeia, só para ladrão de galinha. O conluio entre altos funcionários públicos e empreiteiras constitui um dos maiores escândalos nacionais, baseado nos preços apresentados acima do mercado, no superfaturamento, nos aditivos aos contratos e na má qualidade da obra afinal entregue. Escapam muito poucos. A tentação é grande, em especial quando entram governantes na equação, reivindicando a sua parte.
Fazer o quê? Dilma mostra-se indignada, achando um absurdo a paralisação das obras. O Tribunal de Contas da União carece de poder coercitivo. O Ministério Público não dispõe de estruturas para atuar na maioria dos casos, nem a Polícia Federal para investigá-los. O Poder Judiciário enfrenta um cipoal de recursos impossível de ser desbastado. O resultado é essa nação corrompida.
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