- A Venezuela é o país que registrou o menor índice de crescimento de
2013 da America Latina (1,1%), tem o maior índice de inflação do
continente (56,2%), uma das maiores taxas de assassinatos do mundo (46
por cem mil), e passa por uma forte crise de desabastecimento.
- As instituições no país também vivem sob ameaça. Há poucos jornais
que ousam criticar o governo de Nicolás Maduro, o sucessor de Hugo
Chávez. Uma das poucas televisões que
apontavam erros do executivo, a Globovisión, foi comprada por um grupo
de empresários chapa-branca para ficar bem comportada.
-
Frente a essa situação faz mais do que sentido uma parcela expressiva da
população, principalmente da classe média, vai para as ruas. Em reação,
houve repressão policial e já houve quatro mortos. Arbitrariamente, o
governo mandou prender um dos líderes das marchas, Leopoldo López, que
se entregou ontem à frente de uma manifestação de milhares de pessoas.
- Mas o que faz o Brasil frente a esse descalabro? Omite-se. Pior, dá a
sua concordância ao se esconder por trás de um Bloco Comercial
combalido como o Mercosul, que resolveu defender o protoditador
venezuelano.
- De acordo com a nota divulgada pelo Mercosul,
que é presidido pela Venezuela, as recentes manifestações se tratam de
"ações criminosas". Os protestos seriam apenas ações de grupos que
querem disseminar intolerância e ódio no país venezuelano.
-
Em visita ao Brasil, o chanceler britânico William Hague deu o devido
tom ao que ocorre na Venezuela: "O Reino Unido está muito preocupado
com a violência na Venezuela, (...) especialmente com relatos de que o
governo está procurando suprimir protestos pacíficos, prendendo
ativistas, líderes oposicionistas", disse.
- Enquanto isso,
conforme relato da colunista d'O Globo, Miriam Leitão, a qualidade de
vida de toda a população decai rapidamente. Segundo ela, os venezuelanos
ficam em enormes filas esperando para comprar óleo de cozinha. Depois,
quando chega a vez de serem atendidos, a compra está limitada a duas
latas por pessoa.
- Além disso, "desde a época de Hugo Chávez, o
governo tem formado, treinado e armado os Colectivos, as milícias
chavistas. O governo foi encurralando e tirando legitimidade de todas as
instituições e ameaça qualquer oposição que se forma.
- O que
ocorre na Venezuela não se compatibiliza com a democracia. O governo
brasileiro, ciente disso, devia se posicionar de forma contundente.
Prefere, como é de seu feitio, passar a mão na cabeça de ditadores.
- Antes que nos esqueçamos, um dos maiores cabos eleitorais de Nicolás Maduro foi o ex-presidente Lula- A Venezuela é o país que registrou o menor índice de crescimento de
2013 da America Latina (1,1%), tem o maior índice de inflação do
continente (56,2%), uma das maiores taxas de assassinatos do mundo (46
por cem mil), e passa por uma forte crise de desabastecimento.
- As instituições no país também vivem sob ameaça. Há poucos jornais
que ousam criticar o governo de Nicolás Maduro, o sucessor de Hugo
Chávez. Uma das poucas televisões que
apontavam erros do executivo, a Globovisión, foi comprada por um grupo
de empresários chapa-branca para ficar bem comportada.
-
Frente a essa situação faz mais do que sentido uma parcela expressiva da
população, principalmente da classe média, vai para as ruas. Em reação,
houve repressão policial e já houve quatro mortos. Arbitrariamente, o
governo mandou prender um dos líderes das marchas, Leopoldo López, que
se entregou ontem à frente de uma manifestação de milhares de pessoas.
- Mas o que faz o Brasil frente a esse descalabro? Omite-se. Pior, dá a
sua concordância ao se esconder por trás de um Bloco Comercial
combalido como o Mercosul, que resolveu defender o protoditador
venezuelano.
- De acordo com a nota divulgada pelo Mercosul,
que é presidido pela Venezuela, as recentes manifestações se tratam de
"ações criminosas". Os protestos seriam apenas ações de grupos que
querem disseminar intolerância e ódio no país venezuelano.
-
Em visita ao Brasil, o chanceler britânico William Hague deu o devido
tom ao que ocorre na Venezuela: "O Reino Unido está muito preocupado
com a violência na Venezuela, (...) especialmente com relatos de que o
governo está procurando suprimir protestos pacíficos, prendendo
ativistas, líderes oposicionistas", disse.
- Enquanto isso,
conforme relato da colunista d'O Globo, Miriam Leitão, a qualidade de
vida de toda a população decai rapidamente. Segundo ela, os venezuelanos
ficam em enormes filas esperando para comprar óleo de cozinha. Depois,
quando chega a vez de serem atendidos, a compra está limitada a duas
latas por pessoa.
- Além disso, "desde a época de Hugo Chávez, o
governo tem formado, treinado e armado os Colectivos, as milícias
chavistas. O governo foi encurralando e tirando legitimidade de todas as
instituições e ameaça qualquer oposição que se forma.
- O que
ocorre na Venezuela não se compatibiliza com a democracia. O governo
brasileiro, ciente disso, devia se posicionar de forma contundente.
Prefere, como é de seu feitio, passar a mão na cabeça de ditadores.
- Antes que nos esqueçamos, um dos maiores cabos eleitorais de Nicolás Maduro foi o ex-presidente Lula
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