O
líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE),
questionou o conflito de informações entre a nota oficial da Presidência
da República sobre o aval de Dilma para a compra da refinaria de
Pasadena e o que foi revelado pelos conselheiros da Petrobras.
Após
a divulgação na imprensa de que Dilma, enquanto presidente do Conselho
Administrativo da estatal em 2006, deu o aval para a compra da refinaria
obsoleta que resultou em um prejuízo de US$ 1,15 bilhão aos cofres
públicos, o Palácio do Planalto emitiu nota dizendo que a presidente
recebeu “documentos falhos”.
“Hoje
os jornais revelam o desmentido de diretores e conselheiros da empresa
dizendo que a presidente sabia de tudo. Que ela está enganada e que na
verdade tinha todo o subsídio que embasou a compra dessa refinaria
maldita. É preciso que alguém esclareça isso. Alguém está mentindo”,
acusou Mendonça durante discurso no plenário da Casa, na manhã desta
quinta-feira (20/3).
O
democrata também pediu a “demissão imediata” de Nestor Cerveró, atual
diretor financeiro da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
Cerveró era diretor de Relações Internacionais da estatal e foi o
responsável por encaminhar o “resumo executivo” da compra ao conselho.
“A
Petrobras é o único órgão do mundo onde um sujeito comete o crime
absurdo de lesar o patrimônio publico em US$ 1 bilhão e é promovido à
condição de diretor financeiro de uma das maiores distribuidoras de
petróleo do mundo”, protestou.
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