Mais do que uma vitória, foi um resgate. A recuperação da identidade
leonina. Da força da Ilha do Retiro – e da determinação correspondente
do time dentro de campo. Como nos velhos tempos, a torcida ditou o tom
nas arquibancadas. E foi seguida pela equipe dentro de campo. Cada grito
foi acompanhado de um carrinho, cada aplauso teve como resposta
imediata uma ação de entrega por parte dos jogadores. O resultado não
poderia ser diferente: o Sport venceu o Ceará, ontem, por 2 x 0 e
construiu uma ótima vantagem para defender na partida de volta da final
da Copa do Nordeste. A revanche está marcada para a próxima
quarta-feira, desta vez na Arena Castelão, em Fortaleza.
O jogo desta quarta-feira começou em ritmo forte. A primeira chance
de gol foi do Ceará. Logo no primeiro minuto, o meio-campista Rogerinho
recebeu na entrada da área e deu passe para Magno Alves. Magrão saiu
bem, fechou espaço e evitou o toque por cobertura.
Passado o susto inicial, o Leão cresceu no jogo. E explorou seus
pontos fortes. A marcação intensa, sobretudo. Foi assim que criou a
primeira oportunidade. Aos sete, Renê apertou o lateral Samuel Xavier,
tomou-lhe a bola e deu passe para Aílton, no meio. O camisa 10 demorou
demais para chegar e bateu prensado.
Três minutos mais tarde, Mancha roubou a posse e tocou para Ananias. O
meia fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Neto Baiano. O
centroavante se antecipou ao zagueiro, matou no peito e concluiu com
categoria. Ilha em festa, Leão na frente.
Mas o Ceará também tinha armas. Dono de bom toque de bola,
interessantes valores individuais e entrosamento, o Vozão assustou o
Sport em algumas ocasiões. A melhor chegada foi aos 35. Depois de rápida
troca de passes, Magno Alves achou Ricardinho no meio, que bateu
rasteirinho, no canto. Magrão foi buscar. No fim da etapa, o Leão tentou
chegar duas vezes. Aos 43, teve duas ótimas oportunidades, cruzou a
área do Ceará com muito perigo – mas não conseguiu concluir com
eficiência.
O segundo tempo começou diferente. O Ceará dominava as ações,
pressionava o Leão e buscava o gol. O Sport se defendia bem – porque,
apesar de ceder a posse de bola e permitir que o adversário circulasse
sua área com perigo, a retaguarda rubro-negra
A melhor delas foi aos 18. Samuel Xavier lançou Souza dentro da área.
O meia recebeu sozinho, mas chutou fraco, em cima de Magrão, que
praticou a defesa.
Aos poucos, o Ceará perdeu fôlego – e o Leão, por outro lado, ganhou
ânimo. Eduardo Baptista fez duas substituições precisas: tirou Érico
Júnior e colocou Danilo; e sacou Aílton para acionar o Rithely, O
segundo devolveu o controle do meio-campo para o Sport. O primeiro foi
uma arma poderosa pelo lado esquerdo.
Aos 33, lance importantíssimo do jogo. O volante João Marcos deu
carrinho para tentar tirar a bola, atingiu Rithely, tomou o segundo
amarelo e foi expulso. O Rubro-Negro ganhava vantagem numérica – e
motivação extra.
Dotado de um jogador a mais em campo, a torcida do Sport se inflamou.
O time entendeu a mensagem das arquibancadas. E partiu atrás do segundo
gol. Chegou aos 40 minutos, com Danilo, que completou cruzamento
perfeito da direita. Os minutos finais foram de pressão intensa. Mas não
houve mais gol. Sport sai na frente na final da Copa do Nordeste.
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