O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Jorge apresentou nesta quarta-feira um voto sobre auditoria realizada no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) questionando a celebração de contratos sem licitação de US$ 7,6 bilhões para a realização de parte das obras. Os acordos foram firmados durante a gestão de Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento.
Em seu voto, o ministro destaca ainda que há números divergências dentro da própria Petrobras sobre o custo do complexo. A previsão inicial era de US$ 6,1 bilhões, com mudanças no projeto a companhia já admitiu a elevação para US$ 30,5 bilhões, mas o relator observou que a área de Estratégia Corporativa já estima que o custo total é de US$ 47,7 bilhões. A proposta de José Jorge é pedir explicações à companhia e abrir fiscalização sobre um contrato de US$ 3,8 bilhões, sem licitação, com empreiteiras citadas na Operação Lava-Jato. Houve, porém, pedido de vistas do ministro Bruno Dantas e a votação do acórdão foi adiada.(De O Globo - Eduardo Bresciani) |
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