Da Folha de Pernambuco
O candidato ao Governo do Estado pelo PSOL, José Gomes Neto, mesmo tendo feito menos de 1% (0,63%) que as pesquisas lhe davam até o sábado, disse que seu partido está comemorando a atuação de sua campanha nesta eleição. “Passamos nosso recado e colocamos em debate alguns assuntos que dificilmente seriam levantados pelos outros partidos. Politizamos o processo”, analisou.
Além disso, de acordo com ele, o partido cumpriu sua maior tarefa há anos, que era eleger Edison Silva, que conseguiu a primeira vaga do PSOL na Assembleia Legislativa do Estado. “Será uma figura muito interessante na política local, algo que faltava”, afirmou. Edilson já havia concorrido duas vezes para o Governo, uma para prefeito do Recife e uma para vereador.
Avaliando o pleito de forma geral, Zé Gomes acha que o resultado não causou grandes surpresas. “É claro que a votação final de Paulo Câmara surpreendeu, mas achamos que há três motivos para isso: a morte de Eduardo Campos, a máquina do Governo e a força financeira. Ainda foi grande (a votação). Aliás, essa mesma onda levou Marina a ter a votação que teve em Pernambuco”, completou. Para ele, a eleição estadual poderia ter ficado num nível mais elevado, caso mais debates tivessem ocorrido. “Muita coisa ficou de fora”, avaliou.
O candidato do PSOL também elogiou a participação de Luciana Genro, que concorreu à Presidência da República. “Luciana conseguiu levantar questões que não teriam aparecido sem ela. Isso tocou muito entre a juventude, que precisa saber que há força política fora do PT”, concluiu.
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