Dos 27 senadores que ainda têm mandato a cumprir até 2023, mais da metade (14) pretende disputar o governo de seus respectivos estados, deixando o cargo no meio do caminho na hipótese de sucesso nas urnas. Este é um dos dados do levantamento que o Congresso em Foco tem levado a público nos últimos dias, com base em consultas aos próprios parlamentares e a comandos de campanha de partidos com representação no Senado.
Todos os postulantes a governo estadual, aliás, são de primeiro mandato no Senado. Mas alguns têm experiência na Câmara, como Caiado, Fátima Bezerra, Rose de Freitas e Romário. O ex-jogador de futebol, a propósito, chegou a consultar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a hipótese, já rejeitada, de um mandatário do Senado interromper seu mandato de oito anos, na metade, para concorrer ao mesmo posto. O senador negou que ideia era permitir ao seu primeiro suplente, João Batista da Rocha Lemos, assumir a cadeira na Casa e exercer a função pelos próximos quatro anos.Segundo apuração da reportagem nas últimas semanas, os seguintes senadores deixarão os cargos pela metade caso consigam se eleger: Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Elmano Férrer (Podemos-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), Gladson Cameli (PP-AC), José Maranhão (MDB-PB), Omar Aziz (PSD-AM), Paulo Rocha (PT-PA), Roberto Rocha (PSDB-MA), Romário (Podemos-RJ), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Rose de Freitas (Podemos-ES) e Wellington Fagundes (PR-MT).
Dois dos seis senadores do agora denominado Progressistas – mudança que alguns parlamentares atribuem à coincidência sonora entre PT e PP – tentarão os governos estaduais: Pesa sobre o partido o fato de liderar a lista de membros enrolados com investigações da Lava Jato – o que lhe deu o apelido de “Partido do Petrolão” nas redes sociais e em círculos do poder em Brasília.
O próprio presidente do PP é um dos alvos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal: em 24 de abril, gabinetes e residências do senador e do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) foram alvos de mandados de busca e apreensão da PF. No dia seguinte, revelou-se que R$ 200 mil em espécie foram encontrados na casa de Ciro.
Congresso em Foco

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) distribuiu, no fim de semana, aos mais de 400 convencionais do MDB um vídeo com críticas a 
Época - Coluna Expresso
O deputado federal Bruno Araújo (PSDB) foi anunciado oficialmente como pré-candidato ao Senado pela frente "Pernambuco Vai Mudar", na manhã deste sábado (28). Com o anúncio, feito na sede do PSDB, no Derby, no Recife, Araújo se junta aos pré-candidatos ao governo do Estado, Armando Monteiro (PTB), e ao Senado, Mendonça Filho (DEM). Até o próximo sábado (4), data da convenção da coligação, no Classic Hall, em Olinda, o nome do pré-candidato a vice-governador será anunciado.
Já Mendonça exaltou o novo companheiro de chapa. "A oficialização do nome de Bruno para o Senado significa o fortalecimento da nossa união na apresentação de propostas que vão mudar Pernambuco. Bruno ouviu o chamamento do povo e agora estamos cada vez mais fortes", atestou.
A coligação proporcional "Avança Pernambuco", que reúne as legendas PRTB, PV, PHS e PSL, realizou sua convenção neste sábado (28), em um hotel no Pina, na Zona Sul do Recife, e anunciou o seu apoio às pré-candidaturas do Armando Monteiro (PTB) ao governo do Estado e dos deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB) ao Senado. Também neste sábado o PSDC garantiu sua adesão ao projeto de mudança encabeçado pela frente "Pernambuco Vai Mudar". Agora, são 12 partidos reunidos em torno do nome de Armando, Mendonça e Bruno: PTB, DEM, PSDB, PPS, PSC, Podemos, PV, PRB, PHS, PSL, PSDC E PRTB.
Época – Coluna Expresso
Do Diário de Pernambuco - Por Aline Moura


