Por Victor Tavares
A convenção da frente de oposição “Pernambuco Vai Mudar” oficializou neste sábado (4) a candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao governo de Pernambuco. O evento realizado em uma casa de eventos em Olinda, Região Metropolitana do Recife, reuniu algo em torno de 15 mil pessoas, segundo a organização. Estiveram presentes deputados, presidentes de partidos coligados, militantes políticos, prefeitos e candidatos.
A chapa da coligação liderada pelo senador tem como ‘vice candidato’ ao governo o vereador do Recife Fred Ferreira (PSC) – que é cunhado do deputado André Ferreira (PSC) e do prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PR) – e como candidato ao Senado, os ex-ministros Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB). Durante o evento, lideranças políticas realizaram discursos em apoio a chapa majoritária do grupo que une os partidos: PTB, DEM, PSDB, PRB, Podemos, PSC, PPS, PSDC, PV, PSL, PHS e PRTB.
Ao todo, 12 partidos dão sustentação à frente, os últimos quatro integram a chapa proporcional “Avança Pernambuco”. Eles se gabam de ser a maior frente de oposição de toda a história de Pernambuco.
Em entrevista durante a convenção, o candidato Armando Monteiro (PTB) afirmou os compromissos que terá durante o governo, caso seja eleito. “Entendo que nesse momento Pernambuco precisa mudar de rumo, Pernambuco precisa recuperar o tempo que perdeu, e esse grupo tem um lastro de experiência que pode oferecer a Pernambuco um projeto novo, uma alternativa, uma agenda renovada, que possa resolver os problemas que a gente acumula ou ajudar a encaminhá-los”, detalha. O candidato disse ainda que a indicação de Fred Ferreira complementa a sua chapa. “Essa é uma construção feita no interior da frente com os partidos e o PSC é um partido que veio somar e com muita força é um grupo representativo e eu acho que a indicação que ele fez complementa a nossa chapa”.
O vereador Fred Ferreira (PSC), que ocupará a vaga de vice na chapa, relatou estar feliz com a missão de “trazer a juventude para perto da coligação Pernambuco Vai Mudar”. “Vamos andar com Armando, Bruno e Mendonça nos quatro cantos do Estado. Vou ser um companheiro fiel nessa jornada. Quando chegarmos ao Palácio do Campo das Princesas pode contar comigo”, disse ressaltando a responsabilidade de representar o clã Ferreira. “Tenho a responsabilidade de trazer a marca do grupo Ferreira a esse palanque, de trazer a força do segmento evangélico, da família cristã de Pernambuco. Juntos vamos fazer com que a família esteja em primeiro lugar”, disse.
O deputado federal Mendonça Filho (DEM) que é candidato ao Senado também reforçou o apoio a Armando e criticou o PSB por se aliar ao PT e retirar a candidatura de Marília Arraes (PT). “Armando não será liderado. Ele vem de uma raiz forte, vem da raiz de Agamenon Magalhães e essa raiz vai falar alto aqui em Pernambuco. E é com esse espírito rebelde, de pernambucano forte que me apresento aqui hoje diante de vocês. Pra dizer que essa não é a luta de Armando, está é a luta da afirmação do valor da pernambucanidade, da força do nosso povo que não se curva diante de governo, que bota governo abaixo quando não atende ao desejo do povo”. “Acabaram de derrubar uma candidata, deram um golpe porque ele não tem pudor. A motivação deles não é servir ao povo. A nossa é. É preciso multiplicar as vozes, as propostas de Armando. Vamos mudar Pernambuco”, afirmou Mendonça.
Além de Mendonça Filho, mais quatro ex-governadores de Pernambuco se juntaram para dar suporte à chapa majoritária oficializada neste sábado: Roberto Magalhães (DEM), Joaquim Francisco (PSDB), Gustavo Krause (DEM) e João Lyra (PSDB). Outro aliado que está com a frente de oposição desde o início é o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB).
O ex-ministro das Cidades Bruno Araújo (PSDB), que ensaiou uma saída da frente de oposição, disse porque trocou a busca da reeleição como deputado federal pela candidatura ao Senado. “Nessa caminhada muitos me perguntam: ‘Bruno você vai trocar um mandato de deputado federal, organizado, ajustado, pra ir para um desafio?’ Eu digo que sim. Porque a vida pública não é feita de acomodação, ela é feita de motivação, e eu tenho motivação de ajudar Armando a mudar Pernambuco. Juntamos pessoas de times diferentes para mudar. Nos juntamos para dar aos homens e mulheres um governador altivo e fazer Pernambuco voltar a ter comando”, enfatizou Araújo.
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