O Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, afirmou ter arquivado a notícia de fato enviada pelo Ministério Público ao Supremo Tribunal Federal (STF) que trazia a menção de Jair Bolsonaro (PSL) no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Segundo o PGR, a o episódio da divulgação do fato pela reportagem da TV Globo como “factoide”. Aras afirmou que deve encaminhar o Ministério Público Federal (MPF) para investigar as circunstâncias da citação e da divulgação. O inquérito atende a um pedido do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
“Por si só, a notícia de fato [que chegou ao STF] já encerrava a solução do problema”, afirmou Aras ao jornal. “[O arquivamento ocorreu] porque não tinha nenhuma hipótese [de investigação do presidente] a não ser a mera comunicação [ao Supremo”, avaliou.
“Factoide”
“O que existe agora é um problema novo, o factoide que gerou um crime contra o presidente”, disse o procurador-geral. Ele relembra que o próprio Ministério Público do Rio de Janeiro, ao enviar o depoimento do porteiro ao STF, remeteu junto uma declaração da Câmara dos Deputados constatando a presença de Bolsonaro em Brasília no dia do crime, 18 de março de 2018.
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Aras afirmou que foram enviadas ao STF gravações de ligações entre a portaria do condomínio Vivendas da Barra e as casas apontadas pelo porteiro. “Não há menção ao presidente”, disse o PGR. A equipe comandada por Aras também estaria ouvindo o restante das gravações, referentes aos dias seguintes, mas por enquanto não haveria indícios de envolvimento de Bolsonaro.
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