Há insatisfação com Delegado Waldir mesmo entre seus aliados; parlamentares defendem nome alternativo ao de Eduardo
Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil
Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil
O Globo
A briga pela liderança do PSL na Câmara, protagonizada na semana passada pelos deputados Delegado Waldir (GO) e Eduardo Bolsonaro (SP), vai continuar nos próximos dias. Há insatisfação com Waldir, que é o atual líder, mesmo entre seus aliados, o que pode levar à escolha de um terceiro nome. Mas os apoiadores de Eduardo insistem que o filho do presidente ainda é o mais indicado para a tarefa, mesmo após as tentativas frustradas de tomar o cargo de Waldir.
O deputado Coronel Tadeu (SP), que na semana passada assinou a lista de apoio a Delegado Waldir, já fala abertamente que é preciso encontrar um nome de consenso. Ele critica deputados dos dois lados que, nas suas palavras, ficam atacando um ao outro em vez de procurar uma solução. Na semana passada, Waldir disse que implodiria o presidente Jair Bolsonaro, pai de Eduardo, e o chamou de vagabundo.
O pano de fundo é a briga entre Bolsonaro e o presidente do partido, Luciano Bivar, pelo controle do PSL. Bolsonaro atuou diretamente para tentar tirar Waldir da liderança, substituindo-o pelo filho. No grupo ligado ao presidente, colocar Eduardo no cargo continua sendo a prioridade, já que há preocupação com o impacto nas votações e na composição de comissões. A discussão sobre continuar ou não no PSL ficou em segundo plano com a viagem do presidente à Ásia e ao Oriente Médio.
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