O STF começa a julgar, neste momento, três ações que devem definir o posicionamento do tribunal sobre quando uma pessoa condenada pode ser presa. Os ministros decidirão se a prisão deve ocorrer após a condenação na 2ª instância ou só quando se esgotarem todos os recursos (o chamado trânsito em julgado).
A decisão que for tomada produzirá o efeito "erga omnes": valerá para todas as instâncias do Judiciário. Além disso, terá efeito vinculante, quando o cumprimento é obrigatório.
Esse assunto já foi julgado outras vezes. Na mais recente, em 2016, o tribunal decidiu por maioria que a prisão pode ocorrer já na 2ª instância.
Na sessão de hoje, vão falar os advogados dos autores das ações, a Advocacia-Geral da União (AGU), a Procuradoria-Geral da República (PGR) e cerca de 10 entidades interessadas. O voto do relator, Marco Aurélio Mello, será lido na quarta (23).
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