segunda-feira, 2 de março de 2020

Mendonça diz que prefeito não aceita críticas à gestão e usa vereador como ‘bobo da corte’ para atacar oposição


Por Jamildo em Notícias 
Atacado pelo vice-líder do PSB na Câmara dos Vereadores, o ex-ministro, Mendonça Filho, afirmou que o vereador Rinaldo Júnior é um “bobo da corte” da dinastia do PSB/PT, comandada pelo prefeito Geraldo Júlio no Recife.
“O prefeito terceiriza até resposta. Ao invés de escalar um bobo da corte para me atacar com fake news já condenadas pela Justiça e informações manipuladas, o prefeito devia explicar ao recifense porque transformou o Recife na capital do desemprego, da indústria da multa, da taxa de limpeza mais alta do país e de um dos IPTU mais caros do Nordeste”, rebateu Mendonça.
Mendonça disse que a oposição está querendo discutir os problemas do Recife e apresentar aos recifenses um projeto para a cidade.
“Os números mostram que a gestão do PSB/PT no Recife é medíocre. Quase um em cada cinco recifenses está desempregado. Entre as capitais do Nordeste, Recife é a segunda pior em investimento em saúde para o cidadão e, na Educação, perdemos em qualidade, para Teresina no Piaui. O abandono da cidade é visto desde o calçadão da Avenida Boa Viagem até os morros e comunidades ribeirinhas”.
“A população não mais aguenta o PSB dominando a nossa cidade, ditando as regras das próximas eleições, traçando e definindo quem deve disputar o quê. A gestão do PSB/PT no Recife não tem boas ideias, não têm projetos e não sabe o que fazer para tirar nossa cidade do buraco em que a colocaram. Precisamos inovar, criando novas soluções para resolver velhos problemas”, afirmou. “O povo do Recife não espera do prefeito ataques à oposição para fugir de suas responsabilidades. Espera uma boa gestão”, provocou.
Rinaldo sai em defesa de Geraldo e bate em Mendonça. ‘Ele pensa que o povo é bobo ou não tem memória’
Por Rinaldo Júnior (PSB)
Vereador do Recife (Vice Líder do Governo na CMR)
Mendonça Filho, o chefe da Turma de Temer, pensa que o povo é bobo ou não tem memória. No seu governo Temer, onde foi Ministro, criou a emenda constitucional 95 que congelou por 20 anos os gastos públicos, entre eles, com educação, saúde e segurança. Nesse mesmo governo criou a reforma trabalhista, prometendo gerar 6 milhões de empregos, e até agora o que se viu foi o desmonte de conquistas históricas dos trabalhadores, perda de direitos e precarização do trabalho. Mendonça é contra os trabalhadores.
Sem falar que Mendonça apoiou a Reforma da Previdência, que iria fazer o Brasil crescer e gerar empregos. Mas, até agora, nada. Mendonça é contra os aposentados.
Também no seu governo, realizou o desmonte da política farmacêutica fechando as farmácias populares que atendiam os mais pobres do nosso país.
No seu governo, administrou através de medidas provisórias, a pasta da educação, com muito autoritarismo, perseguição e práticas antidemocráticas, a exemplo do ocorrido aqui no Recife, na Fundação Joaquim Nabuco, no episódio conhecido como o da “caneca para beber água” com a marca do Fora Temer.
No seu governo começou a inviabilizar o Prouni e o Fies, que dava acesso aos jovens mais humildes à educação superior. Portanto, Mendonça é contra os estudantes.
No seu governo tentou impedir um pagamento no valor de 400 milhões de reais por parte da Petrobrás ao Governo de Pernambuco, que usaria esse recurso para as áreas de educação e saúde. Uma irresponsabilidade, politizando uma questão de interesse da população.
Após essas pequenas lembranças fica fácil entender porque Mendonça Filho é contra a Gestão e porque acha “medíocre” construir o Hospital da Mulher, os abrigos noturnos, os restaurantes populares e o Compaz, escolhido como a melhor política pública de combate à desigualdade do Brasil.
Fica fácil avaliar quem é que está do lado do povo mais necessitado.

Em entrevista na tarde de sexta(28/02) ao programa Resenha Política do Sistema Jornal do Commércio, o ex-ministro Mendonça Filho foi enfático ao classificar o modelo de gestão do PT/PSB como medíocre no Recife.
“Uma das características principais da atual gestão é a terceirização da responsabilidade e com isso o abandono da cidade. O Recife enfrenta desafios enormes na área da Educação e hoje , em relação às capitais, perde em qualidade, para Teresina-PI. A área periférica da cidade abandonada carecendo de infraestrutura. A Saúde muito a quem do que poderíamos ter. Uma vergonhosa indústria da multa instalada. Nada de relevante foi realizado durante todos esses anos. Você tem a mediocridade instalada”, disse Mendonça.
Mendonça colocou sua pré-candidatura como uma proposta para a cidade do Recife, que segundo ele está fatigada, mas garantiu que não se isola a partir de uma pretensão individual.
“Eu defendo que uma candidatura à Prefeitura do Recife ela deve representar o máximo possível de unidade, se ela não representar unidade ela terá dificuldades de enfrentar essa verdadeira dinastia na cidade do Recife”, enfatizou Mendonça.
Durante a entrevista Mendonça citou o sentimento “que tem recebido nas ruas do Recife”.
“Eu tem sentido ânsia de mudança, desde as áreas mais populares à classe média. A população não mais aguenta o PSB dominando a nossa cidade ditando as regras das próximas eleições e traçando e definindo quem deve disputar o quê. Essa equação que quer eleger João em 2020, Geraldo em 2022 e que eleva o poder até 2038 pra mim contraria nossa tradição democrática”.

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