Agência Estado
BRASÍLIA Menos de uma semana depois de ter sido derrotada pelos senadores na recondução de Bernardo Figueiredo para a direção-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a presidente Dilma Rousseff decidiu trocar os articuladores do governo no Congresso. Mas manteve o cargo com o PMDB, sinal de que respeita o gigantismo do partido do vice-presidente Michel Temer. Para o lugar do líder no Senado, Romero Jucá (RR), ela chamou o senador amazonense Eduardo Braga (AM).
Ao fazer a troca de líderes, Dilma disse que pretende pôr em prática um rodízio no Senado e na Câmara. Significa que o líder Cândido Vaccarezza (PT-SP) também será trocado. As mudanças feitas pela presidente visam a tentar debelar a crise existente hoje entre o Congresso e o Palácio do Planalto, uma junção de descontentamento com falta de liberação de emendas parlamentares ao Orçamento e demora na nomeação de indicados para cargos em estatais.
Eu pretendo fazer um rodízio de líderes a partir de agora, tanto no Senado quanto na Câmara, disse a presidente ao líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). Ela o convidou para conversar ontem à tarde, quando comunicou que havia convidado Eduardo Braga para o cargo de líder. Braga, que foi governador do Amazonas por dois mandatos, é muito amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Jucá estava desgastado com a presidente. Na semana passada, cometeu dois erros que ajudaram a tirá-lo do cargo. Primeiro, informou a Dilma de que a indicação de Bernardo Figueiredo seria aprovada. Depois, retirou de pauta um projeto de interesse da presidente, o que pune empresas que pagarem salários inferiores para as mulheres nos mesmos cargos exercidos por colegas homens. Dilma queria sancionar o projeto no dia 8, Dia Internacional da Mulher.
BRASÍLIA Menos de uma semana depois de ter sido derrotada pelos senadores na recondução de Bernardo Figueiredo para a direção-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a presidente Dilma Rousseff decidiu trocar os articuladores do governo no Congresso. Mas manteve o cargo com o PMDB, sinal de que respeita o gigantismo do partido do vice-presidente Michel Temer. Para o lugar do líder no Senado, Romero Jucá (RR), ela chamou o senador amazonense Eduardo Braga (AM).
Ao fazer a troca de líderes, Dilma disse que pretende pôr em prática um rodízio no Senado e na Câmara. Significa que o líder Cândido Vaccarezza (PT-SP) também será trocado. As mudanças feitas pela presidente visam a tentar debelar a crise existente hoje entre o Congresso e o Palácio do Planalto, uma junção de descontentamento com falta de liberação de emendas parlamentares ao Orçamento e demora na nomeação de indicados para cargos em estatais.
Eu pretendo fazer um rodízio de líderes a partir de agora, tanto no Senado quanto na Câmara, disse a presidente ao líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). Ela o convidou para conversar ontem à tarde, quando comunicou que havia convidado Eduardo Braga para o cargo de líder. Braga, que foi governador do Amazonas por dois mandatos, é muito amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Jucá estava desgastado com a presidente. Na semana passada, cometeu dois erros que ajudaram a tirá-lo do cargo. Primeiro, informou a Dilma de que a indicação de Bernardo Figueiredo seria aprovada. Depois, retirou de pauta um projeto de interesse da presidente, o que pune empresas que pagarem salários inferiores para as mulheres nos mesmos cargos exercidos por colegas homens. Dilma queria sancionar o projeto no dia 8, Dia Internacional da Mulher.
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