No próximo dia 3, terá início no Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento de uma ação que pode abrir caminho para afastar Renan Calheiros da presidência do Senado. A Corte vai decidir se um réu pode ocupar cargos na linha de sucessão da Presidência da República. Na ausência do presidente Michel Temer e de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, Renan ocuparia a cadeira.
O presidente do Senado responde a oito inquéritos na Lava Jato e já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República, acusado de pagar despesas de uma filha com propinas da Construtora Mendes Júnior.
Um réu na linha de sucessão da Presidência da República foi um dos argumentos usados pelo STF para afastar o deputado cassado Eduardo Cunha da presidência da Câmara, em uma sessão ocorrida em 5 de maio. Caso os ministros considerem que os mesmos motivos se aplicam a outras autoridades na linha sucessória, bastará que Renan se torne réu na Lava Jato ou em outro escândalo para ser destituído da presidência do Senado.
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