Na reta final da campanha à presidência da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) tenta convencer o adversário Arthur Lira (PP) a apoiar sua recondução. Envolvidos dizem que Lira impôs uma condição: se quiser o PP, tem de dar espaço também ao MDB. Ao firmar a aliança com o PSL, do presidente Jair Bolsonaro, o DEM deixou de fora do bloco o PP e o MDB.
Agora, o demista precisaria reacomodar os dois partidos. À frente da articulação política de Maia está o chefe do PR, Valdemar Costa Neto, e os ex-ministros Gilberto Kassab (PSD) e Marcos Pereira (PRB).
Partiu de Valdemar a ordem para Capitão Augusto (PR-SP) deixar a disputa na Câmara contra Maia. Apesar da força dentro da bancada da bala, o policial militar teve de acatar a decisão. O PSB está incomodado com a aliança entre o PDT e o PSL de Bolsonaro. A avaliação é de que o partido fundado por Leonel Brizola põe em risco a atuação da esquerda em um momento crucial da história. (Coluna do Estadão – Andreza Matais – Coluna do Estadão)
Nenhum comentário:
Postar um comentário