Líderes ruralistas de Pernambuco prestaram ontem uma justa homenagem ao presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia. Foi em reconhecimento ao esforço dele no sentido de reduzir a importação de etanol dos Estados Unidos, algo que contrariava frontalmente a indústria canavieira nordestina e sua produção de etanol de cana. Maia atendeu aos reclamos da bancada federal pernambucana e interferiu pesadamente contra a importação de um bem de que o Brasil não está precisando. Justa foi, portanto, a homenagem que lhe foi prestada, extensiva ao fato de ter sido o principal condutor da aprovação da reforma previdenciária. Bom que tenha havido esse reconhecimento, pois brasileiro geralmente gosta de pedir mas nem sempre lembra de agradecer. Maia é o mais importante quadro político que a Câmara legou ao Brasil nos últimos cinco anos, após o fim do reinado de Eduardo Cunha. Trata-se de um liberal-conservador na legítima acepção do termo, que está concluindo um estágio na presidência da Câmara à espera de responsabilidades maiores. É bom que o país prepare quadros como ele, pois a era Lula vai ficando para trás e o governo Bolsonaro é, até agora, uma grande incógnita.
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