Ao falar, há pouco, no Fórum Nordeste 2019, em agradecimento a homenagem recebida pelo setor energético, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a reforma da Previdência mexeu em interesses num Estado caro, com salários altos recebidos por poucos. "Temos um País concentrador de renda e precisamos de reformas mais amplas, para atender a sociedade como um todo", afirmou.
Para ele, não se pode comparar a reforma previdenciária do Chile com a do Brasil. "A do Chile foi construída num regime ditatorial, enquanto no Brasil houve diálogo e democracia", afirmou.
Numa indireta ao deputado Eduardo Bolsonaro, que pregou a volta do AI-5, Maia lembrou a trajetória do pai, exilado no Chile, que foi perseguido pelo regime de exceção. "Não queremos nem pensar na volta desse tempo sombrio", afirmou, acrescentando que, como presidente da Câmara, tem mantido uma postura pautada no diálogo.
"Nós temos a consciência de que o Brasil é um país extremamente desigual. Queremos um Brasil mais justo e com melhores políticas de distribuição de renda", afirmou. Maia se posicionou a liderar um debate que possa levar o Nordeste a ter um tratamento mais igual num País de desiguais. Blog do Magno
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