O senador Antonio Carlos Junior (DEM-BA) disse nesta quarta-feira (24) que, após ser surpreendido com a inclusão do seu nome na lista de senadores beneficiados por atos secretos, buscou informações sobre o que teria ocorrido. O senador informou que havia solicitado a exoneração de uma assessora, cujo ato foi devidamente publicado no Boletim Administrativo de Pessoal.
Antonio Carlos disse que tinha a intenção de recontratar a assessora em outro cargo, com remuneração menor. Contudo, antes que o fizesse, a servidora informou-o ter sido nomeada para um cargo mais bem remunerado, na Diretoria Geral, que a colocaria à disposição do seu gabinete, o que aconteceu. Desde então a servidora presta serviço em seu gabinete.
O senador disse que após a publicação da lista dos senadores beneficiados com atos secretos, tomou conhecimento da existência de um outro ato do diretor-geral com o mesmo número do anterior. Esse ato, informou, alterava o anterior transformando a exoneração que determinara em alteração de cargo, ao mesmo tempo que transferia a lotação da servidora do seu gabinete para Diretoria Geral.
Antonio Carlos Junior frisou que a providência que tomou à época "foi absolutamente normal", ou seja, a exoneração de uma ocupante de cargo de livre provimento, que não é sua parente nem de nenhum servidor que trabalhasse com ele.
- Não havia, portanto, qualquer motivo para ocultar a sua nomeação ou exoneração. Não consigo imaginar o motivo pelo qual a administração desta Casa adotou procedimentos tão tortuosos e flagrantemente não regulamentares. Não consigo compreender por que se ocultou um ato que deveria ser tratado como qualquer outro, aliás de forma transparente, de acordo com as boas regras administrativas que exigem a plena divulgação dos atos e fatos da administração pública - disse o senador.
Antonio Carlos Junior acredita que a própria tentativa de dar celeridade total à busca da verdade tem causado contratempos, como a divulgação apressada da lista de atos não publicados, sem a devida conferência e checagem que impediriam a existência de "erros e imprecisões imperdoáveis" e que acabaram por gerar mais confusão e indignação.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse, em aparte, que os esclarecimentos de Antonio Carlos Junior foram muito importantes. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse que é muita coincidência que isso esteja acontecendo quando se tenta instalar uma CPI para investigar a Petrobras. O senador Marco Maciel (DEM-PE) manifestou solidariedade a Antonio Carlos Junior, pois conhece sua ascendência e sabe da honra com que trabalha no Senado.
Da Redação / Agência Senado
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