A provocação compõe uma espécie de combinação das oposições em torno
da necessidade de reagir ao discurso da mudança que a ala que rejeita a
reeleição do prefeito João da Costa, a Construindo um Novo Brasil,
busca dividir com o grupo. Maurício Rands prefere chamar tais mudanças
de aperfeiçoamento. Mas um dos integrantes da ala que o fez
candidato, o ex-presidente do PT Dilson Peixoto, reconhece abertamente
que o sentimento da mudança vai predominar na disputa eleitoral do
Recife, este ano, dados os altos índices de rejeição ao governo do
atual prefeito, aferidos nas consultas de intenção de voto.
Como
se vê, o discurso da mudança chegou para todos. Para os que têm
legitimidade para adotá-lo a oposição e para quem convenientemente
o acolhe, mesmo se arriscando ao desafio de combinar mudança com
continuidade, como é o caso dos petistas que defendem uma alternativa
ao prefeito. Essa turma está entrando num terreno onde a oposição busca
crescer. Encara o confronto dos que querem tirar o PT do comando do
Recife. Pobre do eleitor para entender tantas contradições e escolher o
que é e quem é, de fato, mudança para a cidade.
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