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A definição do candidato do PT para prefeito do Recife revelou a falsa democracia da cúpula do partido. A imposição de um candidato biônico – sim porque, democraticamente a base do partido decidiu por João da Costa na prévia -, mostra claramente o stalinismo ou centralismo democrático, para o qual vale a máxima: “Manda quem pode. Quem não obedece é massacrado”. E foi isso o que aconteceu com o prefeito João da Costa, submetido a um processo humilhante.
Sou opositor ao prefeito, mas entendo que ele
tem legitimidade de defender a sua gestão. Após três meses desta guerra de
vaidades petista fica a pergunta principal. E o Recife? A nossa cidade foi a principal
vítima desse processo. Recife já vinha sofrendo com uma gestão fraca. Nesse
período foi relegada à própria sorte e ficou ainda mais abandonada. O recifense
foi submetido ao monopólio da discussão político-petista, como se aqui fosse uma
“democracia” de partido único.
Daqui a um mês, a campanha eleitoral vai
estar na rua e a cidade, mais do que nunca, precisa discutir propostas, cobrar
promessas não cumpridas. O recifense precisa saber o que quer para a nossa
cidade, conhecer os projetos e escolher o melhor. Certamente o Recife que a
gente quer tem de ter segurança, gestão no trânsito, melhor atendimento nos
postos de sáude, qualidade na educação, melhor transporte público, saneamento
básico. Enfim, uma cidade bem cuidada – limpa, com calçadas organizadas, ruas
sem buracos, praças e parques conservados - e com planejamento de futuro.
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