Magno Martins
Contratada
com exclusividade por este blog, a primeira pesquisa do Instituto
Opinião, com sede em Campina Grande (PB), mostra um cenário no qual o
candidato do PSB, Paulo Câmara, em campanha desde abril, ainda não
decolou.
A
diferença de 32 pontos em favor de Armando Neto, candidato do bloco da
oposição, é muito grande, hoje, e só tende a ser reduzida quando começar
o guia eleitoral, em agosto.
O
levantamento mostra que Câmara ainda é um ilustre desconhecido e que
não há vinculação com o seu padrinho, o ex-governador Eduardo Campos.
Quando
isto ocorrer, com a chegada da propaganda eleitoral no rádio e na
televisão, o socialista tende a crescer, conforme mostra a parte da
pesquisa na qual se avalia o peso e a influência dos dois principais
cabos eleitorais no Estado – o próprio Eduardo e o ex-presidente Lula.
Lula
tem potencial para influenciar até 43% dos eleitores, enquanto Eduardo
chega a 38%, conforme o leitor pode comprovar no terceiro texto sobre o
resultado da pesquisa. É aí onde residem todas as apostas de Câmara, do
ex-governador e de todas as lideranças da Frente Popular.
Há
muito mais tempo em campanha e, portanto, com uma visibilidade bem
maior, Armando larga numa posição bastante confortável, liderando em
todas as regiões do Estado, diferente do cenário de senador.
Mesmo
tão conhecido quanto Fernando Bezerra, o ex-prefeito João Paulo,
candidato a senador na chapa de Armando, perde para FBC no Sertão do São
Francisco e no Alto Sertão, regiões em que a cara do ex-prefeito
recifense é pouco ou quase nada familiar.
A
pesquisa do Opinião, a primeira de uma série que o blog fará até o dia
das eleições, é muito ampla, abrangendo 80 municípios e ouvindo duas mil
pessoas. É o verdadeiro termômetro da realidade do cenário desta fase
preliminar da campanha no Estado.
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