‘’Nós
ganhamos a pré-campanha’’. Quem canta vitória nesse aspecto é o
candidato do PTB ao governo do Estado, Armando Monteiro Neto, em
entrevista aos jornalistas Júlia Schiafarini e Kauê Diniz, publicada na edição deste domingo, no Diario de Pernambuco. ‘’Unimos
o PT, incorporamos toda a base do partido, fechamos aliança com os
partidos trabalhistas que dão rosto, dão identidade e culminamos tudo
isso com a convenção que foi importante, não apenas pela dimensão, pelo
tamanho, mas pelo clima de unidade’’, proclama
Armando Monteiro. ‘’Todas as plenárias tiveram uma participação acima
da expectativa e mais de cinco mil sugestões tabuladas. Além disso, tem a
consolidação da aliança.’’
O
discurso otimista do senador é centrado mais na constituição da chapa
por ele encabeçada, num argumento que não deixa de dar uma alfinetada em
previsões pessimistas de seus adversários quanto a sua capacidade de
aglutinação das forças que hoje lhe dão apoio.
‘’
Nossa candidatura nasceu sob a expectativa, estimulada sobretudo por
nossos adversários, de que não conseguiríamos fechar com o PT, unir o
PT, que Lula não viria aqui, porque não tinha vindo na municipal, que
não conseguiríamos estar com o PDT’’.
SEM PADRINHOS
O
senador Armando Monteiro gosta de repetir a estocada que costuma dar
nos adversários de que ‘’nós não precisamos de padrinhos, de alguém que
nos dê as mãos para andar em Pernambuco’’, numa alusão ao candidato adversário da Frente Popular, Paulo Câmara, supostamente ‘apadrinhado’ do ex-governador Eduardo Campos.
A
afirmação serve, ao mesmo tempo, como resposta aos que indagam e cobram
a presença do ex-presidente Lula e da presidente Dilma em seu palanque.
O senador argumenta repetindo em parte o mesmo diapasão quanto ao rumo próprio no seu caminho para o Palácio do Campos das Princesas:
PODER DA MÁQUINA
‘’Nós
não precisamos de padrinhos, de alguém que nos dê as mãos para andar em
Pernambuco. Sabemos que são apoios (de Lula e Dilma) muito
valiosos para nós. Ambos têm em Pernambuco uma posição muito tranquila
de trânsito político, independente até de circunstâncias do humor
nacional ou da temperatura da política nacional, porque ambos têm o que
mostrar em Pernambuco. Mas eles têm as suas agendas e terão que cobrir o
país.''
O candidato petebista diz estar consciente do árduo caminho que percorre e está a percorrer rumo a seu objetivo. Entre
os desafios a enfrentar cita a máquina de que dispõe o adversário, que
tem as rédeas do governo do Estado. Para ele é o maior desafio:
INTIMIDAÇÃO E MEDO
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