domingo, 13 de julho de 2014

'Ganhamos a pré-campanha', proclama Armando




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‘’Nós ganhamos a pré-campanha’’. Quem canta vitória nesse aspecto é o candidato do PTB ao governo do Estado, Armando Monteiro Neto, em entrevista aos jornalistas Júlia Schiafarini e Kauê Diniz, publicada na  edição deste domingo, no Diario de Pernambuco.  ‘’Unimos o PT, incorporamos toda a base do partido, fechamos aliança com os partidos trabalhistas que dão rosto, dão identidade e culminamos tudo isso com a convenção que foi importante, não apenas pela dimensão, pelo tamanho, mas pelo clima de unidade’’,  proclama Armando Monteiro. ‘’Todas as plenárias tiveram uma participação acima da expectativa e mais de cinco mil sugestões tabuladas. Além disso, tem a consolidação da aliança.’’

O discurso otimista do senador é centrado mais na constituição da chapa por ele encabeçada, num argumento que não deixa de dar uma alfinetada em previsões pessimistas de seus adversários quanto a sua capacidade de aglutinação das forças que hoje lhe dão apoio.

‘’ Nossa candidatura nasceu sob a expectativa, estimulada sobretudo por nossos adversários, de que não conseguiríamos fechar com o PT, unir o PT, que Lula não viria aqui, porque não tinha vindo na municipal, que não conseguiríamos estar com o PDT’’.

SEM PADRINHOS

O senador Armando Monteiro gosta de repetir a estocada que costuma dar nos adversários de que ‘’nós não precisamos de padrinhos, de alguém que nos dê as mãos para andar em Pernambuco’’, numa alusão  ao candidato adversário da Frente Popular, Paulo Câmara, supostamente ‘apadrinhado’ do ex-governador Eduardo Campos.

 A afirmação serve, ao mesmo tempo, como resposta aos que indagam e cobram a presença do ex-presidente Lula e da presidente Dilma em seu palanque. O senador argumenta repetindo em parte o mesmo diapasão quanto ao rumo  próprio no seu caminho para o Palácio do Campos das Princesas:

PODER DA MÁQUINA

‘’Nós não precisamos de padrinhos, de alguém que nos dê as mãos para andar em Pernambuco. Sabemos que são apoios (de Lula e Dilma)  muito valiosos para nós. Ambos têm em Pernambuco uma posição muito tranquila de trânsito político, independente até de circunstâncias do humor nacional ou da temperatura da política nacional, porque ambos têm o que mostrar em Pernambuco. Mas eles têm as suas agendas e terão que cobrir o país.''

O candidato petebista diz estar consciente do árduo caminho que percorre e está a percorrer rumo a seu objetivo.  Entre os desafios a enfrentar cita a máquina de que dispõe o adversário, que tem as rédeas do governo do Estado. Para ele é o maior desafio:

INTIMIDAÇÃO E MEDO

‘’Evidentemente, é enfrentar uma poderosa estrutura que está aí montada. Mas ao mesmo tempo, o meu sentimento é de que o povo de Pernambuco, embora reconhecendo os méritos do governo passado, sabe da necessidade de uma alternância de grupos. Há um ambiente hoje em Pernambuco de medo, de intimidação que envolve lideranças do Estado, do interior, sentimento de retaliações. Em suma, as pessoas querem respirar um clima de maior liberdade e acho que nossa candidatura pode ser identificada como um caminho.’’

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