Uma
declaração do coordenador-geral da campanha do tucano Aécio Neves
irritou a cúpula do PSDB e o próprio candidato. Na tarde desta
segunda-feira (1º), Agripino Maia (DEM-RN) disse esperar que Aécio apoie
Marina Silva (PSB) em um eventual segundo turno contra a presidente
Dilma Rousseff (PT).
Em sua
avaliação, considerada "desastrada" e "infeliz" por pessoas próximas a
Aécio, Agripino disse que o objetivo maior da coligação do tucano é
derrotar o PT. "O
PSB tem afinidades muito antigas conosco, desde o tempo do Eduardo
Campos. O inimigo maior a ser batido é o PT. Tanto pode dar Aécio
apoiando a Marina quanto o contrário", afirmou.
Agripino telefonou para Aécio tentando se justificar e dizer que foi mal interpretado. Aécio, em contrapartida, não escondeu sua contrariedade. Após o debate promovido nesta segunda pela Folha, Uol, SBT e Joven Pan, questionado por jornalistas sobre o assunto, Aécio afirmou: "Isso não é verdade". "Eu pretendo estar no segundo turno e ganhar a eleição."
Agripino na roda
Diante da repercussão negativa de sua fala, o coordenador da campanha divulgou uma nota em que afirma que "todo o esforço que os partidos que apoiam a candidatura de Aécio se volta para levá-lo ao segundo turno e temos a convicção de que nele estaremos". "Alianças para o segundo turno serão discutidas quando o segundo turno vier", afirmou.
A fala de Agripino trouxe desconforto a Aécio, que já vem lidando com uma agenda negativa nos últimos dias, desde que apareceu em terceiro lugar nas pesquisas, quase 20 pontos percentuais atrás de Dilma e Marina, que estão empatadas.
No entorno do tucano, as críticas variaram de tom, mas não houve quem aprovasse a fala. A avaliação é que Agripino, ainda que bem intencionado, acabou agravando a sensação de que há uma crise na campanha e que Aécio já não tem mais chances de vencer a eleição.
Agripino telefonou para Aécio tentando se justificar e dizer que foi mal interpretado. Aécio, em contrapartida, não escondeu sua contrariedade. Após o debate promovido nesta segunda pela Folha, Uol, SBT e Joven Pan, questionado por jornalistas sobre o assunto, Aécio afirmou: "Isso não é verdade". "Eu pretendo estar no segundo turno e ganhar a eleição."
Agripino na roda
Diante da repercussão negativa de sua fala, o coordenador da campanha divulgou uma nota em que afirma que "todo o esforço que os partidos que apoiam a candidatura de Aécio se volta para levá-lo ao segundo turno e temos a convicção de que nele estaremos". "Alianças para o segundo turno serão discutidas quando o segundo turno vier", afirmou.
A fala de Agripino trouxe desconforto a Aécio, que já vem lidando com uma agenda negativa nos últimos dias, desde que apareceu em terceiro lugar nas pesquisas, quase 20 pontos percentuais atrás de Dilma e Marina, que estão empatadas.
No entorno do tucano, as críticas variaram de tom, mas não houve quem aprovasse a fala. A avaliação é que Agripino, ainda que bem intencionado, acabou agravando a sensação de que há uma crise na campanha e que Aécio já não tem mais chances de vencer a eleição.
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