Por Mário Flávio
Em debate que encerrou, há pouco, promovido pela Rádio Liberdade de Caruaru, Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB), que polarizam a disputa para o Governo do Estado, travaram um duelo à parte chegando a trocar farpas.
Em debate que encerrou, há pouco, promovido pela Rádio Liberdade de Caruaru, Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB), que polarizam a disputa para o Governo do Estado, travaram um duelo à parte chegando a trocar farpas.
O
candidato do PTB contestou a capacidade de Paulo em liderar e ainda
citou uma fala de Eduardo Campos sobre a presidente Dilma Rousseff (PT),
na qual ele teria citado a inexperiência dela para governar o Brasil.
Paulo rebateu e destacou os motivos de ser escolhido pelo PSB.
“Eu
tive a oportunidade de participar do governo nos últimos sete anos e
meio. Fiz parte de um modelo de gestão premiado internacionalmente.
Tivemos a oportunidade de participar de vários debates com setores da
sociedade. Tive a oportunidade de ser o escolhido por Eduardo Campos e
por mais 21 partidos”, disse.
Armando
rebateu e chamou Paulo Câmara de burocrata. “Você tem o perfil do
burocrata, mas nunca exerceu nenhuma liderança. Os últimos avanços foram
frutos de um conjunto político do qual fez parte. Eduardo escolheu um
gerente porque ele iria ter influência nas ideias, ele era o líder. A
grande questão é agora Eduardo foi e será que você terá capacidade de
governar e liderar sem ele?”, indagou.
Paulo
Câmara ainda destacou a união dos partidos. “Fui o escolhido pelo fato
de ter a capacidade de liderar o estado sob a tutela de 21 partidos.
Isso é capacidade de liderar, sim”, disse.
Ao
final, Armando destacou os desafios que Pernambuco enfrentará nos
próximos anos. “Temos o desafio de consolidar o processo de crescimento
econômico e trazer Pernambuco para um processo mais inclusivo e justo
com os pernambucanos, inclusive, com mais integração social. Não se
governa apenas com a formação e influência de padrinho, ou memórias, por
mais importantes que sejam, ou madrinhas. Pernambuco precisa de voz,
capacidade e iniciativa para promover o verdadeiro desenvolvimento que o
Estado é capaz”, finalizou.
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