O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, disse ontem (8) que a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff – comprovada por pesquisa do Datafolha – é um reflexo das “mentiras sucessivas” que ela protagonizou tanto na campanha como no início do seu segundo mandato.
“A presidente disse uma coisa durante a campanha e fez outra completamente diferente quando assumiu o governo”, disse o candidato derrotado à Presidência da República.
As promessas de campanha e as primeiras medidas tomadas no início do segundo mandato (aumento dos juros e da tarifa de energia elétrica) também são apontadas por outros líderes da oposição como o motivo da inversão na avaliação do governo Dilma.
Para o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), os brasileiros estão revoltados com o “estelionato eleitoral” praticado pela presidente.
Segundo ele, “mentiras” e “ilusões vendidas por seu marqueteiro”, João Santana, levaram a presidente Dilma a um elevado índice de rejeição.
“A presidente usou artifícios espúrios para iludir os brasileiros por meio da farsa montada pelo seu marqueteiro João Santana e agora colhe o que plantou”, disse o fundador da UDR (União Democrática Ruralista).
Em Recife, o senador e líder da bancada petista, Humberto Costa (PE), reconheceu que a presidente terá um ano difícil pela frente e para garantir a governabilidade não deve recorrer apenas aos partidos políticos da base aliada, e sim aos movimentos sociais.
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