Ilimar Franco - O Globo
O governador Pezão, o prefeito Eduardo Paes e Sérgio Cabral foram ao vice Michel Temer cumprir uma missão da presidente Dilma. Vincularam o apoio à reeleição de Temer como presidente do PMDB à governabilidade. Eles querem ganhar Temer para a tese de que ele deveria ocupar o outro lado da balança, para impedir que o presidente do Senado, Renan Calheiros, reine sozinho no Planalto.
Com o Congresso em recesso, todos os líderes da oposição, derrotada no STF, passaram a cantar, em prosa e verso, que venceram em decorrência do “fator tempo”. Um dos líderes tucanos avalia que “o governo vai sangrar até fevereiro”, pois ele não conseguirá colocar a economia em ordem. Acredita que em março a voz das ruas estará de volta. Até lá, o recesso e a decisão do STF não trariam tanto prejuízo. Esse tucano resume: “Vai parar tudo. A classe média entra de férias. O Congresso já está no recesso. E depois vem o carnaval”. Enquanto isso, devido a fatores econômicos e sociais, a oposição atravessa a rua em coro: lá vem o Brasil descendo a ladeira
Nenhum comentário:
Postar um comentário